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A TEORIA DA MENSURAÇÃO CONTÁBIL/BENEFÍCIOS FUTUROS/MENSURAÇÃO DE ATIVOS

Por:   •  8/7/2020  •  Resenha  •  1.362 Palavras (6 Páginas)  •  174 Visualizações

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RESUMO: TEORIA DA MENSURAÇÃO CONTÁBIL/BENEFÍCIOS FUTUROS/MENSURAÇÃO DE ATIVOS

O presente resume apresenta como foco a abordagem dos seguintes conteúdos: a teoria da mensuração contábil, os benefícios futuros gerados pelos ativos e a mensuração desses ativos.

A Teoria da Mensuração é uma ramificação da matemática aplicada, utilizada no processo de medição e análise de dados, oriunda dessa teoria, surgiu a Teoria da Mensuração Contábil que visa atribuir valores monetários para auxiliar no reconhecimento e evidenciação dos elementos contábeis que são dispostos nas demonstrações financeiras, de modo a propiciar aos usuários das informações uma tomada de decisão segura. Nesta perspectiva, O IASB mencionou, em parágrafo 99 do Framework for the Preparation and Presentation of Financial Statements que a mensuração é um processo para determinar os valores monetários dos elementos das demonstrações financeiras para que esses possam ser reconhecidos e registrados no balanço e na demonstração de resultados, envolvendo a seleção de base de mensuração. Devido a necessidade de estimar os elementos patrimoniais, realiza-se o registro desses elementos por meio de bases de mensuração que tenham condições de evidenciar informações econômicas, possibilitando julgamentos com mais segurança por parte dos usuários (SOUZA, 2015).

Dessa forma, existem diversas bases de mensuração que podem ser aplicadas a depender dos Pronunciamentos específicos dos itens patrimoniais, como por exemplo, a mensuração dos estoques, em sua mensuração inicial é utilizado seu valor de custo, depois fica registrado ou pelo custo ou por seu valor realizável líquido, dos dois o menor, essa forma de se mensurar estoques é visto no CPC 16 (R1). As bases de mensuração que existem são o custo histórico que é o mais usualmente adotado na preparação das demonstrações contábeis, e o valor atual que se subdivide em: valor justo, valor em uso de ativos, valor de cumprimento de passivo e custo corrente, existindo a possibilidade de utiliza-las de diversas formas de combinação, todas essas bases podem ser encontradas na Estrutura Conceitual, CPC 00 (R2) .

Com isso, o custo histórico é o valor original da transação, quanto irá ser pago ou recebido, seja referente a um ativo, passivo, receita ou despesa, a exemplo do que acontece com um ativo, temos a seguinte situação: se um carro for adquirido por R$ 80.000,00 esse é o valor a ser reconhecido, ou seja, o valor original que é seu valor de compra é o custo histórico. É notório que feito o registro inicial do elemento contábil mensurado, pode acontecer mudanças no cenário econômico que impactam diretamente no valor desse recurso controlado pela empresa, gerando assim a necessidade de modificar seu reconhecimento, ocasionado a variação do custo histórico, o atualizando como acontece na depreciação de um veículo.

É salutar que nem sempre se tem a informação base para o registro a ser realizado, devido as variações que podem vim a acontecer após a mensuração pelo custo histórico, se torna necessário empregar outras bases de mensuração. O valor atual seria essa outra base de mensuração a ser aplicada, as mensurações ao valor atual se subdividem em mais quatro bases de mensuração, que serão abordadas a seguir de maneira breve. O valor justo pode ser visto como sendo o valor do mercado, ou seja, o valor monetário recebido pela venda de um ativo ou pago pela transferência de um passivo. O valor em uso de ativos é o valor presente decorrente do uso do ativo e sua alienação final, ou seja, dos fluxos de caixa do ativo. O valor em cumprimento de passivos seria o valor presente que a entidade desembolsaria para pagar na data de hoje uma obrigação, e por fim, o custo corrente considera a data do balanço para realização dos cálculos e é quando por meio do valor de reposição do item patrimonial ele é mensurado.

Diante de todo o exposto, serão abordados a seguir, de maneira específica, a mensuração de ativos, mas se faz necessário conceituar o que seria ativos e falar um pouco sobre benefícios futuros. Ativo para a nova estrutura conceitual seria um recurso econômico presente controlado pela entidade como resultado de eventos passados. Onde um recurso econômico é um direito que tem potencial para produzir benefícios futuros. É do conceito de ativo que surge a importância do beneficio futuro para que um recurso econômico atenda a uma das três definições de ativo.

O benefício futuro é uma característica básica de reconhecimento de ativo, é gerado por ele, e pode ser descrito como sendo um resultado esperado pela entidade, possui potencial em colaborar, de forma direta ou indireta no fluxo de caixa ou equivalentes de caixa da entidade, podendo ser um agregador de valor ou diminuidor das saídas de valores. Levando em consideração o fato de que ao se pensar na vida de uma entidade, devemos pensar na continuidade dela, normalmente, sem uma data de término, o valor do ativo deve sempre considerar essa continuidade das operações da empresa, o que justifica a necessidade do ativo sempre gerar benefícios futuros. Sabido disso, passa-se a falar sobre a mensuração de ativos.

A mensuração de ativos acontece para garantir a eficácia do recurso econômico para a entidade, de maneira que, identificado o ativo, se torna necessário avalia-lo e mensurá-lo de forma clara, exata e confiável, gerando informação útil para tomada de decisão. O estudo da mensuração de ativo pode ser firmado entre os termos de custo e valor. Os métodos de mensuração podem variar em função dos diversos objetivos da contabilidade, não existe um método que respalde todos os itens patrimoniais atendendo adequadamente todas as suas finalidades. Faz-se então a divisão das bases de mensuração dos elementos do ativo em valores de entrada e de valores de saída. A mensuração de entrada pode ser expressa em função do custo histórico, custo histórico corrigido, custo corrente e custo corrente corrigido. Já a mensuração de saída pode ser expressa em função dos preços correntes de saída ou valor realizável líquido, valor de liquidação, equivalentes correntes de caixa e fluxo de caixa descontado.

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