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Os Problemas na Sociedade Brasileira

Por:   •  14/9/2018  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.820 Palavras (8 Páginas)  •  409 Visualizações

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FACULDADE PENTÁGONO
GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS

ATIVIDADE DE ESTUDOS SOCIAIS E ÉTICA

        

LEONARDO A. SANTOS

        

SANTO ANDRÉ
2017

Os problemas na sociedade brasileira

O Brasil é um país em desenvolvimento que, apesar de ter um grande potencial, ainda apresenta diversos problemas sociais. Nosso país é feito de contrastes, com muitas riquezas acumuladas e também muita pobreza. Os problemas sociais estão presentes em todas as regiões do país, principalmente no interior do nordeste e nas grandes cidades, o que acaba afetando de forma desagradável a vida dos brasileiros. Dentre os problemas principais estão:

  • Violência: A violência está crescendo a cada dia, principalmente nas grandes cidades brasileiras. Os crimes estão cada vez mais presentes no cotidiano das pessoas. Nos jornais, rádios e tvs presenciamos cenas de assaltos, crimes e agressões físicas. A falta de um rigor maior no cumprimento das leis, aliada as injustiças sociais podem, em parte, explicar a intensificação destes problemas em nosso país. Esse fato contribui bastante para que a população fique com medo, e o que é pior, muitos já não confiam na segurança pública. Para se ter uma ideia, todos os atentados terroristas do mundo nos cinco primeiros meses de 2017 não superam a quantidade de homicídios registrada no Brasil em três semanas de 2015. Em 498 ataques, 3.314 pessoas morreram, de acordo com levantamento da Esri Story Maps e da PeaceTech Lab, enquanto que no Brasil, segundo o Sistema de Informação sobre Mortalidade do Ministério da Saúde, cerca de 3,4 mil pessoas foram assassinadas a cada três semanas em 2015. A idade com a maior concentração de homicídios é de 21 anos. Era de 25 anos no início da década de 80. A maioria das mortes (31.264 em um total de 59.080 homicídios registrados em 2015) foram de jovens entre 15 e 29 anos. Ao todo, mais de 318 mil jovens foram mortos entre 2005 e 2015. O custo dessas mortes precoces é de 1,5% do PIB, segundo contas do Ipea – isso é o que esses jovens produziriam ao longo da vida se estivessem no mercado de trabalho.
  • Pobreza: A parcela de brasileiros abaixo da linha da pobreza aumentou pelo segundo ano consecutivo em 2016, após uma década de redução. Refletindo o impacto do desemprego e da inflação na renda do trabalho, o percentual, que já tinha subido de 8,4% para 10% em 2015, atingiu 11,2% no ano passado. O número de pessoas vivendo na pobreza no Brasil deverá aumentar entre 2,5 milhões e 3,6 milhões até o fim de 2017, afirmou um estudo inédito do Banco Mundial.

Segundo o documento, a atual crise econômica representa uma séria ameaça aos avanços na redução da pobreza e da desigualdade, e a rede de proteção social – como o Bolsa Família – tem um papel fundamental para evitar que mais brasileiros entrem na linha da miséria.

De acordo com a instituição, o aumento do número de "novos pobres" vai se dar principalmente em áreas urbanas, e menos em áreas rurais – onde essas taxas já são mais elevadas. O texto diz ainda que as pessoas que cairão abaixo da linha de pobreza, como consequência da crise, provavelmente são adultos jovens, de áreas urbanas, principalmente do Sudeste, brancos, qualificados e que trabalhavam anteriormente no setor de serviços. Para evitar o aumento da pobreza extrema, o governo federal teria que aumentar o orçamento do Bolsa Família neste ano para R$ 30,4 bilhões, afirma o Banco Mundial.

O aumento da pobreza desde 2015 foi reflexo da queda da atividade da economia, em um cenário de inflação ainda não domada. A inflação por si só já corrói o valor real dos salários. Ao provocar desemprego por causa da retração de investimentos e consumo, a recessão, instalada em meio a incertezas de empresas e consumidores sobre consequências econômicas do complicado quadro político, só piorou as coisas. Segundo um dado oficial do Ministério de Desenvolvimento de Combate à Fome datado de 2011, existiam no Brasil até esse ano cerca de 16,27 milhões de pessoas em condição de “extrema pobreza”, ou seja, com uma renda familiar mensal abaixo dos R$70,00 por pessoa. Vale lembrar que ultrapassar esse valor não significa abandonar a pobreza por completo, mas somente a pobreza extrema.

É preciso dizer, porém, que a pobreza não é uma condição exclusiva de uma região ou outra, como se costuma pensar. Praticamente todas as cidades do país (principalmente as periferias dos grandes centros metropolitanos) contam com pessoas abaixo da linha da pobreza.

  • Educação: Os dados sobre o desempenho dos alunos, principalmente da rede pública de ensino, são alarmantes. A educação pública encontra vários problemas e dificuldades: prédios mal conservados, falta de professores, poucos recursos didáticos, baixos salários, greves, violência dentro das escolas, entre outros. Este quadro é resultado do baixo índice de investimentos públicos neste setor. O resultado é a deficiente formação dos alunos brasileiros. A falta de investimento na educação resulta na lotação e falta de condições nas instituições de ensino. Como consequência, a formação é muitas vezes falha, ou o nível de aproveitamento é muito baixo.

Uma vez que a escola não esteja preparada para atender os alunos, deixa passar ao lado o acompanhamento às crianças que, em virtude do trabalho, ingressam tardiamente nos estabelecimentos de ensino. Esses alunos não conseguem ultrapassar o problema do atraso escolar, acabam abandonando o ensino e comprometem o seu ingresso no mercado de trabalho.

A educação de baixa qualidade gera vários transtornos, pois parte da população não consegue obter qualificação profissional exigida pelo mercado de trabalho cada vez mais competitivo. Com isso, ocorre o aumento do desemprego e se intensificam atividades como as desenvolvidas por vendedores ambulantes, coletores de materiais recicláveis, flanelinhas, entre outras do mercado informal.

  • Preconceito: É visível para todos nós brasileiros que nosso país até então sempre foi um dos mais preconceituosos do mundo. A sociedade extremamente conservadora está a cada dia sofrendo derrotas, seja ela nos tribunais ou nas formas de expressão. Acabamos de ter a união civil estável dos homossexuais reconhecida e também o direito a liberdade de expressão, no caso da marcha da maconha, também concedidos pela estância maior do país, o Supremo Tribunal Federal.

Cada vez mais ouvimos ou vemos no rádio e na tv que homossexuais assumidos foram assassinados ou agredidos por pessoas totalmente homofóbicas, o índice de mortes por homicídio contra essas pessoas é o maior do mundo no Brasil.

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