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13° Emenda a Constituição

Por:   •  5/6/2017  •  Dissertação  •  2.058 Palavras (9 Páginas)  •  831 Visualizações

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A 13ª Emenda

Os Estados Unidos abriga 5% da população mundial, e 25% dos detentos do mundo. Um País pequeno que tem 5% da população mundial e tem 25% da população dos detentos. Esses dados equivalem-se 01 a 04 seres humanos segurando grades.

A população carcerária em 72 anos era de 400 mil, hoje a população carcerária é representada por 2,5 milhões. Os Estados Unidos têm a maior taxa de encarceramento do mundo.

É necessário reduzir o sistema prisional, tendo em vista que o valor para mantê-lo é alto demais.

A 13ª Emenda da Constituição torna inconstitucional alguém ser mantido escravo, em outras palavras concede liberdade para todos americanos, existem exceções que inclui criminosos; existe uma lacuna, então isso só é usado com proposito ou ferramenta quando alguém quer usar.

Nos Estados Unidos a escravidão era um sistema econômico, o termino desta com a Guerra Civil deixou toda economia destruída. Existiam 04 (quatro) milhões de pessoas que eram propriedades, que eram praticamente parte integral do sistema econômico.

Após a guerra civil os afro-americanos foram presos em massa, foi o primeiro aumento de detentos do País, eles basicamente voltavam a serem escravos.

A 13ª Emenda diz que tirando criminosos, todo mundo é livre, se você é criminalizado isso não e aplica a você.

Os afro-americanos eram presos por crimes insignificantes, como ociosidade e vadiagem, e, dessa forma, eram obrigados a fornecerem mão de obra para reconstruir a economia do Sul depois da Guerra Civil.

Aliás, depois disso ocorreu uma rápida transição, um tipo de metodologia da criminalidade negra, diziam que os negros estavam fora de controle e que havia uma ameaça de violência contra mulheres brancas.

A visão do homem negro era uma figura de homem perigoso, maldoso e ganancioso que precisava ser banido.

O documentário exibe um evento cultural profundamente importante, qual seja: “O Nascimento de Uma Nação”, esse evento cultural teve uma resposta arrebatadora.

O nascimento de uma nação confirmou uma história que muitos brancos queriam contar da Guerra Civil, e as consequências para apagar a derrota e para tirar uma imagem de martírio.

Thomas Woodrow Wilson, Presidente da época exibiu o nascimento de uma nação na Casa Branca e dizia que era a história exibida com flash.

Toda imagem que se avistava de um negro era depreciativa. Tal evento exibiu uma cena marcante de uma mulher branca que se atirava de um penhasco para que não fosse estuprada por um homem negro.

No filme os negros eram vistos como uma ameaça para as mulheres brancas. Todos os mitos dos negros como estupradores eram criados porque a elite política branca e os estabelecimentos precisavam de negros trabalhando.

O que se passou despercebido, em “O nascimento de uma nação” foi uma previsão extremamente exata de como a raça iria operar nos Estados Unidos.

O nascimento de uma nação foi quase indiretamente responsável pelo nascimento do “Ku Klux Klan” (também conhecida como KKK ou simplesmente "o Klan"), era retratada como algum honroso e heroico.

O Ku Klux Klan foi uma organização racista, que assegurava que a abolição da escravatura fosse mesmo cumprida na defesa da manutenção da supremacia branca do País, o grupo promovia atos de violência e intimidava os negros. Em corolário, da popularidade Ku Klux Klan surgiu uma nova onda de terrorismo. Milhares de afro-americanos foram mortos com pretexto de terem cometido crimes.

Houve linchamentos no País entre a reconstrução da Segunda Guerra Mundial.

Na convenção democrática de Nova York em 1924 estima-se que pelo menos 250 delegados eram da Ku Klux Klan. A geografia demográfica desse País foi formada naquela era, havia afro-americanos em Los angeles, Oakland, Chicago, Clevalend, Detroit, Boston e Neva York. As pessoas não percebiam que os afro-americanos dessas comunidades não entraram nessas comunidades como imigrantes em busca de oportunidades econômicas, eles foram como refugiados do terror.

Um evento bárbaro aconteceu no Texas, marcaram as siglas Kkk no peito de um homem negro e logo após penduraram-no de joelhos em uma arvore e açoitaram com correntes.

Aprovaram leis que rebaixavam os afro-americanos a um status permanente de segunda classe, além disso, os afro-americanos não podiam votar, era determinado que eles entrassem pelas portas dos fundos em ambientes públicos, não podiam frequentar escolas entre outras injustiças.

Os ativistas dos Direitos Civis viram a necessidade de construir um movimento de Direitos Humanos, e assim, começaram ser visto como criminosos para a mídia, como se estivessem violando as Leis.

As Leis de segregação que existiam no Sul para os Afro-Americanos eram encaradas como ”justiça tardia era justiça negada”.

As Leis dos Direitos Civis bem como o direito de voto finalmente foram admitidas, em tese, a escravidão havia acabado em dezembro de 1865. Pela primeira vez a ideia de justiça igualitária tornou-se ao menos uma possibilidade.

Infelizmente, ao mesmo tempo em que os movimentos dos Direito Civis estavam ganhando forças à taxa de crime começou a crescer. Os políticos diziam que os movimentos dos Direitos Civis em si, contribuíam para o aumento do crime, e dessa forma, estavam dando liberdade aos negros.

O que se ouvia era que a recompensa dos negros como nação seria o crime.

A população carcerária dos EUA se manteve estável durante o século XX meados dos anos 70, porém, neste mesmo ano iniciou uma era denominada de “encarceramento em massa”.

Foi no período de Richard Nixon que se criou à retórica “Lei e Ordem”, o crime começou a ocupar lugar da raça. E assim, surgiu a época contra as drogas.

Nixon começou a recrutar brancos sulistas para o lado Republicano. A retórica de “Lei e Ordem” era um retrocesso do movimento dos Direitos Civis. Um oficial da administração de Nixon admitiu que o foco da guerra contra as drogas era na verdade, uma guerra para prender negros.

Em 1980 a população carcerária já era de 513,900. Após isso ocorreu à eleição de Ronald Reagen, e foi transformadora no sentido negativo, o Presidente Richard Nixon foi o primeiro a criar uma guerra contra as drogas, mas o Presidente Ronald Reagen transformou a guerra retórica em guerra literal, deliberando em 82.

As pesquisas de opinião da época mostravam que não era um problema para a maioria das pessoas nos EUA, mas Reagen estava determinado a colocar isso no projeto.

Em meados dos anos 80 começaram uma guerra contra as drogas, e logo após isso, surgiu uma nova droga o “crack”.

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