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CONTABILIDADE AMBIENTAL

Por:   •  21/11/2016  •  Trabalho acadêmico  •  3.598 Palavras (15 Páginas)  •  445 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP

INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC

FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTABEIS

TÓPICOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL

TEMA: CONTABILIDADE AMBIENTAL

ASSIS

2016

NATÁLIA PARANDRÉ MEIRA – R.A.: B35728-2

RUBNEY LUÃ BELLONI DOS SANTOS – R.A.: B7868E-9

HELTON RODRIGO DOS SANTOS – R.A.: T21431-9

FLAVIA RIBEIRO DE OLIVEIRA – R.A.: B843IE-6

JOYCE ALINE DE SOUZA – R.A.: B911BI-3

CASSIA NERY DE SANTANA – R.A.: B7553A-7

TATYANE RODRIGUES – R.A.: A62766-9

CONTABILIDADE AMBIENTAL

Trabalho apresentado ao Curso de Graduação em Ciências Contábeis da Universidade Paulista – UNIP, sob orientação do Professor Renato Rabassi.

ASSIS

2016

RESUMO

As questões ambientais são cada dia mais presente no nosso dia a dia, e isso faz com que os contadores, empresários e a sociedade tratem a contabilidade ambiental nos sistemas de gestão e controle contábil. Com a globalização e o mercado mais competitivo, a sociedade em geral cobra cada vez que as empresas sejam mais responsáveis como o meio ambiente. E com isso elas têm um desafio maior, fazer com que o desenvolvimento econômico e a preservação do meio ambiente se integrem dentro da organização. Daí o papel fundamental da Contabilidade, fazer com que a empresa consiga manter uma gestão adequada quanto a gerenciamento e a legislação vigente no país. O presente trabalho tem como objetivo efetuar uma revisão bibliográfica sobre a temática de contabilidade ambiental focando nos conceitos aplicados a área.

1 INTRODUÇÃO         

Para Herckert (2005), “o contador é um elemento chave para a ligação entre a empresa e o meio ambiente”. Cabe a ele, criar modelos contábeis para a gestão empresarial com visão na harmonia do desenvolvimento da empresa como célula social, de forma que não prejudique a natureza, que as gerações futuras possam desfrutar com responsabilidade os benefícios dessa herança.

A alguns anos atrás as organizações não se preocupavam com assuntos relacionados ao meio ambiente, visando apenas o crescimento, evolução financeira e produtiva.

Toda empresa está inserida em um ambiente e para ter continuidade a longo prazo, as organizações devem ser capazes de atender as aspirações e necessidades da comunidade onde estão inseridas, por isso com o passar do tempo o crescimento da consciência ecológica na sociedade e no governo e a disseminação ambiental por toda a parte passou a incorporar nas organizações uma visão sobre proteção e preservação do meio ambiente. A Contabilidade, sendo um meio de informação e de comunicação entre empresa e sociedade, teve que se reformular e passou então a evidenciar, mensurar e esclarecer as medidas adotadas e os resultados alcançados nesse processo de postura ambiental, dando origem à Contabilidade Ambiental.

            Para Zanluca (2011), “contabilidade é o registro do patrimônio ambiental (bens direitos e obrigações ambientais) de determinada entidade e suas respectivas mutações – expressos monetariamente”.

A contabilidade não vai resolver os problemas ambientais, mas tem a capacidade de fornecer informações que podem ajudar na procura de soluções. A contabilidade ambiental é aplicada em todas as fases do empreendimento e suas aplicações podem ser divididas da seguinte forma: preventivas, corretivas, de remedição e proativos.

2 DESENVOLVIMENTO

Empresas que apostam no compromisso com o meio ambiente transmitem mais confiança aos usuários de seus produtos que hoje visam a sustentabilidade, refletindo em uma perspectiva de crescimento e esses cuidados ambientais deixam de ser obstáculos à atividade da empresa e tornam-se a garantia de que se firmará no mercado com maiores oportunidades de negócios, sendo uma vantagem competitiva.

Diante disso a Contabilidade reorganizou-se e passou a adotar assuntos desse porte em seus relatórios, propondo as empresas recomendações no sentido que as companhias tornem publico os efeitos de sua interação com o meio ambiente, através de Balanço Social, prestando informações atualizadas sobre mutações patrimoniais no ambiente social, não se limitando a questões de ordem monetária, avançando para assuntos do meio ambiente.

Pode ser através de Ativos Ambientais, que são bens da empresa que visam preservação e recuperação ambiental como:

  • Estoques: Insumos antipoluentes para inserção no processo operacional (reduz ou elimina emissão de resíduos)
  • Imobilizado: Investimentos realizados em tecnologias antipoluentes (maquinários, equipamentos e instalações)

Ou Passivos Ambientais que é formado pelas obrigações contraídas de curto e longo prazo que exigirão em algum momento entrega de ativos, em virtude de ocorrências que envolveram a instituição com o meio ambiente e que acarretaram algum tipo de dano ambiental, extinguindo ou amenizando esse dano à área ambiental. Exemplos:

  • Montante de obrigações assumidas pela empresa para recuperação de áreas degradadas ou contaminadas como empréstimos de instituições financeiras e para pagamentos de penalidades ou multas decorrentes de infrações à legislação ambiental.
  • Reservas para contingências constituídas com base em probabilidade de ocorrência de perdas patrimoniais provocadas por eventos de natureza ambiental
  • Aumento do capital através de acionistas com destinação exclusiva para investimentos em meio ambiente ou para pagamento de um passivo ambiental;

Observa-se que os passivos ambientais, passam a refletir uma visão mista de acordo com alguns usuários finais. Isso porque as empresas que possuem altos números provisionados com esse tipo de despesa transmitem a ideia que agridem significativamente o meio ambiente e dessa forma, tem que pagar altas quantias a título de indenização de terceiros e multas para recuperação de áreas danificadas, não sendo atrativas no mercado por conta de riscos que podem gerar. Em países mais desenvolvidos evitam-se até conceder créditos a empresas nessa situação de risco ao meio ambiente. Porem analisando-se pelo lado positivo isso significa que a empresa investe em estudos e recursos para se amenizar esse impacto causado ao meio ambiente, refletindo na sociedade. Atualmente usa-se também os ativos/passivos ambientais em processos de fusão, cisão, incorporação, venda e privatização fazendo parte da analise para determinar o valor econômico da empresa.

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