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A INFLUÊNCIA DAS MÍDIAS SOCIAIS NO PADRÃO DE BELEZA DA MULHER

Por:   •  18/5/2018  •  Artigo  •  3.986 Palavras (16 Páginas)  •  415 Visualizações

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ESTÉTICA: A INFLUÊNCIA DAS MÍDIAS SOCIAIS NO PADRÃO DE BELEZA DA MULHER

UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO – SP

Amanda Krul Gallego

Bruna Gonçalves Filiputti

Bruna Carolina Rocco

Hérica Verônica Guimarães Rocha

Juliana Gramacho Bomfim

Maria Luisa Mazeu

RESUMO

A pesquisa aborda as transformações da sociedade no processo de sua construção social entre as relações dos indivíduos na sua coletividade. O principal ponto do debate é o próprio ser humano, o exercício de suas atividades por meio das redes sociais e como suas ações podem interferir na vida do outro. Tal meio promove a união entre diferentes áreas de conhecimento e a conexão com a diversidade e a multiculturalidade, mas também pode gerar um afastamento dos indivíduos diante do que é proposto aos usuários das contemporâneas redes sociais.

Vivemos tempos hostis, onde as diferenças e especificidades de cada indivíduo são julgadas constantemente, gerando ofensas injuriosas, e uma sociedade cada vez mais intolerante. É inegável que a acessibilidade ás redes sociais possibilitou extrema facilidade na prática de tal conduta, onde vidas são expostas a críticas das mais variadas ideologias

Por fim essa pesquisa tem como objetivo analisar como as mídias digitais contemporâneas tem um poder de influência altamente considerável sobre a vida dos indivíduos, em específico a vida das mulheres, estas são as mais cobradas para estarem dentro de um padrão estético, que na maioria das vezes traz malefícios psicológicos a elas, o objetivo é identificar como os diferentes grupos femininos estão reagindo a esta problemática.

Palavras-chave: Intolerância; Padrão Estético; Influência; Mídias digitais.

INTRODUÇÃO

Do início da década de 90 até agora, muitas mudanças ocorreram, que vão desde a forma de se comunicar até a forma de se comportar e a tendência é que essas mudanças aconteçam com maior rapidez nos anos seguintes, e uma das principais mudanças identificada ao longo desses anos é o desenvolvimento da tecnologia e em consequência disso o aumento do número de pessoas que utilizam a internet, uma das, senão a mais importante, fonte de comunicação do mundo. Surge com o avanço dessas tecnologias, novas formas de se comunicar e atualmente vivemos no mundo das redes sociais.

O sociólogo humanista polonês, Zygmunt Bauman se dedicou para estudar a condição humana. Suas ideias transmitem a contemporaneidade como um todo, abordando em seus livros temas de extrema relevância social. “Vivemos em tempos líquidos. Nada foi feito para durar” é uma das frases mais conhecidas do sociólogo que apresenta a metáfora do “líquido”, como sua principal interpretação para as constantes mudanças sociais definindo o tempo atual da sociedade.

O uso de redes sociais e sua influência são um fenômeno relativamente recente e alvo de estudos de várias áreas do conhecimento para compreender os efeitos à sua exposição em diferentes populações. Acredita-se que a internalização do padrão do corpo “ideal”, ou seja, a incorporação do valor ao ponto de modificar as atitudes e comportamentos pessoais, é um importante mediador da insatisfação corporal.

As palavras “discriminação”, “preconceito”, “intolerância” e “racismo” estão reiteradamente nas pautas dos debates nacionais mais recentes. São temas de inúmeras reportagens, novelas e acaloradas discussões nas redes sociais, ambiente, inclusive, onde se verificam com maior frequência atos injuriosos e atentatórios à orientação sexual, religiosa, étnica e até à aparência física.

A informação está disponível a todos, pelo menos nos países onde há razoável nível econômico e liberdade de expressão. Neste contexto, as redes sociais ganham destaque. Garantem a troca de informações entre cidadãos comuns que, através delas, expõem seus pensamentos sobre tudo e todos.

Deste modo, é perceptível o avanço tecnológico junto a expansão das redes sociais na interferência, positiva ou negativa, no modo de vida, comportamento e pensamento dos indivíduos conectados a esse sistema. O fato é que essa nova realidade trouxe um efeito transformador no comportamento humano e na forma de consumir e compartilhar informações e conteúdo. As relações intersubjetivas e a imposição de novos conceitos aos indivíduos são passageiras, fluem como a água.

Os padrões de beleza ou estéticos, estão em constante mudança, desde a Antiguidade até os dias atuais, a sociedade ou a mídia tem um grande poder de influência sobre o que deve ser considerado esteticamente aceitável.

Com o avanço da globalização as pessoas andam cada vez mais conectadas. As redes e mídias sociais contribuem para que os ícones da estética contemporânea sejam acompanhados até mesmo em tempo real, assim como na década de 50 e de 60 as mulheres almejavam uma beleza igual da Marilyn Monroe ou da Brigitte Bardot, hoje existem muitas mulheres tidas como referencial para as outras, as chamadas “musas fitness” nas mídias socais.

Em contrapartida, neste mesmo cenário de ditadura de beleza que as redes sociais colocam as mulheres, vem crescendo cada vez mais um grupo feminino que exaltam a beleza da realidade, desconstruindo a imagem perfeita da mulher e incentivando a aceitação do que para a sociedade é considerado inaceitável.

E é exatamente sobre a intolerância gritante nas redes sociais, mais especificamente a respeito da estética/ aparência física, que se trata o presente artigo.

DESENVOLVIMENTO

A tecnologia moderna proporcionou grandes avanços que contribuem em diversas áreas para o crescimento social, principalmente no acesso e na disseminação dos novos meios de comunicação. As novas tecnologias de conectividade trouxeram as redes sociais como ferramenta de informação e um meio de expressão, lugar onde os indivíduos conectados compartilham notícias, formam opiniões, interagem com pessoas, espaço este, em que se posicionam sobre determinado assunto, se expressam com liberdade e autonomia, “sem censura”.

A princípio, as redes sociais foram desenvolvidas para facilitar o contato entre as pessoas independente da distância física. Atualmente, é

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