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Cultura e Responsabilidade Social

Por:   •  14/5/2017  •  Dissertação  •  3.940 Palavras (16 Páginas)  •  269 Visualizações

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UNIVERDIDADE DE FRANCA

FORUM

MOISÉS ALVES DOS SANTOS                                                                                                      

                                                                                                             FRANCA

2017

CIÊNCIA E SENSO COMUM

Vou começar falando de “um” dos maiores placebos da história, as previsões astrais. Você consulta seu astrólogo favorito, ele faz uma previsão magnífica para seu signo, apesar de também fazer umas previsões nada agradáveis.

E tcharam, ele acerta! Que surpreendente, não é.

Ele acerta, e as coisas maravilhosas que ele previu realmente aconteceram, que surpreendente não - nem tanto, você esqueceu que ele também previu que coisas desagradáveis também iriam acontecer. Mas se lembrou e optou por apenas as boas, calma, você não é louco, apenas está fadado a não questionar. Nosso cérebro é uma máquina surpreendente, e que infelizmente nos prega peças, se não estivermos prontos a lidar e saber contorná-las.

A questão do horóscopo pode ser explicada por dois mecanismos psicológicos universais, o viés de confirmação e o viés de retrospectiva.

O viés de confirmação se dá pela nossa tendência de preferir informações que combinem com nossas convicções, ou sobre o que temos conhecimento. Ou seja, preferimos aquilo que queremos que aconteça.

Já com o viés de retrospectiva somos coagidos a lembrar com mais facilidade dos acertos do que dos erros. Se o astrólogo prever que você irá viajar nas próximas semanas e isso realmente ocorrer, você vai lembrar que ele estava certo a respeito, e certamente vai esquecer que ele também havia previsto uma promoção no trabalho, uma briga familiar, um reencontro com amigos, mas que de fato não ocorreram, conforme a previsão. Isso ocorre, pois os indivíduos encaixam suas vidas nas previsões astrológicas, e não o contrário.

Isso também acontece em outros aspectos de nossa vida. Você certamente se lembra mais das cantadas correspondidas, que falou para as gatas, e não das que resultaram em tapas na cara.

Portanto, você acredita no que lhe convém, independente da veracidade.

O senso comum não passa de comodismo, preguiça intelectual, ele é mais extenso que a ciência, pois a ciência apesar de poder ser comprovada, com fatos verídicos e concretos, é limitada, já o senso comum parte para a imaginação, e esse campo é ilimitado.

             “O primeiro pecado da humanidade foi a fé: a primeira

virtude foi a dúvida.”

Carl Sagan

EMILE DURKHEIM

FUNCIONALISMO

Funcionalismo focaliza uma estabilidade Societal. Se algo acontece para transtornar a ordem e o fluxo do sistema, a sociedade deve se ajustar para entrar em um estado consistente. De acordo com Durkheim, a sociedade deve ser avaliada e relatada em termos de funções. A sociedade é um sistema de partes recíprocas onde nenhuma parte pode funcionar sem o apoio da outra. Estas partes tecem toda a sociedade, se uma parte muda ,ela tem uma influência íntegra com o todo da sociedade.

Um exemplo é o Estado que oferece educação pública para as crianças. A família das crianças pagam impostos, que o estado usa para a educação (mesmo sendo uma parcela ínfima), as crianças que aprendem com a educação pública passam a se tornar cidadãos cumpridores da lei e trabalhadores, que pagam impostos para apoiar o Estado.

Voltando ao exemplo. O Estado disponibiliza educação pública para crianças. Mas uma suspensão ou descontrole no sistema ocorre – talvez é medíocre, e as crianças abandonam e se tornam delinquentes. O sistema se adapta para melhorar a educação e tenta reerguer (através da prisão ou outros meios) os delinquentes para que eles se tornem cidadãos cumpridores da lei e contribuintes.

Durkheim, realmente enxerga o crime e o comportamento delinquente como uma ocorrência normal e necessária no sistema social. Ele apontou que o crime levou condutas da sociedades sobre o crime. Essas condutas compartilhadas foram usadas para gerar consensos comuns do que os sujeitos sentiam ser normas dignas de decentes pelas quais permanecer. Essas diretrizes e conceitos comuns levaram a fronteiras e normas para a sociedade.

ANOMIA

A anomia baseia-se praticamente na condição de sustentabilidade resultante de uma descontinuação de padrões e valores ou de uma falta de intuito ou princípios.

A expressão foi apresentada pelo sociólogo francês (Emile Durkhesin), em seu ensaio sobre suicídio. Ele acredita que um modelo de suicídio originou-se da quebra dos padrões sociais necessários para regular o comportamento. Quando um sistema social está em estado de anomia, valores e significados não se desenvolveram. Com isso nossa sociedade produz, em vários de seus membros, estados psicológicos caracterizados por uma percepção de futilidade, falta de propósito e vazio emocional e desespero. Empenhar-se é considerado inútil, não há um conceito aceitável do que é almejável.

Robert K. Merton estudou as causas da anomia, encontrando-a mais graves em pessoas que não chegam em um consenso aceitável de alcançar seus objetivos particulares.

Os objetivos podem se tornar tão indispensáveis que, se os meios estabelecidos – ou seja- os meios admissíveis de acordo com os padrões da sociedade falharem, mais ilícitos poderiam ser usados. Maior interesse em fins ao invés de meios cria um estresse que leva a uma quebra na estrutura regulatória, caracterizando uma anomia.

Se por questão, uma sociedade incitar seus integrantes a obterem riquezas e ainda assim lhes oferecessem meios inadequados para fazê-lo, a aflição causaria muitas pessoas a violarem as normas. As únicas filiais reguladoras seriam a vontade de vantagem pessoal e temor da repreensão. A conduta civil seria, portanto, inesperado. Merton, estabeleceu continuidade de réplica à anomia que alterou aceitação a revolução social, ritualismo, retiro, e, finalmente, rebelião. Delinquência, crime e suicídio são muitas vezes condutas a anomia.

Apesar de o conceito de anomia de Durkheim se atribuir a uma condição de alusiva incorrência de uma sociedade ou grupo social, outros escritores usaram o termo para se referir à situações dos sujeitos. Nessa aplicação psicológica, anomia significa a situação emocional do indivíduo, que carece de padrões ou definições de prosperidade ou dever e recusou ligações sociais. Os sujeitos nesse caso pode considerar que os orientadores da sociedade são banais às suas insuficiências, que a comunidade incerta e caótica, e que os propósitos não estão sendo cumpridos. Portanto, podem enxergam uma banalidade e princípios que os tornam indiferentes aos demais aliados.

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