AS ESTRATÉGIAS FUNCIONAIS E DESEMPENHO ORGANIZACIONAL: UM ESTUDO NO SETOR VAREJISTA DE MEDICAMENTOS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS

CURSO DE CIÊNCIAS IMOBILIÁRIAS

LUCILIA CONCEIÇÃO PINTO

ESTRATÉGIAS FUNCIONAIS E DESEMPENHO ORGANIZACIONAL: UM ESTUDO NO SETOR VAREJISTA DE MEDICAMENTOS

SÃO LUIS

-2017-

LUCILIA CONCEIÇÃO PINTO

ESTRATÉGIAS FUNCIONAIS E DESEMPENHO ORGANIZACIONAL: UM ESTUDO NO SETOR VAREJISTA DE MEDICAMENTOS

Resenha apresentada ao Prof. Thiago Cardoso Ferreira, como requisito parcial à obtenção de parte da nota, na disciplina de Planejamento Estratégico, no referido semestre (2017.2).

São Luís

-2017-

1. INTRODUÇÃO

O sucesso na atualidade passou a ser um fator muito importante para as organizações que estão dentro do mercado competitivo, no que diz respeito à sua sobrevivência, pois o mercado hoje está cada vez mais exigente, e se a organização não possuir mecanismos de implementação, formulação e monitoração das suas estratégias para assim atingir seus objetivos, ela não conseguirá gerar vantagens agregando valores para conquistar o que é desejado, e assim alcançar o sucesso. Não importa se são pequenas, médias ou grandes empresas, sempre se deve haver um desempenho alinhado das atividades, sendo assim levadas ao alcance do sucesso.

As aplicações das estratégias funcionais são feitas de acordo com a dinâmica e a complexidade do setor em que a organização possa atuar. Nos últimos anos houve uma grande explosão envolvendo as redes de farmácias, as mesmas com a força que exercem até chegam comprar as menores que não atuam como redes e que por algum motivo tiveram algum tipo de resistência em relação à expansão da concorrência, pois isso houve uma necessidade de formular e implantar estratégias competitivas que viessem trazer resultados.

1. DESENVOLVIMENTO

A globalização fez com que o mercado caminhasse em um novo ritmo, se tornando mais dinâmico e complexo, tornando necessária a definição de uma estratégia para poder se competir com as demais organizações do mercado. Nesse sentido BARNE (2002) destaca a necessidade de admitir imperfeições nas informações e falta de conhecimento, e mesmo fazendo isso, é necessário que o estrategista encontre formas de se colocar em uma posição superior em relação aos demais, pois a empresa só alcança uma vantagem competitiva quando ela é capaz de criar valor econômico através de suas ações.

 Ter estratégias é bom, porém não há nenhuma garantia que estas estratégias não venham falhar, até porque elas dependem de algumas outras situações, e levando em conta isso é necessário que se observe cada concorrente, se observe as oportunidades e ameaças existentes e os pontos fracos e fortes, pois afinal se está no mercado e se necessita de uma estratégia de sucesso.

As estratégias organizacionais podem ser: corporativas, que são aquelas que orientam e conduzem a organização se preocupando com a mesma como um todo; as estratégias de negócios que são responsáveis por mostrar planos para que a empresa venha a atingir seus objetivos e por fim as estratégias funcionais que são as que ditam as tarefas e atividades de uma determinada área, sendo aplicada de acordo com a dinamicidade e complexidade do setor. Porém, se a organização tiver apenas um negócio não tem como diferenciar estratégia corporativa de estratégia de negocio, e se for o caso de uma pequena empresa não há clareza na separação de estratégia de negocio e estratégias funcionais.

Um dos setores de maior importância para o país, que vem evoluindo muito ao longo dos últimos 15 anos, é o setor varejista de medicamentos, por isso realizou-se uma pesquisa no intuito de verificar quais estratégias funcionais eram utilizadas e identificar quais empresas mais se destacaram nos últimos três anos. Ao avaliar a pesquisa verificam-se as empresas entrevistadas utilizam três tipos de estratégias, Sendo: 1. Estratégia das ações de marketing, através do qual se obtêm informações, as quais ajudam a aprimorar os atendimentos, promover produtos e fidelizar clientes; 2. Estratégia de operações, as quais permitem que a empresa utilize meios que primem pela melhora dos processos que envolvem custos, estoques, compras e distribuição de produtos oferecendo qualidade; e 3. Estratégia de recursos humanos, a qual é muito importante para uma empresa, pois segundo Chiavenato, a estratégia não se desenvolve por si só, tem de haver pessoas comprometidas, competentes e responsáveis para evoluir os projetos.