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Resumo aprendendo a ser pesquisador

Por:   •  19/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.170 Palavras (5 Páginas)  •  1.876 Visualizações

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APRENDENDO A SER PESQUISADOR

A postura de um pesquisador é o ato de repensar em nossas ações a fim de termos sucesso nos estudos e crescermos em novos conhecimentos e descobertas. Todo aquele que pretende enamora-se da Ciência, precisa desenvolver uma ação individual de descoberta para os estudos. Essa descoberta leva à vontade de conhecer, que é inerente ao ser humano.

O conhecimento precisa ser conduzido a uma pratica autônoma, onde surgem três questionamentos:

- que é aprendizagem autônoma? Para Rivière (1987), “aprender a aprender implica aprender a pensar”, ou seja, implica a transformação de um pensamento linear, logico, formal em um dialético que visualize as contradições no interior dos fenômenos.  O aluno deixa de ser mero repetidor e cumpridor de tarefas determinadas pelo professor.

- para que serve? Para Haidt (1994, p.61) é quando o professor concebe o aluno como um ser ativo, que formula ideias, desenvolve conceitos e resolve problemas de vida pratica através de sua atividade mental, construindo, assim seu próprio conhecimento, sua relação pedagógica muda. Não é mais uma relação unilateral, onde um professor verbalmente conteúdos já pontos um aluno passivo que o memorize. A utilização da aprendizagem autônoma é aconselhável, mesmo que alguns admitam a inexistência de ganhos pedagógicos (o que não se concebe), pois quando se alimenta no outro a potencialidade de crescimento, ele busca sua independência e auto-afirmação.

Carvalho (1994) aponta algumas vantagens da aprendizagem autônoma, são elas: permite ao aluno aprender melhor e buscar aprofundamento nos assuntos de seu interesse, onde contribui para enriquecer os seus conhecimentos, liberta o aluno da dependência do professor, prepara o mesmo para o exercício da cidadania, preparando o aprendiz para o trabalho, desenvolvendo habilidades e competências para o exercício consciente da profissão.

        - em que situação é desejável ou necessária? Envolve as formas básicas de aprendizagem autônoma, exigindo que os alunos possa adquirir a capacidade de, estabelecer contatos, por si próprios, com fatos e ideias, analisando-o, compreender fenômenos e textos e usa-los espontaneamente, e planejar, por iniciativa própria, ações e buscar soluções para o problema, desenvolvendo atividades que possibilitem manejar as informações mentalmente, de forma independente.

        Os componentes para que se desenvolva a aprendizagem autônoma são: o saber, o saber fazer e o querer. Estes três componentes diferenciam o desenvolvimento do pesquisador e fazem com que a cada dia aprimore suas ações exerça o ato de pesquisar. Saber, o pesquisador precisa entender seu próprio conhecimento construído, ao longo de sua vida, e deve dimensionar com clareza a forma de concretizar melhor aprendizagem nas diversas situações. Saber fazer: quando partimos do pressuposto de que todo conhecimento do processo de aprendizagem esta naturalmente à disposição de uma aplicação prática, o saber desse processo deve ser convertido em um saber fazer.

Para que a aprendizagem da contabilidade crie um clima desafiador, podemos citar três condições básicas: 1) autenticidade, sinceridade e coerência nas relações professor/ aluno; 2) aceitação do outro, o “saber ouvir” respeitando o outro como ele é com suas potencialidades e limitações. O professor não deve ficar na relação do “sabe tudo” e o aluno na posição de “tabua rasa”. Ao contrario, deve haver o respeito das individualidades e potencialidades de cada um; 3) empatia, compreender o outro e seus sentimentos, sem, com isso envolver-se neles, pois acreditamos que só existe aprendizagem com afetividade. Os estudantes precisam ser desafiados para o aprender a aprender e cabe ao pesquisador observar o seguinte: definir os objetivos que deseja atingir, planejar cuidadosamente as atividades, selecionar os métodos e as técnicas mais adequados aos conteúdos e à realidade que deseja pesquisar, garantir a motivação com atividade inovadoras e úteis, associar as experiências anteriores às que serão trabalhadas. O Querer: desejo a vontade de aplicar algo é de fundamental importância para que se obtenha sucesso. Esse componente diz respeito à questão de o aluno estar convencido da utilidade e vantagens dos procedimentos de aprendizagem autônoma e querer aplica-los.

É tarefa primordial do pesquisador de Contabilidade buscar a unidade entre o saber, o saber fazer e o querer, ou seja, entre o pedagógico, o técnico, o psicossocial e o politico.  Como bem afirma Jonhson (1988): “Todos nós somos simultaneamente Estudante e Professor. Atingimos o nosso máximo quando ensinamos a nós mesmos aquilo que precisamos aprender”.  

O estudante só compreenderá o que leu se conseguir decodificar a mensagem, interpretar e, em seguida, aplicá-la. Para que se tenha melhor apropriação das ideias do autor, é necessário que se estabeleça um diálogo direto com ele, transformando-se ate em co-autor, participando ativamente das ideias que estejam sendo exploradas, e reescrevendo o mundo. Quando lemos sem devido comprometimento com o texto, não nos apropriamos do conhecimento, apenas memorizamos a palavra escrita. Existem algumas dicas para que se realize uma leitura eficaz, e uma delas que chama a atenção é analisar as partes do texto e fazer sempre uma junção delas. Sendo assim temos alguns tipos de analise de textos para leitura, destacam-se: Analise Textual: que é o primeiro contato do leitor com o texto, o objetivo é obter uma visão global do texto lido e perceber o estilo, o vocabulário utilizado, o autor, os fatos abordados e os elementos importantes. Análise Temática: é o suporte necessário para a elaboração do resumo do texto, ela permite identificar o que aborda o texto em estudo, do que o texto fala, qual a problematização do tema, que tipo de abordagem, qual o raciocínio e argumentações utilizados pelo autor. Analise Interpretativa: é o momento da apropriação do conhecimento pela compreensão objetiva da mensagem transmitida pelo autor e captada pelo leitor nas entrelinhas do texto, explorando todas as ideias ali expostas, associando-as com outras ideias semelhantes, conduzindo a reflexão do leitor.

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