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CONTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIAL: RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA E O PAPEL DO CONTADOR

Por:   •  20/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  4.368 Palavras (18 Páginas)  •  829 Visualizações

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SUMÁRIO[pic 1]

1        INTRODUÇÃO        

2        RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA        

3        LESGISLAÇÃO APLICADA À RESPONSABILIDADE SOCIAL        

4        TENDENCIAS DA ERA DA RESPONSABILIDADE E O PAPEL DO   CONTADOR        

5        BALANÇO SOCIAL E SUAS METODOLOGIAS        

6        ESTUDO DE CASO        

7        CONCLUSÃO        

BIBLIOGRAFIA        

REFERÊNCIAS        


  1. INTRODUÇÃO

Devido à crescente importância dada à responsabilidade social dentro das entidades econômicas, surge cada vez mais a necessidade de elaborar e apresentar informações sobre as atividades ligadas à essa responsabilidade. Essas informações agrupam aspectos sociais, éticos, ambientais, e ainda diversas denominações da Contabilidade Social.

A Contabilidade Social não só busca medir resultados da empresa em relação à finanças, mas também toma o recurso humano como um ser que sente e que tem necessidades a satisfazer. Ela aparece como a necessidade da empresa de contar com certas informações para a tomada de decisões com relação à gestão social, medindo o impacto da mesma na sociedade. 

Sendo assim, o objetivo geral deste trabalho é identificar a importância do papel do contador e da contabilidade na responsabilidade social das entidades econômicas e a influência que a mesma exerce dentro e fora da empresa, ou seja, relatar o considerável crescimento da responsabilidade social corporativa nas empresas e na sociedade.

Primeiro, será abordado o conceito de Responsabilidade Social Corporativa. Segundo, será descrita a legislação aplicada à Responsabilidade Social e a sua aplicação e prática dentro das entidades econômicas. Depois, será descrita a tendência dessa nova fase do mercado, onde a importância da contabilidade social cresce cada vez mais. Por último, será identificado e caracterizado o Balanço Social, principal ferramenta para uma boa gestão social dentro de uma empresa, e também será descrito o estudo de caso, que foi baseado no incentivo fiscal oferecido pela Prefeitura de Belo Horizonte às empresas que patrocinarem projetos culturais dentro da cidade.


  1. RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA

A responsabilidade social corporativa surgiu no ambiente empresarial em meados da década de 1980, a partir da necessidade de uma mudança de atitudes do setor privado, uma vez que este se aproveitava do descaso do governo com o meio ambiente e assim fazia de práticas abusivas contra o mesmo e da mesma forma prejudicava os seus consumidores.

Commodaro et al (2011, p. 11) aponta que este cenário só foi mudar com o surgimento do Wellfare State, ou Estado do Bem-Estar Social, idealizado pelo economista inglês John Maynard Keynes.

Commodaro et al define a responsabilidade social corporativa como

a forma de gestão que se caracteriza pela relação ética e transparente da empresa com todos os públicos com os quais se relacionam e pelo estabelecimento de metas empresariais compatíveis com o desenvolvimento sustentável da sociedade, preservando recursos ambientais e culturais para as gerações futuras, respeitando a diversidade e promovendo a redução das desigualdades sociais.(COMMODARO et al, 2011,p 11-12)

Responsabilidade social também pode ser definida como sinônimo de solidariedade. Nesse caso, é possível afirmar que todas as empresas a praticam, direta ou indiretamente, por mais que seu objetivo econômico não esteja voltado para a área social.

Isto pode ser exemplificado pelo art. 1.052 do Código Civil, que indica que “Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social”. Dessa forma, ao firmar o compromisso da sociedade empresária por meio do contrato social, seus sócios afirmam também a divisão da responsabilidade dos atos da mesma, de forma solidária sem prejudicar ou beneficiar um ou outro.

No Brasil, apesar de o Governo ter consciência de que é preciso fazer algo pelo âmbito social e do meio ambiente, suas ações são de certa forma, insuficientes. Isto acarretou no surgimento da Era da Responsabilidade, onde não só o Governo fica responsável por essas questões, como também é responsabilidade de todos fazerem suas partes para que se tenha uma qualidade de vida melhor.

Essa nova consciência trazida pela a Era da Responsabilidade deu condição para que o boom das empresas do Terceiro Setor, que possuem caráter social, acontecesse por se tratarem de organizações sem fins lucrativos que visam benefícios coletivos formando, portanto, um elo entre o Estado e o mercado.

A obrigação da empresa não se estende somente em auferir lucro, mas seus resultados econômicos devem estar relacionados ao seu desempenho social. Este, por sua vez, é evidenciado de forma que a atividade da empresa gere renda e manutenção desta (empregos), contribuição para a formação profissional e também na qualidade dos bens e serviços oferecidos.  

A responsabilidade social corporativa tem como objetivo a satisfação das expectativas de forma a construir relações de confiança, reger suas relações por meio de conduta incentivando e adotando parcerias que agreguem valor mutuamente, permitindo que as tomadas de decisões empresariais sejam econômicas, ambientais e sociais.

Entretanto, muitas empresas utilizam a imagem positiva que construíram por meio das práticas de responsabilidade social somente com a intenção de promover sua imagem, de forma que a responsabilidade social virou uma forma de marketing da empresa, pois ela integra os fins econômicos com o social para a capitação de novos consumidores.

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