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PERFIL DOS ACADÊMICOS DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS DO CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIRG

Por:   •  18/8/2017  •  Artigo  •  5.615 Palavras (23 Páginas)  •  282 Visualizações

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PERFIL DOS ACADÊMICOS DE CONTÁBEIS DO CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIRG EM GURUPI-TO

GAMA, Ludmilla Costa1

TEIXEIRA, Thatiana Álvares2

OLIVEIRA, Victor de3

RESUMO

Palavras-chaves: Ensino Superior. Perfil Acadêmico. Ensino Contábil.[pic 1]

1  Acadêmica  do  curso  de  Ciências  Contábeis  do  Centro  Universitário  Unirg,  Gurupi-TO,  email:

ludcosta9@gmail.com

2  Acadêmica  do  curso  de  Ciências  Contábeis  do  Centro  Universitário  Unirg,  Gurupi-TO,  email:

taty_teixeir4@hotmail.com

3  Professor  do  Curso  de  Ciências  Contábeis  Centro  Universitário  Unirg,  Gurupi-TO,  e-mail victor_prof@hotmail.com


PROFILE OF ACADEMIC ACCOUNTANTS OF UNIRG UNIVERSITY CENTER IN GURUPI-TO.


1      INTRODUÇÃO

O mundo dos negócios atual está mais dinâmico, devido os avanços tecnológicos, criação de estruturas integradas de comércio, tais como Mercosul e Zona do Euro e surgimento de novas potências econômicas. Diante deste contexto professores, gestores e pesquisadores da área de educação em negócios têm dedicado a observar as grandes mudanças que estão ocorrendo na formação acadêmica dos futuros profissionais que vão atuar neste ambiente tão complexo e competitivo que vivemos.

A escolha profissional, segundo Silva, Lanssace e Soares 2004 Schmidt et al. (apud SCHMIDT et al. 2012), vive um cenário de mudanças, por isso é preciso buscar informações fidedignas sobre os projetos de lei, sobre a compreensão do significado das ações afirmativas, sobre as necessidades do mercado, a fim de subsidiar o mais amplo debate na sociedade, com as pessoas de diferentes faixas etárias e classes sociais.

O aluno começa a descobrir as suas necessidades e expectativas, quanto ao mercado de trabalho e suas necessidades econômicas, no Ensino Médio. Após essa descoberta o aluno busca traçar metas e objetivos para seguir o caminho do seu perfil desejado ao se concluir o ensino superior.

Diante disso, este artigo tem como foco principal identificar os perfis dos acadêmicos do Curso de Ciências Contábeis do Centro Universitário UnirG, trazendo também as expectativas do acadêmico quanto ao curso e suas intenções no mercado de trabalho. A UnirG é constituída como Centro Universitário público de direito público e o curso é ofertado na modalidade presencial. A instituição está sediado em Gurupi ao Sul do Estado do Tocantins, ao norte do País, na região Amazônica legal Oriental.

A percepção do perfil dos acadêmicos é proeminente para que a gestão do curso possa entender melhor o contexto social que vivem estes estudantes, suas expectativas em relação ao mercado de trabalho e sua avaliação do curso. A partir do entendimento destas características é possível aperfeiçoar a proposta pedagógica do curso para atender melhor às necessidades da formação acadêmica, também é razoável que com o entendimento destes dados seja possível melhorar a gestão administrativa.

Diante da relevância desta pesquisa tem a seguinte questão: qual é o perfil dos acadêmicos do curso de ciências contábeis do Centro Universitário UnirG?

Para responder este questionamento será aplicado um questionário aos alunos da IES, com o objetivo de identificar possíveis diferenças entre os perfis e a visão de mercado destes estudantes.  Para alcançar o objetivo geral pretende:

- investigar o perfil econômico dos estudantes;

- identificar as expectativas dos acadêmicos em relação ao mercado de trabalho;

- identificar as expectativas dos acadêmicos em relação à qualidade do curso;

- avaliar se as práticas administrativas e pedagogias do curso estão em conformidade com o perfil de seus estudantes.

  1. O ENSINO CONTÁBIL NO BRASIL
  1. Histórico do ensino contábil no Brasil

O ensino contábil teve sua evolução iniciada no século XIX com a instituição formal das “Aulas de Comércio” e do Instituto Comercial do Rio de Janeiro, ou seja, iniciou-se timidamente em 1890, e ganhou força no século XX com o Ensino Comercial. O Decreto nº. 20.158, de 30 de Junho de 1931 regulamentou a profissão contábil e reorganizou o ensino comercial, dividindo-o nos níveis: técnico e superior. E o decreto-lei nº. 7988, de 22 de setembro de 1945 surge o curso superior de Ciências Contábeis e Atuariais, com extensão de quatro anos, concedendo o título de Bacharel em Ciências Contábeis aos seus concluintes (PELEIAS et al., 2007; FERREIRA e MALAQUIAS, 2016).

A evolução do ensino da contabilidade no país segue com a Lei nº. 4024, de 20 de dezembro de 1961 onde se iniciou a discussão formal sobre pós-graduação, mas foi só em 1970 a implantação dos primeiros programas Stricto Sensu em Contabilidade no Brasil. A Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo foi pioneira no Programa de Mestrado em 1970 e também no programa de doutorado em 1978 (PELEIAS et al., 2007).

No supracitado pode-se observar que a contabilidade evoluiu com mais intensidade no XX, onde as situações exigiam decisões rápidas e consistentes. Nos dias atuais esse processo de desenvolvimento continua com mais velocidade, onde a adaptação é um desafio, o sucesso da contabilidade e de seus profissionais está intimamente ligado a percepção e as respostas rápidas aos novos desafios que surgem em decorrência do dinamismo que acompanha o desenvolvimento da sociedade (PELEIAS e BACCHI, 2004).

  1. Tendência do ensino contábil

O ensino da contabilidade deve promover a tomada de decisão com poucos recursos, contribuir para identificação das decisões relevantes fornecendo subsídios para direção, para o controle dos recursos humanos e de materiais, fornecer a capacitação dos alunos na geração de relatórios acerca o custo dos recursos, as oportunidades de melhoria e facilitar o controle e a função social. Em contrapartida os planos pedagógicos, em sua maioria, são elaborados seguindo apenas as diretrizes ministeriais em termos do conteúdo mínimo a ser cursado em cada período letivo. Essa é provavelmente o principal motivo para a falha entre a grande curricular e a gama de possibilidades de atuação dos formandos do ensino superior (CAPACCHI, 2007).

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