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Custeio Variavel

Por:   •  23/9/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.360 Palavras (6 Páginas)  •  925 Visualizações

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Sumário

1. INTRODUÇÃO        

2. CUSTEIO POR ABSORÇÃO        

2.1. Onde terminam os custos de produção        

3. CUSTEIO VARIÁVEL        

3.1. Vantagens e desvantagens do custeio variável        

3.2. Razões do não uso do custeio variável nos balanços        

3.3. ABC e Custeio Variável        

4. CONCLUSÃO        

5. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS        


1. INTRODUÇÃO

Alguns materiais de consumo industrial precisam ser tratados como custo na proporção de sua utilização; mas, por consistirem em valores pequenos, costumam ser englobados e considerados como custo no período de sua aquisição, simplificando o procedimento por se evitar seu controle e baixa por diversos períodos. É necessário lembrar, entretanto, que a soma de diversos itens irrelevantes pode ser material, e, nesse caso, um tratamento mais rigoroso precisa ser utilizado.

Para a contabilidade de custos essas informações servirão de suporte às tomadas de decisões dos gestores. Sendo assim existem dois Métodos de Custeio: Por Absorção e Por Variáveis.


2. CUSTEIO POR ABSORÇÃO

Para Koliver (2000, apud MOURA, 2005, p.130), o custeio por absorção se caracteriza pela apropriação de todos os custos do ciclo operacional interno aos portadores finais dos custos. Em outras palavras, resulta na apropriação de todos os custos das funções de fabricação, administração e vendas dos bens e serviços produzidos, sejam eles diretos ou indiretos. Segundo Martins (2003), custeio por absorção é o método derivado da aplicação dos princípios de contabilidade geralmente aceitos. Consiste na apropriação de todos os custos de produção aos bens elaborados, e só os de produção; todos os gastos relativos ao esforço de produção são distribuídos para todos os produtos ou serviços feitos.

Pode-se considerar que o custeio por absorção como o método de custeio em que são apropriados todos os custos de fabricação, sejam eles diretos ou indiretos, fixos ou variáveis.

2.1. Onde terminam os custos de produção

Para Martins (2003), é bastante fácil a visualização de onde começam os custos de produção, mas nem sempre é da mesma maneira simples a verificação de onde eles terminam. É relativamente comum a existência de problemas de separação entre custos e despesas de venda. A regra é simples, bastando definir-se o momento em que o produto está pronto para a venda. Até aí, todos os gastos são custos. A partir desse momento, despesas. Por exemplo, os gastos com embalagens podem tanto estar numa categoria como noutra, dependendo de sua aplicação; quando um produto é colocado para venda tanto a granel quanto em pequenas quantidades, seu custo terminou quando do término de sua produção. Como a embalagem só é aplicada após as vendas, deve ser tratada como despesa. Isso implica a contabilização do estoque de produtos acabados sem a embalagem, e esta é ativada num estoque à parte.

Se, por outro lado, os produtos já são colocados à venda embalados de forma diferente, então seu custo total inclui o de seu acondicionamento, ficando ativados por esse montante. 


3. CUSTEIO VARIÁVEL

Para Koliver (2000, apud MOURA, 2005, p.130), o custeio variável está alicerçado na apropriação de todos os custos variáveis – diretos ou indiretos – aos portadores finais dos custos, fundamentado, na relação entre esses e o grau de ocupação da entidade. Segundo Martins, Custeio Variável, só são alocados aos produtos os custos variáveis, ficando os fixos separados e considerados como despesas do período, indo diretamente para o Resultado; para os estoques só vão, como conseqüência, custos variáveis.

No custeio variável somente são apropriados como custos de fabricação os custos variáveis, sejam eles diretos ou indiretos.

3.1. Vantagens e desvantagens do custeio variável

Para Moura (2005), as vantagens proporcionadas pelo custeio variável são

basicamente com relação à produção de informações para a tomada de decisão. Do custeio variável extrai-se a margem de contribuição, que é a diferença entre o preço de venda e o custo do produto. Essa margem é utilizada para responder a vários questionamentos importantes dentro do processo decisório. Outra vantagem do custeio variável é a não adoção de critérios de rateio para apropriação dos custos fixos, já que esses são considerados como despesas do período.

Ainda segundo Moura (2005), as desvantagens proporcionadas pelo custeio variável são bem aplicadas em problemas cujas soluções são de curto alcance no tempo. Para obter soluções de longo prazo, normalmente as informações do custeio variável não são recomendadas. O trabalho de análise das despesas e custos em fixos e variáveis é dispendioso e demorado. Sempre deverão ser feitos estudos de custos x benefícios. Outra desvantagem é que os resultados do custeio variável não são aceitos para a preparação de demonstrações contábeis de uso externo.

3.2. Razões do não uso do custeio variável nos balanços

Segundo Martins (2003), o Custeio Variável de fato fere os Princípios Contábeis, principalmente o Regime de Competência e a Confrontação. Devemos apropriar as receitas e delas deduzir todos os sacrifícios envolvidos para sua obtenção. Ora, se produzimos hoje, incorremos hoje em custos que são sacrifícios para a obtenção das receitas derivadas das vendas dos produtos feitos, e essas vendas poderão em parte vir amanhã. Não seria, dentro desse raciocínio, muito correto jogar todos os custos fixos contra as vendas de hoje, se parte dos produtos feitos só será vendida amanhã; deve então também ficar para amanhã uma parcela dos custos, quer variáveis, quer fixos, relativos a tais produtos.

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