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A Conciliação Mediação e Arbitragem

Por:   •  24/4/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.819 Palavras (8 Páginas)  •  495 Visualizações

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Centro Universo Goiânia[pic 1]

Disciplina              

                                 

                                                   

                                                 FOLHA DE RESPOSTA ESTUDO DIRIGIDO

Curso:

Direito

Disciplina:

Conciliação, mediação e arbitragem

Turma:

D1                                                      

Professora: Dalba Maximiano Moreira

Aluno:

  Layson da Fonseca Gonçalves Castro

Matrícula:

600820110

Data da aula: 01/05/2021        

  1. Qual é o papel do mediador nas soluções dos conflitos judiciais e extrajudiciais para que se chegue a acordos mais sustentáveis? 

    R-    A mediação é um dos
    instrumentos jurídicos capazes de solucionar diversos tipos de conflitos que podem demorar muito tempo para serem resolvidos no Judiciário. O mediador tem o papel de auxiliar as partes a chegarem num acordo de vontades, não cabendo ao mediador apresentar solução ou impor uma decisão sobre o conflito a ser solucionado, mas fazer com que as partes decidam qual a melhor solução a ser adotada pelas partes, pondo assim um fim ao conflito.
  2. Como a negociação precisa ser vista neste “novo” mundo? O que você entendeu por NEWGOTIATION no Webinar sobre “Negociações e Consenso na Administração Pública”? 

    R-  Segundo Duzert negociação é um processo ético e elegante de tomada de decisões racionais e colaborativas,  visando a obtenção de benefícios mútuos. A negociação não é vista mais como algo relacionado a manipulação, mas sim ético. Newgotiation é uma técnica contemporânea com intuito de fechar negócios de forma vantajosa. É uma técnica baseada em 4 passos para a tomada de decisão e prevenção de conflitos. É ideal que o
     negociador crie valor e distribuir valor de forma ética nas decisões.

  3. No Webinar foi falado sobre a necessidade de fazer a gestão de identidade. Como conhecer dos tipos de personalidade pode ajudar na hora de fazer a gestão dos conflitos? O que significa a gestão da identidade numa negociação?

    R-  Para o negociador atingir o resultado esperado, existe um conceito básico que se chama nível de aspiração. O nível de aspiração deve ser realista para não induzir o negociador a apresentar ofertas irrealistas. O nível de aspiração é determinado por vários fatores, e um deles é o conhecimento da personalidade de ambos. O contexto da negociação integra o componente social e o componente físico em que ela ocorre. Para estudar o componente físico temos de identificar variáveis como: o local da negociação e sua organização e os limites de tempo que a condicionam. Lembrando que o número de partes envolvidas na negociação também tem um papel na negociação.  A dificuldade de identificar os indivíduos em grupos grandes e mesmo quando são identificados, é necessário recorrer a estratégias de cooperação e competição para se conseguir manter uma identidade social comum.

  1. Qual é o papel da comunicação verbal e não verbal numa mesa de conciliação, mediação e arbitragem?

    R- Tem um papel essencial tanto a comunicação verbal quanto a não verbal, a comunicação nas negociações, mediações e conciliações passa pelo contato visual e nele muitos matizes podem ser decodificados a respeito da verbalização da parte mais significativa da mensagem. Analisando de forma mais profunda, as habilidades cognitivas produzem maximização em ganhos mútuos através de inteligência emocional, que consiste no caso, em interpretação das linguagens não verbais, ou seja, emoção, gestos e olhares. Abordagens têm abundância de significados, que embora perceptíveis num estágio inicial, nem sempre são perceptíveis a observadores leigos.
  1.  Yann Duzert traz uma informação preocupante no Webinar sobre “Negociação e Consenso na Administração Pública” e com base na Associação de Bancos ao relatar que de cada 2 conflitos no Brasil 1 vai parar na justiça, ao passo que na Austrália apenas 1 a cada 2.000. Sendo assim, como você

pode contribuir para que tenhamos menos ações propostas no judiciário e mais acordos realizados de forma ecológica na esfera privada e ainda monetizar usando estas “ferramentas”? 

R- Segundo Duzert negociar nada mais é que utilizar informações a fim de influenciar o comportamento alheio dentro de uma rede de tensão. “Em uma mesa de negociação existem várias vertentes, que vão do emocional ao perfil das partes. A virtude do bom negociador está em ser perseverante, respeitar o outro. Isso deve estar aliado à técnica”, disse o professor, destacando os tipos de negociadores existentes.

E nessa técnica o primeiro passo rumo à boa negociação está em batalhar para a construção de uma boa relação entre as partes. O diálogo, portanto, é primordial. O melhor caminho, para conseguir de fato uma negociação bastante favorável, é deixar as partes conversarem e estabelecer confiança e empatia uma pela outra. Duzert ainda alerta “É preciso amarrar esse relacionamento, construir uma base de confiança e respeito mútuo. No entanto, muitos negociadores entram direto na técnica antes construir essa ligação”

  1. Segundo o CARNEGIE INSTITUTE OF TECNOLOGY 85% do seu sucesso depende das suas habilidades de comunicar e de negociar. Com base neste dado, nas nossas aulas, no Webinar sobre Negociação e Consenso na Administração Pública e na minha palestra sobre Comunicação faça um resumo das principais habilidades que o profissional moderno precisa desenvolver para ter sucesso na carreira (mesmo num mercado tão competitivo).

    R-  Um bom mediador, além de ter que manejar bem as diferentes técnicas para potencializar o diálogo entre as partes, necessita dominar alguns sinais da comunicação verbal e não verbal. É necessário que o mediador saiba se adaptar a cada questão conflituosa, fazendo as partes agir cooperativamente e saiam de adversárias para a construção conjunta de soluções justas e equilibradas. Além disso no exercício de mediar, o profissional deve identificar 5 elementos básicos, entretanto, que causam muita confusão de quem está começando a mediar, mas com treino é uma etapa fundamental para o desenvolvimento destas habilidades, na construção da resolução do conflito: 
    1) A identificação das Questões, que são os pontos controvertidos, os problemas tópicos e são relatados de um ponto de vista individual. 2) As Posições, que são aparentemente visíveis em via de regra, o que se diz o que se quer, ou interesses aparentes, ou até, o que uma parte imagina querer.
    3) As Necessidades, que se manifestam de maneira aparente ou não percebidas, podem ser momentâneas ou perdurarem com o tempo.
    4) As Emoções que são as defesas comportamentais do que se quer e geralmente se identifica rapidamente nos primeiros contatos das sessões, é o termômetro para a sessão da mediação, e
    5) O Real Interesse do que realmente se deseja, a motivação por detrás de um pedido, sendo em muitos casos não aparente e não visível. Entretanto, é o ponto chave para nortear o mediador, ele aparece durante o processo.

Por fim, e não menos importante, um bom mediador m bom mediador, deve saber o que perguntar, quando perguntar e para quem perguntar, observando o tempo, a receptividade, a abertura e a confiança (Rapport) das partes, aplicando a técnica da escuta ativa.

  1. Marshall B. Rosenberg criador da CNV (Comunicação Não Violenta) afirma que “90% dos nossos sofrimentos acontecem por causa das nossas interpretações”, ou seja, a maioria dos conflitos começam por falta de uma comunicação assertiva, respeitosa e não ruidosa. Diante desta informação, como você pode se desenvolver no que se refere ao domínio da comunicação verbal e não verbal de forma que esta habilidade se torne um diferencial na sua atuação profissional na hora de negociar com os seus clientes ou mesmo poder ajudá-los a encontrarem a melhor solução para suas demandas?


    R- Sabendo que a negociação é pura comunicação e para uma negociação de sucesso o uso das palavras e da linguagem corporal é essencial, pois podemos impactar pessoas, melhorar relações através da forma que nos comunicamos. O centro da negociação é a comunicação verbal e não verbal O resultado da comunicação é a resposta que ela induz, e isso é muito mais complexo do que imaginamos porque nossas mensagens são compostas de palavras, gestos e expressões que se contradizem ao mesmo tempo, pois usamos a linguagem para expressar sentimentos e pensamentos e sabemos que o cérebro nos sabota, inconscientemente. Desta forma é primordial a capacitação do negociador para utilizar suas habilidades de comunicação e identificar em cada situação uma maneira eficaz de conduzir qualquer conflito.

        

  1. Segundo Yann Duzert as Universidades ensinam apenas as HARD SKILLS (ou seja, o conhecimento técnico/cognitivo) e isso representa apenas 15% do seu sucesso, mas não ensinam as habilidades comportamentais (SOFT SKILLS).  Sendo assim, que decisão você toma para se preparar para as novas exigências o mercado profissional e ter sucesso profissional? 

    R- Nesse novo cinerário do mercado profissional o ideal é a capacitação sendo a junção da teoria com a prática, pois não basta somente ter a técnica correta se não souber utilizar de forma eficaz. Sendo a comunicação a base fundamental de uma boa negociação, o ideal é buscarmos formas de nos capacitar para que usemos as habilidades necessárias de comunicação verbal e não verbal nesse novo mundo.
    Por trás de cada palavra há uma experiência baseada no sensorial, sendo assim, a mesma palavra pode ter entendimentos diferentes em pessoas diferentes. Quanto mais buscamos melhorar a nossa comunicação, maior a assertividade nas nossas negociações
  2. Qual é a sua opinião sobre os métodos alternativos de solução de conflitos neste “novo normal?”   Uma oportunidade ou algo desnecessário? Justifique a sua resposta.

R- Com toda certeza os métodos alternativos de solução de conflitos neste “novo normal” é algo muito necessário, pois com esses métodos temos a oportunidade de pôr fim aos embates de forma simples, econômica, célere e eficiente, pois a litigiosidade fez o Judiciário brasileiro terminar 2017 com 80,1 milhões de processos aguardando decisão, evidenciando a sobrecarga do sistema

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