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Setor - comércio varejista

Por:   •  15/5/2015  •  Relatório de pesquisa  •  1.144 Palavras (5 Páginas)  •  403 Visualizações

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Setor- Análise do Comércio Varejista.

Cenário Econômico Brasileiro

A letargia da economia brasileira nas últimas duas décadas está no fim. A fase de prosperidade é visível, “o senhor desta cadeia produtiva”, o consumidor é o grande beneficiado, os índices comprovam que a economia brasileira engatou a terceira marcha que poderá levá-la a um período de expansão tão intensa como a do início do plano real.

Este aquecimento está relacionado ao aumento no grau de confiança do brasileiro no processo de retomada da economia.

Não é por menos que em julho de 2004 os investidores internacionais colocaram US$ 1,6 bilhões no país.

Alguns indicadores do crescimento:

Cosméticos Crescimento de 37% neste ano

Matérias-primas Aumento do preço da borracha em 60% e do plástico em 58%

Autopeças Implementos rodoviários: está aumento os turnos e os períodos de trabalho na semana

Siderurgia O preço do aço e ferro subiu 125%

Crédito As consultas ao BNDES cresceram 145%

A economia brasileira mostrou sinais de recuperação nos últimos meses de 2003, crescendo aproximadamente 1,5%, em comparação com os períodos do ano anterior. O Banco Central do Brasil reduziu a taxa básica de juros sete vezes ao longo do ano de 2003 e duas vezes desde o início de 2004, sendo que a taxa de juros Selic chegou a 16,25% a.a. no primeiro trimestre de 2004. O desempenho do setor varejista em 2003 demonstrou ter sido afetado pela perda de renda da população brasileira, refletindo os efeitos da elevação dos juros e da inflação. Segundo dados compilados junto à Eletros, o volume de unidades de eletrodomésticos e eletroeletrônicos vendidas em 2003 apresentou um decréscimo de 2,2% em relação a 2002.

A dívida pública brasileira permaneceu relativamente alta, representando 57,4% do PIB no primeiro trimestre de 2004. Ao mesmo tempo, o Brasil atingiu um superávit primário, baseado no índice IPCA, em 2003 de 4,37%, acima da meta estabelecida pelo Fundo Monetário Internacional, de 4,25% do PIB, nos termos do acordo vigente firmado com o país. Durante 2003, o Brasil atingiu o maior saldo positivo já registrado em sua balança comercial, no montante de US$ 25 bilhões. A inflação durante o primeiro trimestre de 2004, conforme medida pelo IGP-M, diminuiu novamente, atingindo 2,7% em bases anualizadas. As metas de inflação estipuladas pelo Banco Central para 2004 e 2005 são de 5,5% e 4,5%, respectivamente, com uma variação positiva ou negativa de 2,5%. O Real desvalorizou-se em relação ao dólar em 0,7% durante o trimestre encerrado em 31 de março de 2004.

Apesar do setor ter sido afetados pelas condições macroeconômicas no Brasil, as operações no comércio varejista vêm crescendo consistentemente, principalmente devido à expansão para novos mercados por meio de abertura de novas lojas. Em que pese a renda individual nacional não vir apresentando sinais de recuperação, o setor de varejo de móveis e eletrodomésticos no Brasil é altamente influenciado pela disponibilidade de crédito.

A inflação teve, e continua a ter, efeito em nossas condições financeiras e resultados operacionais. O principal componente da estrutura de custos e despesas do comercio varejista é o custo dos produtos de comercialização, adquiridos junto a diversos fabricantes. Os fornecedores e prestadores de serviços relacionados a estes custos e despesas geralmente corrigem periodicamente seus preços para refletir a inflação e, em menor escala, a variação cambial. Apesar do setor corrigir os preços dos produtos vendidos, de modo a repassar aos clientes os aumentos dos custos dos produtos, o impacto desses aumentos pode causar queda na demanda.

O setor de varejo brasileiro, especialmente o setor de bens de consumo duráveis e semi-duráveis, é dependente de financiamentos. A grandes redes varejistas possuem subsidiárias financiadoras, que tem por objetivo suprir a necessidade de recursos para financiamento dos clientes. As atividades exercidas por ela são extremamente sensíveis ao nível de taxas de juros, spreads praticados pelo mercado e fontes de captação de recursos. De modo geral cerca de 70% das vendas são financiadas, seja com recursos próprios ou por meio da financiadora, com prazo médio de 11 meses, sendo que o prazo máximo oferecido chega a 24 meses. Uns dos aspectos para que um investimento no comércio varejista seja bem sucedido, ou seja, apresentar exposição reduzida às variações na cotação da moeda brasileira, deverá não possuir dívidas nem custos denominados em moeda estrangeira e que não tem uma parcela significativa de seu mix de vendas relacionada a produtos atrelados a moedas estrangeiras.

Os fatores que influenciam novos investimentos neste mercado estão representados pelo acréscimo de 15,62% na receita nominal de vendas e de 12,80% no volume de vendas (Gráfico 1). Com estes resultados, o setor encerra o período em análise com taxas de variação sobre o mesmo período do ano anterior em 10, 92% na receita nominal e de 9,33% no volume de vendas. Resultados acumulados representam aumentos de 11,40% na receita e de 3,31% no volume de vendas.

Os registro comprovam que as atividades relacionadas ao segmento de Móveis e Eletrodomésticos acumulam aumento no volume de vendas de 36,31% sobre o mesmo período em análise, o que garante a permanência do segmento na condição de principal responsável pela expansão comercial varejista do País. A explicação é dada pela conjugação de diversos fatores, entre eles, a redução da

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