TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Custo de Fontes Específicas de Capital a Longo Prazo

Pesquisas Acadêmicas: Custo de Fontes Específicas de Capital a Longo Prazo. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  22/10/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.676 Palavras (7 Páginas)  •  372 Visualizações

Página 1 de 7

CUSTO DE CAPITAL

1. Introdução

1.1. Conceito: é a taxa de retorno que uma empresa precisa obter sobre seus investimentos para manter inalterado o valor de mercado de suas ações.

1.2. Risco: suposição básica de que o risco (fixo) não é afetado pela aceitação e financiamento de projetos.

1.2.1. Risco do Negócio: incapacidade da empresa cobrir os custos operacionais

1.2.2. Risco Financeiro: incapacidade da empresa cumprir com os compromissos financeiros exigidos.

1.3. Impostos: custo de capital deve ser medido em bases após o imposto de renda. Ajuste fiscal para custo do empréstimo.

1.4. Risco e custos financeiros: custo de cada fonte específica de capital - kj, depende do custo livre de risco do tipo de fundos - rj, do risco do negócio - bp, e do risco financeiro - fp, da empresa

kj = rj + bp + fp

1.5. Utilização do custo de capital combinado, refletindo o inter-relacionamento das atividades financeiras, ao invés do custo de fonte específica de fundos, ou seja, utilização do custo médio ponderado para financiar o dispêndio.

2. Custo de Fontes Específicas de Capital a Longo Prazo

2.1. Custo da Dívida de Longo Prazo: é o custo hoje, após IR, de levantar recursos através de emissão e venda de títulos de dívida

2.1.1. Recebimentos líquidos: fundos realmente recebidos, após deduzidos os custos de colocação

2.1.2. Cálculo dos custos do empréstimo antes do IR - kd

2.1.2.1. Usando cotações de custo: quando o recebimento líquido da venda do título é igual ao seu valor nominal, o custo é igual a taxa de juros do cupom

2.1.2.2. Calculando o custo exato - através da TIR

2.1.2.3. Calculando o custo aproximado

2.1.2.4. Exemplo:

- valor nominal do título (VN): R$ 1.000,00

- prazo (n): 20 anos

- taxa de juros do cupom (J): 9% ao ano

- recebimento líquido (Nd): R$ 960,00

- alíquota do IR (T): 40%

a) Calculando o custo exato - através da TIR

- futuro fluxo de caixa do título descontado a taxa de juros do cupom - 9%, resultará em seu valor nominal, ou seja, VP = R$ 1.000

- valor presente descontado a taxa de 10%

VP = R$ 90 x FJVPA(10%,20) + R$ 1.000 x FJVP(10%,20)

VP = R$ 90 x 8,514 + R$ 1.000 x 0,149 → VP = R$ 915,26

- Como o recebimento líquido é R$ 960, a TIR está entre 9% e 10%, pois o VPL10%,20 = R$ -44,74 e o VPL9%,20 = R$ 40,00. Interpolando:

10% = -44,74

9% = 40,00 → X = (-44,74 x 1) ÷ -84,74 = 0,53

1% -84,74

Portanto, a TIR = custo exato do empréstimo, é 10 - 0,53 = 9,47%

b) Calculando o custo aproximado

= 9,4%

2.1.3. Custo do empréstimo após IR - ki = kd (1 - T)

a) Calculando o custo após o IR: ki = 9,4 (1 - 0,40) = 5,64%

2.2. Custo da Ação Preferencial - kp

kp =

a) Exemplo:

- valor nominal, R$ 87

- custo da emissão, R$ 5

- ações preferenciais de 10%, significando dividendo preferencial (Dp): R$ 8,70

- recebimento líquido da venda da ação (Np): R$ 82,00

= 10,6%

2.3. Custo da Ação Ordinária - ks

2.3.1. É a taxa pela qual os investidores descontam os dividendos esperados para determinar o valor de suas ações

2.3.2. Técnicas para medir o custo da ação ordinária

2.3.2.1. Modelo de Avaliação com Crescimento Constante: valor presente de todos os dividendos futuros previstos num horizonte infinito de tempo

Po = preço corrente da ação ordinária

D1 = dividendo por ação esperado no ano 1

g = taxa anual de crescimento constante dos dividendos

Exemplo:

Po = R$ 50,00

D1 = R$ 4,00

Dividendos: 1994 R$ 3,80

1993 R$ 3,62

1992 R$ 3,47

1991 R$ 3,33

1990 R$ 3,12

1989 R$ 2,97

Calculando g: 3,80/2,97 = 1,279 → FJVF mais próximo a 1,279 em 5 anos é o de 5% (1,276)

2.3.2.2. Modelo de Formação de Preços de Ativos de Capital (CAPM)

2.3.2.3. Comparação entre as técnicas CAPM e Crescimento Constante

2.4. Custo dos lucros retidos - kr

É igual ao custo de uma emissão adicional de ações ordinárias inteiramente subscrita, ou seja, kr = ks

2.5. Custo de Novas Emissões de Ações Ordinárias - Kn

É determinado após considerar o deságio e os custos de colocação/subscrição

onde Nn = recebimento líquido venda ação após deságio e custos de colocação

onde f = percentual de redução do preço corrente de mercado da ação

Exemplo: considerando os mesmos dados do exemplo em 2.3.2.1., mais

...

Baixar como (para membros premium)  txt (12.2 Kb)  
Continuar por mais 6 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com