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Por:   •  3/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.012 Palavras (5 Páginas)  •  253 Visualizações

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Analisando o texto referente a IAS 1 e A NPC 27 podemos verificar que a NPC 27 é um belo exemplo de adaptação das práticas contábeis brasileiras e não de adoção das normas internacionais, pois a NPC 27 omiti vários parágrafos existentes na IAS 7 como também adiciona alguns inexistentes e modifica o sentido de outros.

Foi feito uma pesquisa informal com os envolvidos na primeira versão da NPC 27 (citada no texto) do qual ficou entendido que quando foi feita a NPC 27 a intenção era de criar atos normativos que se aproximavam da Norma internacional e não com intenção de adotar as Normas Internacionais. Levando em consideração a pesquisa informal podemos concluir que a NPC 27 deve ser revisada.

O IAS 1 considera demonstração de fluxo de caixa como obrigatório e a demonstração de valor adicional (DVA) como suplementar, porém a NPC 27 considera o DVA como um dos componentes para um conjunto completo mas aceita a demonstração de origens e aplicações de recursos no lugar da demonstração de fluxo de caixa.

Antes da aprovação da NPC 27 já havia um grande progresso nas demonstrações das empresas brasileiras. Atualmente o balanço patrimonial é apresentado de uma forma bem clara e objetiva partindo do ativo mais liquido do ativo circulante. A demonstração de resultado e fluxo de caixa estão utilizando layout similar ao internacional. Porém, como nem tudo melhorou podemos citar as notas explicativas do qual houve pequenas melhoras mas ainda deve muito para o padrão internacional.

Abaixo segue algumas das principais diferenças da NPC 27 e o IAS 1.

  • O parágrafo 55 da NPC inclui o diferido no ativo não circulante e o parágrafo 64 menciona o grupo de Resultado de Exercícios Futuros. Como esses itens não existem com essa terminologia na Norma Internacional, historicamente eles têm gerado desconforto na explicação do que é incluído no diferido.
  • O parágrafo 61 do IAS 1 estabelece que alguns passivos devidos aos empregados e fornecedores fazem parte do capital de giro e, dessa forma, mesmo se vencerem após 12 meses devem ser classificados no passivo circulante. Esse item foi omitido na NPC, provavelmente por contrariar a Lei no 6.404/76
  • De acordo com parágrafo 70 do IAS 1, impostos diferidos, ativos ou passivos, são sempre classificados fora do circulante, enquanto que, de acordo com o parágrafo 66 da NPC, é admitida a classificação no circulante para aqueles cuja realização é provável que ocorra nos próximos 12 meses subsequentes à data do balanço

Para finalizar o assunto sobre a NPC 27 e o IAS 1, são pouquíssimas as barreiras para haja a implantação da norma internacional que no caso da IAS 1 já se encontra quase totalmente implantada devido a NPC 27.

Analisando sobre demonstração de fluxo de caixa, a norma brasileira versava sobre o assunto era a NPC 20 que obrigava a elaboração e divulgação do DOAR (Demonstração da origens e aplicação dos recursos) com algumas exceções que deveriam divulgar seus fluxos de caixa. Porém com a lei 11.638/2007, a demonstração de fluxo de caixa passou a ser obrigatória sendo assim substituindo o DOAR. Com finalidade de estabelecer regras para elaboração e demonstração de fluxos de caixa o CPC ofereceu à audiência pública o pronunciamento técnico CPC 03. O que se observa nessa minuta é que foi feito uma tradução do IAS 7, incluindo alguns aspectos específicos e exclusivos da realidade brasileira. Para esclarecer a finalidade da demonstração de fluxo de caixa vou utilizar a definição utilizada por Marques e Braga: “Em sentido amplo, a demonstração de fluxos de caixa (DFC) tem como finalidade apresentar informações sobre os fluxos das transações e eventos que afetaram o caixa da empresa ao longo de um determinado período, de uma forma organizada e estruturada por atividades, permitindo uma melhor compreensão da articulação entre as diversas demonstrações financeiras.”

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