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A Aristóteles e sua ética

Por:   •  24/2/2018  •  Bibliografia  •  1.211 Palavras (5 Páginas)  •  159 Visualizações

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Aula 1 Aristóteles e sua ética

06/05/2015

Aristóteles e sua ética

Noções fundamentais:

1) Felicidade; 2) Ética; 3) Política;

4) Vício; 5) Desejo; 6) Virtude.

DIVISÃO DAS CIÊNCIAS

• Ciências produtivas ou poéticas (da agricultura até a poética), Ciências Práticas (Ética e Política) e Ciências Contemplativas ou teorética (onde encontra-se a física e a matemática, e as mais elevadas que são a Metafísica e a Teologia).

• As ciências teoréticas são desinteressadas e constituem a finalidade da alma humana. As ciências produtivas possuem um fim exterior ao sujeito da atividade – buscam produzir determinados objetos.

Felicidade para Aristóteles não é algo exterior.

Para ele a felicidade é uma obra da vida inteira, das atitudes que o homem toma sobre as coisas e o poder de atuar da maneira que deseja, para ele somente o homem pode ser feliz pois somente o homem segundo ele é virtuoso. (O homem pode visar o seu bem e o bem da sociedade, diferente de um cachorro por exemplo).

• Ética como ciência prática: estudo da conduta ou do sim do homem como indivíduo. Fim (Objetivo) imanente ao sujeito da atividade: a ação é realizada pela vontade guiada pela razão para alcançar o bem do indivíduo, sendo este bem as virtudes morais (coragem, generosidade, fidelidade, lealdade, e etc.);

• Diferentemente da Ética a POLÍTICA: é o estudo da conduta e do fim do homem como parte de uma sociedade – em que a ação é realizada pela vontade guiada pela razão para ter como fim o bem da comunidade ou o bem comum;

FELICIDADE

(PARA ARISTÓTELES A FELICIDADE NÃO É SUBJETIVA)

A FELICIDADE É O FIM EM SI MESMA O OBJETIVO A SER ALCANÇADA, E AS DEMAIS ATIVIDADES SÃO OS MEIOS PARA ALCANÇAR A FELICIDADE.

(Você não é feliz, você tem que buscar os motivos através de suas escolhas para só então ser feliz).

• Fim em si mesma – não é buscada em vista de outra coisa e sim as outras coisas é que são buscadas como meios para ela. Atividade da alma de acordo com a virtude, obra de uma visa inteira, atualização das potências da alma humana de acordo com a racionalidade.

• Bem prático (Aristóteles) X Bem teórico (Platão).

Contra Platão, Aristóteles define a felicidade enquanto fim em si mesma e para si mesma, ela é o Bem Supremo, sendo uma ação e não uma ideia contemplativa.

DESEJO

• Inclinação natural para buscar o prazer e fugir da dor, marca de nossa passividade (dependente de afecções externas). Propensão interna de nosso ser, tem origem tanto no objetivo externo contingente que nos afeta quanto no nosso caráter (Éthos);

• Paixão é um acidente, sempre contingente, dependente de um encontro fortuito. Movimento natural e violento: natural porque tanto nosso corpo quanto nossa alma voltem-se para a afetividade, sendo a paixão o núcleo de nossa vida ética; violento porque pode suscitar movimentos contrários ao bem de nossa natureza, estando na origem de todos os vícios humanos.

Paixão Natural: pode ser para a alma e para o sentido físico.

Paixão violenta: Seria por exemplo uma briga de transito que um agride o outro seja verbalmente ou mesmo fisicamente.

ALMA: Paixão pelo conhecimento.

CORPÓREA: Paixão por uma comida.

A ação moral deve buscar tornar o desejo passional em desejo virtuoso;

VÍCIO: excesso ou fala, falta de medida ou de moderação

X

VIRTUDE: disposição para a medida entre os extremos contrários

• A virtude é adquirida pelo hábito de exercitar a vontade sob a orientação da razão para deliberar sobre os meios e escolher os fins nas ações que permitam satisfazer o desejo sem cair em extremos.

Causa: tudo que contribui para a realidade de um ser.

A causa material e a causa formal seriam suficientes para explicar a realidade considerada estaticamente.

CAUSA MATERIAL: Matéria, aquilo que uma coisa é feita (matéria do homem é sua carne, seus ossos...);

CAUSA FORMAL: Essência, que define o objeto, distinguindo-o dos demais – ligada intimamente com a causa final.

CAUSA FINAL: O objetivo de algo – rege os movimentos (atualizações das potências – a felicidade é o fim supremo do homem);

(o fim de um telefone é atender ligações/ um show é para se assistir e não para gravar o show).

CAUSA EFICIENTE: o agente que faz algo. (Para uma estátua é o escultor, para o compositor de uma sinfonia é a orquestra sinfônica).

Virtude ética:

Causa material: éthos, ou caráter do agente;

Causa formal – natureza racional do agente;

Causa final – o bem do agente;

Causa eficiente – a educação do desejo do agente.

Aristóteles: “... NENHUM OUTRO ANIMAL [ALÉM DO HOMEM] é feliz, porque não participa de modo algum da contemplação. Consequente, o quanto se estender a contemplação também se estenderá a felicidade...”.

• Para

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