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A Desigualdade Econômica

Por:   •  12/11/2022  •  Artigo  •  1.100 Palavras (5 Páginas)  •  74 Visualizações

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FACULDADE/UNIVERSIDADE XXXXXXXXXX

CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO

ESTUDANTES

Nº DA MATRÍCULA

DISCIPLINA

 1125 palavras

 

Cidade/ESTADO

2022

INTRODUÇÃO

Na primeira década do século XXI, especialmente durante o período de 2006 a 2010, pode-se prever um crescimento significativo da economia nacional, com um aumento significativo do PIB total, atingindo um percentual positivo de 7,5%, graças principalmente, com O ambiente externo positivo, representado pela alta dos preços das commodities, e as medidas tomadas pelo governo federal impactaram positivamente na expansão do crédito, no fortalecimento do investimento público em infraestrutura e, entre outras medidas, na maior distribuição de renda (Ferreira at al. 2006).

No entanto, isso mudou desde 2011, quando os efeitos da crise do sistema financeiro global começaram a se manifestar, afetando negativamente as economias nacionais e afetando suas respectivas taxas de crescimento, fato que não só ajuda a expressar a queda da renda, mas também interfere na O equilíbrio das contas públicas - até então estável - gerou uma grave crise fiscal, cujas repercussões perduram até hoje.

As políticas sociais com efeitos compensatórios podem ser parcialmente compreendidas quando se observa que muitos teóricos e governos veem a pobreza como resultado da falta de crescimento econômico. Para tal, foi desenvolvida uma estratégia de desenvolvimento que visa a expansão da economia, com o objetivo de promover um impacto positivo na erradicação da pobreza.

A análise da pobreza no Brasil permite verificar se a literatura atual sobre o tema enfoca questões de distribuição de renda, causas, políticas econômicas, desigualdade social etc. Essa abordagem acabou levando os governos a estabelecer metas para a erradicação da pobreza, que se baseavam na ajuda alimentar, por exemplo, sendo de natureza assistencialista.

Quando mostra as limitações da literatura parece estar relacionada à visão predominante de que a erradicação da pobreza será um subproduto do crescimento econômico. Essa constatação levou políticos e formuladores de políticas econômicas a adotarem uma abordagem passiva e tolerante à pobreza, focando suas ações em medidas que possam gerar crescimento econômico.

DESENVOLVIMENTO

Analisando a renda no Brasil, percebe-se que há uma acentuada distribuição desigual entre a população, levando a uma concentração sob o domínio de poucos. O Brasil é um país vasto e rico em recursos naturais e produtos agrícolas, de modo que a escassez de alimentos não é fator de extrema pobreza da maioria de seus habitantes.

Ao abordar vários aspectos relacionados à pobreza, fica claro que a luta contra a desigualdade social caminha inevitavelmente para a distribuição eficiente de renda. Esse é um dos principais alvos de programas governamentais como o Bolsa Família, que oferece benefícios em dinheiro. Embora o Brasil, com sua extensão territorial e riquezas naturais, não seja um país pobre, infelizmente grande parte de sua população vive abaixo da linha da pobreza.

Segundo Gremaud (2002, p.91) A distribuição desigual de renda no Brasil e sua evolução são explicadas por fatores históricos e econômicos, que atestam a precária situação socioeconômica dos escravos no Brasil após sua emancipação.

Vários fatores descrevem essa retenção de renda, e o próprio crescimento econômico pode influenciar nesse processo, pois a industrialização acelerada e os avanços tecnológicos com maior automação exigem mão de obra qualificada. Como resultado, as disparidades salariais relacionadas aos trabalhadores não qualificados e até mesmo o desemprego podem levar a uma maior concentração de renda.

O canal da economia política argumenta que a desigualdade tende a reduzir o crescimento porque altos níveis de desigualdade inspiram grandes transferências que distorcem a economia. Por exemplo, grandes programas de transferência devem envolver altos impostos que desencorajam a acumulação de capital ou a oferta de mão de obra. Além disso, mudanças direcionadas para níveis de renda mais baixos (como o programa Bolsa-Família do Brasil) podem prejudicar a oferta de trabalho. Outro aspecto interessante é que a desigualdade pode impactar negativamente o crescimento mesmo em países onde as transferências não ocorrem, por exemplo, se os ricos evitam a redistribuição por meio de lobby ou compra de votos, pois essas atividades drenam recursos e têm impacto negativo na economia. economia.

As transferências de renda são consideradas um fator muito importante na redução da desigualdade. De 2001 a 2004, a mudança resultante foi cerca de um terço da redução da desigualdade. Os maiores beneficiários são os mais pobres, principalmente devido às mudanças trazidas pelo Bolsa Família. O principal problema do Bolsa Família é que ele aumenta a cobertura e atinge mais indivíduos e famílias, não com base em aumentos nos valores dos benefícios. A evidência para os retornos sobre os ativos, no entanto, é que esse fator de fato se manteve constante e estável ao longo do período analisado, portanto, mesmo se levarmos em conta o fato de que esses retornos não ajudam a reduzir a desigualdade no país, permanecem constantes subestimado na Pnad (Benabou, 1993).

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