A Criança e Adolescente

 1 INTRODUÇÃO

        Com a finalidade de compreender como se elabora um trabalho cientifico, este trabalho acadêmico vem mostrar uma metodologia de como formular pesquisa, como projetar um estudo de determinada matéria, as abordagens corretas, quais os meios que possuem uma eficácia para construção de artigos, monografias e demais trabalhos científicos. Verifica-se que o método científico é a melhor forma de se elaborar um trabalho de finalização de qualquer que seja o curso superior, sendo orientação para que o autor original de uma obra não se perca no decorrer de sua pesquisa, traçando objetivos, metas e que, por fim,  possa alcançar êxito na elaboração de um trabalho acadêmico

2  PESQUISA

2.1 CONCEITO

        São inúmeros os conceitos sobre pesquisa, uma vez que os estudiosos ainda não chegaram a um consenso sobre o assunto, alguns pensadores acreditam que a palavra não parece ser muito clara ou pelo menos unívoco , pois existem mais de um conceito sobre pesquisa nos diferentes campos do conhecimento humano, para alguns o pensadores o ponto de partida da pesquisa encontra-se no problema que devera definir, examinar, avalia, analisar criticamente, para depois ser tentada uma solução. Já outros tratam a pesquisa como uma indagação minuciosa ou exame critico e exaustivo na procura de fatos e princípios, uma busca para avaliar algo. Pesquisa não é apenas procurar a verdade, é encontrar respostas para questões propostas, utilizando métodos científicos. A pesquisa é um procedimento reflexivo sistemático, controlado e critico, que permite descobrir novos fatos ou dados, relações ou leis em qualquer campo do conhecimento. A pesquisa portanto é um procedimento formal, com método de pensamento reflexivo, que requer um tratamento cientifico e se constitui no caminho para se conhecer a realidade ou para descobrir verdades parciais. (ANDRADE,  1999 p.17)

2.2  PRÉ-REQUISITOS DA PESQUISA

A  pesquisa precisa ser um procedimento sistematizado, ou seja precisa coletar novos conhecimentos de fontes primarias, a pesquisa não pode ser apenas a confirmação ou reorganização de dados já coletados, nem mera elaboração de ideias, ela exige comprovação e verificação.

O investigados precisa se basear em conhecimentos teóricos anteriores e planejar o método a ser utilizado, formular o problema e a hipótese registrar sistematicamente os dados e os analisar com a maior exatidão possível , utilizando instrumentos adequados para coletar os dados, afim de obter maior exatidão na observação humana no registro e na comprovação  dos dados.

A pesquisa deve ainda ser lógica e objetiva, utilizando as provas possíveis para o controle dos dados coletados e dos procedimentos empregados. O investigados não pode deixar de envolver pelo problema, deve olhar imparcialmente sem emoção, não deve tentar persuadir ou justificar o problema em busca somente dos dados que confirmem suas hipóteses mas comprovar o que é realmente relevante.

Os dados devem ser quando possível expressos com medidas numéricas. O pesquisados deve ser paciente e não ter pressa pois as descobertas significativas resultam de procedimentos cuidadosos e não apressados, não deve fazer juízo de valor, mas deixar que os dados e a lógica levem a solução real e verdadeira.

A metodologia deve ser indicada, assim como as referencias bibliográficas e terminologia cuidadosamente definida, os fatores limitativos apontados e todos os resultados com a maior objetividade. As conclusões e generalizações devem ser feitas com precaução levando em conta as limitações da metodologia, dos dados recolhidos e dos erros humanos de interpretação.( ANDRADE,  1999.p.18).

2.3  TIPOS DE PESQUISA

           

          O levantamento de dados de variadas fontes, métodos ou técnicas empregadas, serão utilizados para que não ocorra duplicidade em trabalhos científicos, por este motivo destaca-se os tipos de pesquisa. (MARCONI, 1999, p.21).

2.3.1  Pesquisa Documental

          É restrita a coleta de dados em documentos, escritos ou não (fotos, artigos de arte, etc), denominados fontes primárias. Para que o autor não se perca dentro das coisas escritas, deve-se iniciar seu estudo com s definição clara dos objetivos, para poder julgar que tipo de documentação será adequada ás suas finalidades.

        Existem várias fontes de documentos, podemos citar alguns como: arquivo público; particulares e fontes estatísticas, também pode-se mencionar os tipos de documentos que são, os escritos e outros( iconografia, fotografias, objetos, o sentido da evolução, cações folclóricas, vestuário, folclore e outros(MARCONI, 1999, p.22).

2.3.2  Pesquisa Bibliográfica

          Estas de fontes secundárias abrangem toda bibliografia, já torna pública em relação ao tema de estudo, desde publicações avulsas, boletins, jornais, revistas, livros, pesquisas, monografia, teses. Dessa forma, a pesquisa bibliográfica não é mera repetição do que já foi dito ou escrito sobre o assunto, mas propicia o exame de um tema sob novo enfoque ou abordagem, chegando a conclusões inovadoras. (MARCONI, 1999, p.23).

2.3.3  Pesquisa de Campo

           A pesquisa de campo procede à observação de fatos e fenômenos exatamente como ocorrem no real, à coleta de dados referentes aos mesmos e, finalmente, à análise e interpretação desses dados, com base numa fundamentação teórica consistente, objetivando compreender e explicar o problema pesquisado. Ciência e áreas de estudo, como a Antropologia, Sociologia, Psicologia Social, Psicologia da Educação, Pedagogia, Política, Serviço Social, usam frequentemente a pesquisa de campo para o estudo de indivíduos, grupos, comunidades, instituições, com o objetivo de compreender os mais diferentes aspectos de uma determinada realidade. Como qualquer outro tipo de pesquisa, a de campo parte do levantamento bibliográfico. Exige também a determinação das técnicas de coleta de dados mais apropriadas à natureza do tema e, ainda, a definição das técnicas que serão empregadas para o registro e análise. Dependendo das técnicas de coleta, análise e interpretação dos dados, a pesquisa de campo poderá ser classificada como de abordagem predominantemente quantitativa ou qualitativa. Numa pesquisa em que a abordagem é basicamente quantitativa, o pesquisador se limita à descrição factual deste ou daquele evento, ignorando a complexidade da realidade social. (MARCONI, 1999, p.24).