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Gestão de Estoques Pontos Fortes e Fracos

Por:   •  27/9/2016  •  Relatório de pesquisa  •  2.886 Palavras (12 Páginas)  •  886 Visualizações

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  1. DIAGNÓSTICO

Neste capítulo apresenta-se o diagnóstico de mercado no qual a empresa está inserida, analisando-se as oportunidades, ameaças, pontos fortes e pontos fracos encontrados no setor, bem como o diagnóstico da empresa apontando os pontos fortes e fracos com relação ao tema em estudo.

4.1 ANÁLISE DE MERCADO

A análise da empresa em estudo irá apresentar informações a respeito do setor em que a organização está inserida. A atividade que a empresa exerce, é o beneficiamento de arroz, ou seja, é atuante no ramo industrial.

Conforme explica Sbruzzi (2009), a indústria foi responsável pelas grandes transformações urbanas, pela multiplicação de diversos ramos de serviços que caracterizam a cidade moderna. Foi responsável também pela maior produtividade, introduziu um novo modo de vida e novos hábitos de consumo e criou novas profissões. Segundo o próprio Sbruzzi (2009), a indústria pode ser definida como o conjunto das atividades realizadas na transformação de objetos em estado bruto, as chamadas matérias-primas naturais ou não -, em produtos que tenham uma aplicação e satisfaçam as necessidades do homem.

O IBGE (2009) relata que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 5,1% em 2008 e chegou a R$ 2,9 trilhões. Entretanto, a preços de mercado, teve sua maior queda desde o início da série, em 1996: - 3,6%, na comparação do quarto trimestre contra o terceiro trimestre de 2008, na série com ajuste sazonal. Entre os setores, a Indústria registrou a maior queda (-7,4%), seguida pela Agropecuária (-0,5%), e pelos Serviços (-0,4%). Para a Indústria esse foi o maior recuo desde o quarto trimestre de 1996 (-7,9%).

Para Schreiber (2009), a queda do Produto Interno Bruto (PIB) no quarto trimestre é consequência do aprofundamento da crise financeira mundial, que acabou se transformando em crise econômica. A partir de setembro, quando bancos como o Lehman Brothers quebraram nos Estados Unidos, o crédito internacional secou. Sem recursos para investir, empresas começaram a demitir e reduzir sua produção, o que derrubou o consumo mundial, causando retração econômica em muitos países.

Para o Portal Exame (2009) a produção industrial despencou recordes 17,2 por cento em janeiro frente ao ano passado, apesar de ter crescido 2,3 por cento na comparação com dezembro. Com a crise econômica atual, a expectativa para a produção industrial neste ano passou de queda de 2,74 por cento para declínio de 3,06 por cento.

Ainda para o mesmo site o mercado financeiro acredita que a crise mundial levará a economia brasileira a uma contração neste ano pela primeira vez desde 1992.

Confirmando esse cenário, o Portal Opinião e Notícia (2009) mostra que a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) revisou para baixo as perspectivas econômicas brasileiras para este ano. De acordo com o relatório semestral de perspectivas da organização, a economia brasileira sofrerá este ano uma queda de 0,8%.

O Portal Veja (2009) relata que a indústria prevê um ano sem expansão econômica, acredita-se que a economia brasileira não deverá crescer, sendo que em função dos efeitos da crise financeira internacional, a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) deverá ficar perto de zero em 2009.

De acordo com o Portal Último Segundo (2009) o subsetor de Indústria de Transformação teve a maior queda (-4,9%), influenciado pela produção automotiva, têxtil, metalúrgica, de produtos químicos e de artigos feitos com borracha ou plástico. As vendas da indústria teriam de crescer pelo menos 12% até o fim do ano para compensar o tropeço de janeiro e fechar o ano no empate. O porcentual estimado é menor do que o da queda de janeiro porque o cálculo é feito em comparação com a média de 2008.

Porém, o Portal G1 (2009) aponta que mais de duas em cada três empresas da indústria no Brasil estão otimistas com as perspectivas para os negócios nos próximo 12 meses, segundo um levantamento divulgado pela consultoria KPMG.

Conforme mostra o Portal São Francisco (2009), A indústria de alimentos e a química cresceram e se interligaram de tal forma que um complexo sistema de pesquisas científicas se dedica a buscar novos princípios ativos que forneçam condições essenciais ao processamento, tornem o alimento mais estável e atraente e prolonguem sua vida de prateleira.

O Cooperja (2009) noticia um crescimento de área em torno de 2,0% (21,3 mil hectares) em relação à safra anterior na produção de arroz. A razão que levou a este acréscimo foi, principalmente, as cotações do produto no mercado, pois mesmo com um custo de produção relativamente maior, estão mais atrativas ao produtor do que em relação ao ano passado.

Segundo o Portal Consumidor Brasil (2009), Os produtos industrializados ocupam uma parcela cada vez maior do mercado de alimentos. Além da praticidade, os alimentos industrializados também possuem um prazo de validade bem maior do que os produtos "in natura", tornando fácil o armazenamento.

A seguir serão descritas as oportunidades e ameaças encontradas no setor.

4.1.1 Oportunidades e ameaças do setor

O ambiente empresarial não é um conjunto estável, mas sim dinâmico, onde atuam grandes quantidades de forças, de diferentes dimensões e naturezas mutáveis, que interferem, influenciam e interagem com outras forças do ambiente. Nesse contexto, as empresas devem procurar aproveitar as oportunidades, bem como amortecer as ameaças ou, simplesmente, adaptar-se a elas.

As oportunidades e ameaças que compõem a análise do ambiente externo ao negócio são fatores variáveis. O objetivo da análise externa é avaliar a relação existente entre a empresa e seu ambiente em termos de oportunidades e ameaças e as melhores maneiras de evitá-las e usufruí-las.

Segundo o Strategia (2009):

Oportunidades são situações externas, incontroláveis, atuais ou futuras que, se adequadamente aproveitadas pela empresa, podem influenciá-la positivamente. Ameaças são situações externas, incontroláveis, atuais ou futuras que, se não eliminadas, minimizadas ou evitadas pela empresa, podem afetá-la negativamente.

Uma oportunidade devidamente usufruída pode proporcionar aumento significativo dos lucros, enquanto uma ameaça mal administrada pode gerar diminuições nos lucros previstos, ou mesmo grandes prejuízos para o negócio.

O Portal Aprendendo a Exportar (2009), mostra que dentro do princípio mundialmente aceito de não se exportar tributos, o governo brasileiro tem procurado desonerar das exportações os tributos nacionais, permitindo às empresas ofertarem seus produtos a preços competitivos no mercado internacional.

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