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Escola Superior de Negócios e Empreendedorismo de Chibuto

Por:   •  26/2/2020  •  Trabalho acadêmico  •  2.082 Palavras (9 Páginas)  •  679 Visualizações

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[pic 1]UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE

Escola Superior de Negócios e Empreendedorismo de Chibuto – ESNEC

CURSOS - TRONCO COMUM

2º ANO                                                        2º SEMESTRE                       ANO LECTIVO DE 2019

        CONTABILIDADE FINANCEIRA II

        

                                          Tema: Trabalho de Fim de Exercício

Consideram-se operações de fim exercício todos os registos contabilísticos não correntes com vista ao apuramento de resultados, elaboração do balanço, demonstração de resultados e demais peças contabilísticas ou extra- contabilísticas. Neste sentido as operações de fim de exercício deverão ser elaboradas segundo duas ópticas distintas:

  • A primeira respeitante a sequência das operações a registar ou a efectuar;
  • A segunda relativa aos mapas a elaborar: demonstrações de resultados, balanço e anexos.

No que se refere à primeira óptica, as operações de fim do exercício tem como ponto de partida os elementos fornecidos pelo Balancete de Verificação do Razão de 31 de Dezembro de cada exercício e pela inventariação do património da empresa. Relativamente aos mapas das demonstrações financeiras e económicas, a sua elaboração é processada a partir dos elementos pelos razões auxiliares e nalguns casos pelas razões gerais - de contas de 2˚ grau, recorrendo, quando possível as contas do 3˚ grau.

ELEMENTOS A CONSIDERAR NO TRABALHO DE FIM DE EXERCICIO

  1. Inventário Anual

 A inventariação patrimonial tem em vista apurar (determinar) se o valor contabilístico exibido pelas contas coincide com o valor real dos bens, dos direitos e das obrigações da empresa inventário geral. Em regra, o inventário geral é obtido pela reunião de diversos inventários parciais (inventário das disponibilidades, dos débitos, dos créditos, das existências, das imobilizações, etc.).

  1. Regularização de Contas

Os registos de regularização têm o objectivo de restituir às contas, os saldos contabilísticos correctos, em obediência aos sãos princípios da contabilidade. Os elementos de partida são os constantes do balancete de verificação de 31 de Dezembro. Os lançamentos de regularização mais comuns são os resultantes de:

  • Ocorrência de falhas na conta Caixa; diferenças nas contas bancárias, quebras ou sobras de stocks, etc.
  •  Registo de despesas ou receitas ocorridas no exercício, mas que são custos ou proveitos imputáveis ao exercício seguinte (ex: juros antecipados, prémios de seguro pagos antecipadamente, etc); Serviços e fornecimentos (água, electricidade, telefones, telex, etc), imputáveis ao exercício, mas que ainda não foram pagos.
  • Movimento de provisões (constituição, reforço ou reposição).
  • Amortizações e reintegrações do exercício.
  • Rectificação das existências quando a empresa utiliza o sistema de inventário intermitente.
  • Estimativa para imposto sobre o rendimento (IRPC).

Constatadas as diferenças entre os dados fornecidos pelo inventário e pelo balancete de verificação e efectuados os lançamentos de regularização no Diário e no Razão, elabora-se um novo balancete, o chamado balancete Rectificado, a partir do qual far-se-á os lançamentos de apuramento de resultados.

3. Balancete Rectificado

 Após a regularização das contas é necessário elaborar um balancete para verificar se os registos efectuados na razão estão em conformidade (Total do débito = Total de Crédito e Saldo devedor e credor, devem ser respectivamente iguais). Este balancete designa-se por Rectificado ou de Inventário, em virtude dos valores que as contas apresentam, coincidirem com os de inventário.

4. Apuramento de Resultados

4.1. Apuramento de resultados correntes

Obtido o balancete rectificado procede-se a transferência dos saldos das contas de custos e proveitos (contas das classes 6 e 7) para a conta de resultados do exercício (classe 8), com objectivo de apurar o resultado obtido nas operações correntes.

O lançamento de apuramento de resultados tem por finalidade transferir para as contas principais os saldos evidenciados pelas contas subsidiárias (designadamente contas de perdas e de ganhos), com vista à determinação dos resultados líquidos da empresa. Pode-se dizer que os lançamentos de resultados permitem atingir simultaneamente dois objectivos, a saber:

  • Agrupar nas contas principais, os factores positivos e negativos do rédito, resultando daí o seu valor;
  • Fechar as contas de custos e proveitos, visto que ficarão com saldo nulo após a transferência dos seus saldos para a conta principal.

Representação esquemática das etapas de determinação dos resultados

1. Apuramento do resultado operacional

8.1 Resultados operacionais[pic 2][pic 3]

Contas 6.1 a 6.8                                                        Contas 7.1 a 7.6[pic 4][pic 5]

                [pic 6][pic 7]

            Sd    prejuízo operacional          Ou              Sc Lucro operacional          [pic 8]

2. Apuramento do resultado financeiro

8.2 Resultados financeiros[pic 9][pic 10]

       6.9                                                        7.8[pic 11][pic 12][pic 13][pic 14]

Sd         (1)                                (2) Sc[pic 15][pic 16]

Sd Prejuízo financeiro                         Ou                     Sc Lucro financeiro        

Legenda

(1)        Transferência das perdas financeiras (saldo devedor das conta 6.9)

(2)        Transferência dos ganhos financeiros (saldo credores da conta 7.8)

3. Apuramento do resultado corrente

Trata-se de uma conta opcional, na medida em que o PGC prevê a não utilização da conta 8.3 Resultados correntes, deixando essa utilização ao critério da empresa. Ao optar pelo seu uso teremos:

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