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Comparação Entre Dois Importantes Indicadores do Nível Geral de Preços: IGP-M e IPCA

Por:   •  16/5/2020  •  Trabalho acadêmico  •  697 Palavras (3 Páginas)  •  183 Visualizações

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Matriz de Trabalho Substitutivo

Elaborado por: -

Disciplina: Controladoria

Turma: 3

Introdução

O assessment em questão tratará três tópicos, sendo eles:

  1. Uma comparação entre dois importantes indicadores do nível geral de preços: IGP-M e IPCA;
  2. A correlação entre a taxa básica de juros e a taxa de câmbio R$/US$ nas últimas décadas;
  3. Crescimento do market share comparado a crescimento do mercado;

Desenvolvimento

  1. IGP-M vs IPCA

É interessante primeiramente categorizar a taxa de inflação como o aumento no nível de preços. Ou seja, é a média do crescimento dos preços de um conjunto de bens e serviços em um determinado período.

Sendo assim, é possível aferir essa taxa a partir de indicadores que criam a mensuração dessa taxa a partir de seus respectivos conceitos, dentre os mais conhecido, temos o IPCA e IGP-M.

O ICPA, ou Índice de Preços ao Consumidor Amplo, o popular IPCA, calculado pelo IBGE, é o mais famoso deles, aferindo a variação de preços dos 400 itens mais consumidos por famílias com renda mensal entre 1 e 40 salários mínimos, de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Vitória, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Brasília, Goiânia e Campo Grande – as principais capitais do Brasil, e é índice oficial que o COPOM (Comitê de Política Monetária) utiliza como parâmetro de atualização monetária para o país este ano e o próximo (Metas de Inflação), como colocado pelo IBGE.

O IGP-M, ou Índice Geral de Preços do Mercado, por outro lado, é calculado pela FGV, e observa preços no atacado para produtores (60% do índice) e no varejo para consumidores (30%) e construção civil (10%), sendo a principal referência para o reajuste de alugueis e tarifas públicas, como energia elétrica. Fundos imobiliários também remuneram com base no índice.

  1. Taxa Básica de Juros vs Variação Cambial US$ nas últimas décadas

Incialmente contextualizando, enquanto a taxa de juros pode ser considerada a variação do preço do dinheiro na linha do tempo, taxa de câmbio é o preço da moeda estrangeira em moeda nacional. Sendo assim, a valorização do câmbio significa a desvalorização da moeda estrangeira em termos da moeda nacional, é o mesmo que a moeda nacional se valorizar em relação à moeda estrangeira.

O que é observado nessa situação é que as variações, da relação de preço entre a moeda nacional estrangeira afeta diretamente as alterações de preço final para o consumidor, dado que os artigos estrangeiros ficaram mais baratos em reais ou, em outros termos, as importações estão mais em conta, O contrário também é verdadeiro. Se a taxa de câmbio se eleva, há necessidade de mais reais para adquirir a mesma quantidade de dólares. Assim, as importações se tornam mais caras.

Assim, como explicado pelo relatório da DIEESE, em ambos os casos, os reflexos nas exportações são contrários. Se o dólar se desvalorizar (a moeda nacional se valorizar), as importações ficam mais baratas, mas as exportações ficam mais caras. Os produtos brasileiros, em dólar, ficam mais caros. As valorizações cambiais atrapalham as exportações. Por outro lado, se o dólar se valorizar (a moeda nacional se desvalorizar), as importações ficam mais caras, mas as exportações mais baratas. Os produtos brasileiros, em dólar, ficam mais baratos. As desvalorizações cambiais favorecem as exportações.

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