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Fluxo de caixa como ferramenta de gestao para micro e pequenas empresas

Por:   •  17/3/2017  •  Artigo  •  3.087 Palavras (13 Páginas)  •  410 Visualizações

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LUCELIA GOMES DE SOUZA

FLUXO DE CAIXA COMO FERRAMENTA DE GESTÃO PARAMICRO E PEQUENAS EMPRESAS


FLUXO DE CAIXA COMO FERRAMENTA DE GESTÃO PARA MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

MISSENA, Jéssica H C Missena[1]

SOUZA, Lucélia Gomes

SASAKI, Viviane Carvalho

RESUMO

O demonstrativo do fluxo de caixa auxilia na gestão financeira de acordo com a necessidade da empresa, como o caixa tem influência direta com a capacidade de pagamento e resultados das empresas, o tema que será abordado neste estudo, irá tratar de típicas questões do micro e pequeno empresário, que tem dificuldade de controlar seu caixa pela falta de conhecimento e má administração. Tem-se como objetivo demonstrar essa ferramenta como controle financeiro auxiliando nas tomadas de decisões e facilitando assim a visão do administrador para possíveis excessos de retiradas e também as sobras de caixa em curto prazo, fazendo que o mesmo se prepare para eventuais necessidades, sem precisar recorrer ao cheque especial ou empréstimos para cobrir o valor negativo do caixa, a partir dele poderão ser analisadas os melhores dias para pagamento de fornecedores e de funcionários sem atrasos. O fluxo de caixa evidencia o controle das entradas e saídas de recursos, buscando o equilíbrio financeiro, ele deve ser planejado de acordo com a necessidade de cada empresa. Este sistema trata-se de uma gestão que pode ser utilizada em todos os tipos de empresa, não importando seu tamanho e porte. A implantação desta ferramenta em qualquer empresa permite ao seu gestor a melhor analise que o levará a bons resultados, causando assim boa rentabilidade e controle mais rigoroso das despesas, pois projeta as entradas e saídas que afetam diretamente a saúde financeira da empresa.

Palavras-chave: Microempresa – Gestão – Fluxo de Caixa

  1. INTRODUÇÃO

O presente estudo aborda uma ferramenta de gestão que tem como objetivo proporcionar ao micro gestor uma visão mais ampla dos recursos gastos e lucro do mesmo, auxiliando-o a tomar as decisões corretas, ter um planejamento maior e um controle mais eficiente dos seus gastos. As microempresas representam grande parte das empresas nacionais, entretanto o gerenciamento escasso tem contribuído para que muitas microempresas fechem as portas. Muitas empresas não têm controle sobre seu caixa, não se atentam ao fluxo de entradas e saídas de dinheiro, isso acontece porque os empresários são despreparados e inexperientes na área de administração, e acabam retirando o dinheiro do caixa e esquecendo-se das obrigações a pagar. No mundo das microempresas, problemas como cheque especial, empréstimos, são resultado de falta de capital, por isso é imprescindível o saber a quantidade disponível em seu caixa sendo que esse valor seja necessário para liquidar as obrigações, sem que recorram a empréstimos, que acaba endividando mais a empresa.

A implantação desta ferramenta é ainda mais difícil quando se trata de empresas familiares, pois seus gestores são os próprios chefes de família que não aceitam que a empresa seja administrada por alguém mais jovem ou que não seja da família, por isso cabe a ele decidir por implantar ou não outro tipo de gestão, o Fluxo de Caixa é uma ferramenta essencial e sem custo, deve-se apenas se atentar para movimentação de seus recursos, será um trabalho bem utilizado para auxiliar nos planejamentos dos próximos períodos.

O estudo apresenta um auxílio na gestão de microempresas, descrevendo uma ferramenta básica que resulte em informações que deem uma gerencia mais racional dos gastos, atendendo assim a estrutura básica do micro negócio.

Para demonstrar o objeto de estudo – fluxo de caixa e microempresa – destacam-se os seguintes tópicos: necessidade de melhor gestão de recursos, o planejamento da microempresa, o fluxo de caixa, metodologia. O presente artigo baseia-se em estudos de casos a partir de artigos publicados, sites da
Web e livros. Este se trata de um trabalho desenvolvido a base de pesquisas bibliográficas através de livros, artigos publicados e internet.

Tem por finalidade apresentar uma solução para empresários de pequeno porte que estão perdidos em suas finanças e como consequência também, a organizar e planejar seus recursos e suas obrigações.

  1. FLUXO DE CAIXA POR DEFINIÇÃO

Empresas de qualquer porte precisam de recursos financeiros para seu funcionamento, para uma empresa ser julgada saudável deve ter seu dinheiro em constante movimento. Nas grandes empresas são criados setores para o planejamento e controle de seu caixa, que são chamadas de controladoria, porém em pequenas empresas as finanças são regidas pelo proprietário, por intuição, sem nenhum tipo de planejamento.

Vários estudiosos concordam em afirmar que uma empresa bem gerenciada e controlada financeiramente tem muito mais chance de progredir, a gestão eficiente e eficaz da empresa é fundamental para a sobrevivência da mesma.

RESNIK (1990, p.172) afirma que “a administração de caixa é uma condição decisiva para a sobrevivência e o sucesso de uma pequena empresa”.

De acordo com Zdanowicz (2000, p.40) o fluxo de caixa: “denomina-se por fluxo de caixa projetado ao conjunto de ingressos e desembolsos de numerário ao longo de um período projetado”, um dos instrumentos utilizados por empresas com o intuito de identificar o a circulação do dinheiro que mostra a seus gestores onde seu recurso é aplicado.

O autor Silva (2001, p.449) diz que “O conjunto de entrada e saídas que compõe o fluxo de caixa possibilita-nos identificar os três grandes grupos (operacional, estratégico e tático), bem como, em cada grupo, detalhar seus componentes”.

Em todos os tipos de empresa, os fluxos de caixa são divididos em quatro âmbitos: os fluxos operacionais, que são os pagamentos de salários, mão-de-obra, produtos em acabamento e acabados. Os fluxos de investimento, que são constituídos por ativos imobilizados, vendas destes ativos e suas entradas, o fluxo de financiamento, são as entradas que podem ser empréstimos e quitações de empréstimos e por fim a disponibilidade que são os depósitos bancários, recebimentos a vista e também aplicações financeiras.

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