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Interligação do conceito de Custo de Capital com os conceitos da Administração Financeira

Por:   •  29/8/2017  •  Monografia  •  1.162 Palavras (5 Páginas)  •  247 Visualizações

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O custo de capital pode ser interpretado pela taxa de juros que as empresas utilizam para realizar o cálculo do valor do dinheiro no tempo. Funciona como a união básica entre as decisões de investimento, decisões de financiamento e decisões de dividendos da empresa e a riqueza dos proprietários, determinada pelos investidores no mercado.

O custo de capital é o retorno mínimo exigido pelos financiadores de recursos, e que determina a tomada de decisão em projetos de investimentos na empresa. É um número estimado usado para decidir se um investimento proposto permitirá aumentar ou reduzir o preço da ação da empresa, ou seja, é a taxa de retorno que uma empresa deve conseguir nos projetos em que investe para manter o valor de mercado de sua ação. Na visão geral do custo de capital, leva-se em consideração quanto que custa para empresa o dinheiro que ela utiliza.

As empresas possuem dinheiro de terceiros que são obtidos de instituições financeiras e não financeiras situadas fora da empresa que emprestam capital para ela, no caso dos financiamentos, por exemplo, como também possuem recursos internos que é o capital social, via ações preferenciais, via ações ordinárias e lucros retidos.

Os juros são fundamentais na vida de qualquer investidor, porque é ele que vai remunerar as aplicações financeiras. São acréscimos que agregam o capital, pois quanto mais tempo se passar a rentabilidade será maior.

Através do método de juros compostos a capitalização é exponencial, e podemos prever num longo prazo que o patrimônio do investidor vai ser formado pelo próprio juros sobre juros do que pelo valor que ele investiu inicialmente ou que ele guarda mensalmente, por esta razão, são muito importantes para o processo de crescimento do patrimônio. Porém, utilizando apenas este método ainda é incerto o valor que poderá obter por não levar em consideração o valor da inflação.

O Valor Presente Líquido (VPL) e a Taxa Interna de Retorno (TIR) são técnicas que se destacam na análise de investimentos, para saber a viabilidade de um projeto único ou concorrente. Ambas as técnicas possuem critérios de análise e as duas utilizam a TMA (Taxa Mínima de Atratividade), chamada de custo de oportunidade.

O VPL consiste em descontar o valor dos fluxos futuros numa determinada taxa de juros onde faz com que esse fluxo futuro se apresente nos valores de hoje. O valor atual dos fluxos futuros comparados com o valor atual do projeto a ser realizado indica a decisão que se deve tomar. O VPL apresenta os resultados em valores monetários podendo ser positivo ou negativo. Se o resultado for positivo o projeto é capaz de recuperar o investimento inicial além de pagar a TMA sobre o investimento, desta forma o projeto é aceito. Caso o resultado seja negativo, significa que ele não foi capaz de recuperar o investimento inicial e nem de pagar a TMA, desta forma rejeita-se o projeto, pois proporciona um retorno inferior ao mínimo exigido.

A TIR é única taxa de juros que faz com que a somatória dos valores investidos se iguale aos valores dos resultados obtidos descontando a mesma. A TIR apresenta os resultados em percentuais, de quanto em forma de taxa vai retornar para o caixa da empresa, em comparação com a TMA para verifica se está dentro do padrão que o investidor projetou. Se a TIR for maior que a TMA se aceita o projeto, se a TIR for menor que a TMA se rejeita o projeto.

A relação de risco e retorno andam próximas no mundo corporativo, não há possibilidade de aumentar o retorno de um investimento sem que seu risco aumente. Quando um investimento tem mais risco, a expectativa é de um retorno superior, em outros momentos ele não vai dar retorno superior, então não é errado escolher um investimento que tem um determinado risco e ele rende menos do que o outro, isto não é um erro e sim uma característica do tipo do investimento. Por essa razão o investimento deve ser escolhido não pelo retorno e sim pelo risco que ele tem.

Se o investidor quer correr mais risco ou menos risco e garantir uma rentabilidade de retorno de fluxo de caixa e ganhar sempre, ou se o investidor quer talvez abrir mão de ganhar em alguns momentos e poder em longo prazo ter uma rentabilidade mais acelerada. Basicamente o conceito risco e retorno é se quer ganhar menos o retorno é garantido e seguro, caso queira ganhar mais então aumenta o risco.

ROI (Retorno de Investimento) é um conceito de margem e giro, de quanto o investimento vai se tornar venda. Margem é a questão das receitas e do lucro operacional, a diferença dos dois é a estrutura dos custos e despesas. O efeito do ROI mostra também as decisões de financiamento, sobretudo em relação ao custo

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