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O Fichamento de Estudo de Caso

Por:   •  2/9/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.646 Palavras (7 Páginas)  •  162 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM GESTÃO FINANCEIRA E CONTROLADORIA

Fichamento de Estudo de Caso

Cristina M

 Analise de Investimentos em Ações e Fundos

                                                 Tutor: Prof. James Dantas de Souza

São José

2019

Estudo de Caso de Harvard: Santander Consumer Finance

Referência: TRUMBULL, Gunnar; CORSI, Elena; BARRON, Andrew. Santander Consumer Finance. Havard Business School. 712-P04. 13 de Dezembro, 2010. Disponível em: <http://pos.estacio.webaula.com.br/Biblioteca/Acervo/Basico/POS680/Biblioteca_15409/Biblioteca_15409.pdf> Acesso em: 25/04/2019

Texto do Fichamento: Santander Consumer Finance

No presente estudo de caso Gunnar Trumbull, Elena Corsi e Andrew Barron nos apresentam o Santander Consumer Finance (SCF) e a CEO dessa divisão do grupo Santander, Magda Salarich Fernández de Valderrama. Depois de trabalhar por 28 anos para uma grande fabricante de carros, Salarich foi nomeada CEO e precisaria dentro de quatro meses apresentar a nova estratégia e direção que a SCF tomaria sob sua gestão, ao presidente e ao diretor executivo entre outros membros do Comitê Executivo do grupo, incluindo o antigo CEO, Juan Rodrigues Inciarte.  

Durante a gestão de Inciarte, a SCF havia crescido muito, passara de um pequeno grupo de unidades operante na Espanha, Alemanha e Itália, a uma das maiores empresas de financiamento ao consumidor do mundo, expandindo seus negócios para Estados Unidos, América Latina e Europa Ocidental.

Salarich deveria decidir se a SCF deveria focar em consolidação ou se arriscar e investir em novos mecados e produtos, além disso havia também questões referentes a estratégia organizacional a ser considerada, entre outros muitos fatores em que ela deveria se concentrar.

Entrando na história do grupo Santander o texto nos conta que o mesmo foi fundado em 1857, na cidade de Santander, em Cantábria, no norte da Espanha. Ao longo dos anos, o banco aumentou seus negócios dentro da Espanha, na América Latina e em Londres, lançando novos produtos, adquirindo o Banco Español de Crédito (Badesco) e realizando a fusão com o Banco Central Hispano (BCH). Com o passar do tempo, o grupo expandiu os negócios a mercados externos, adquirindo bancos e abrindo escritórios na América Latina, na Europa e nos Estados Unidos. Quando completaram seu 150º aniversario, o grupo Santander era um dos maiores bancos do mundo em termos de capitalização de mercado de lucro liquido, sendo a maior rede de bancos de varejo no mundo ocidental. Operava atividades bancárias no atacado, privadas, cartões de crédito, gestão de ativos, seguros e através do SCF, operava no setor de financiamento ao consumidor.

O Santander Consumer Finance (SCF) nasceu quando o grupo Santander comprou um banco alemão chamado Bankhaus Centrele Credit AG (CC Bank), que era especializado em financiamento de veículos. Depois da compra desse banco, o Santander realizou fusões subsequentes, que os expuseram ainda mais aos empréstimos ao consumidor. Onde mais tarde os diversos grupos nacionais de empréstimos ao consumidor foram reunidos sob uma nova divisão interno do Santander, o SCF.

Segundo o texto, quando Inciarte foi nomeado CEO da SCF se concentrou no crescimento focando primeiro nos grandes mercados da Europa e depois expandiu fora dela, e em 5 anos a SCF já operava em 20 países. O financiamento ao consumidor incluía qualquer tipo de empréstimo, com exceção de hipoteca para compra de imóveis. Era uma prática que foi se aperfeiçoando com o passar do tempo.

Curvando um pouco na história, notamos que no século XIX, lojas ofereciam crédito para vendas a clientes regulares, mas foi o crescimento do setor de manufaturas de bens duráveis na era entre guerras, e pós-Segunda Guerras que transformou o crédito ao consumidor em uma proposta aceitável para a sociedade moderna. Inovações na hora de avaliar os riscos, processamento de dados e o financiamento são fatores que contribuíam para o Boom nos empréstimos.

Com o passar dos anos, a procura por empréstimos ao consumidor havia crescido em importância econômica e sofisticação na Europa e nos EUA, no entanto, em níveis diferentes. Na Europa, a procura por esse recurso era bem menor do que nos EUA, porém, apesar de ser menor, o mercado Europeu tinha características diferenciadas, pois os risco de inadimplência dos empréstimos ao consumidor era geralmente mais baixa, era um risco previsível.

As características dos mercados de crédito europeus limitavam as possibilidades de gerir produtos de risco, cada país impunha diferentes padrões para coleta, processamento e distribuição de dados. Não havia padronização para todos os países quando se tratava de avaliação de risco, custo de crédito e produtos, e isso resultava no baixo nível de empréstimos intraeuropeus. Os clientes preferiam fornecedores locais, já que compartilhavam a língua e a cultura além da incerteza na comparação de crédito entre diferentes países.

Após seis anos de negociações e esforços, a União Europeia aprovou uma diretiva completa sobre crédito ao consumidor, onde harmonizava o método usado para calcular as taxas percentuais anuais (TPA) aplicada a empréstimos. Dava o direito ao cliente de receber informações sobre taxas, prestações mensais e TPA antes de assinar o contrato e o direito de cancelar o contrato de crédito nos primeiros 14 dias. Garantia que os clientes não seriam taxados caso desejassem quitar empréstimos antes que eles alcançassem maturidade.

Essa diretiva da União Europeia gerou reações negativas, foi considerada por alguns como, uma oportunidade de integração perdida, por introduzir uma grande carga de burocracia sem melhorar a escolha do consumidor e não tratar sobre o endividamento dos mesmos, além de não ter feito mais pela integração dos mercados de crédito da Europa. Um gerente da SCF declarou: “A SCF opera em tantos países, um mercado integrado de crédito ao consumidor traria benefícios comerciais, fiscais e operacionais. Poderíamos estabelecer uma plataforma única para fazer negócio”.  E um ex-gerente de negócios resumiu: “Um mercado integrado, por enquanto, continua sendo uma realidade distante”.

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