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A INTERFERÊNCIA DAS PROPAGANDAS VEICULADAS AOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DO JOVEM

Por:   •  12/8/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.988 Palavras (8 Páginas)  •  151 Visualizações

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UNIC

DIREITO

AC EDINEZ VINICIUS

A INTERFERÊNCIA DAS PROPAGANDAS VEICULADAS

AOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DO JOVEM

CUIABÁ

2015

UNIC

DIREITO

AC EDINEZ VINICUS

A INTERFERÊNCIA DAS PROPAGANDAS VEICULADAS

AOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DO JOVEM

Trabalho complementar de estudo Apresentado por Edinez Vinicius Evangelista a Prof°: Maria Isabel, com objetivo de Obtenção de nota da Prova Parcial I Da disciplina de Direito Civil Pessoas e Bens.

CUIABÁ

2015

SUMÁRIO

1        INTRODUÇÃO        4

2        A MÍDIA E O CONTROLE VELADO        5

3        O ESTERIÓTIPO DO HOMEM E DA MULHER PERFEITOS        6

4        SONHOS CRIADOS PELA MÍDIA        7

5        CONCLUSÃO        8

6        REFERÊNCIAS        9

  1. INTRODUÇÃO

O presente documento traz como objetivo principal abordar os efeitos das propagandas e da mídia em geral na vida da criança e do adolescente, quais os pontos negativos da “influência velada” que é exercida pela mídia para controlar as preferencias e gostos dos jovens na atualidade. A mídia e os meios de comunicação no século XXI vêm a ser o que mais influência o jovem na atualidade, na maioria das vezes fazendo muito mais que informar, assumindo o papel de criar padrões de comportamento e beleza que vem a repercutir negativamente no caráter ético dos mesmos.


  1. A MÍDIA E O CONTROLE VELADO

             O problema da mídia na atualidade é fazer mais que informar, no Brasil País que é altamente influenciado pelo padrão midiático Norte Americano os meios de comunicação fazem muito mais que nos dar as notícias internacionais , informações do tempo e da bolsa de valores, alias a grande maioria dos jovens não interessa sequer 30 minutos do seu precioso tempo para se dedicar a tais noticias, ao contrário tem ou arruma tempo de sobra para as novelas , reality shows (como nosso famoso Big Brother Brasil) e minisséries. A grande pergunta consiste no porquê de tanta dedicação a algo tão pouco proveitoso?

             Hoje fazemos exatamente o que a mídia quer que nós façamos, e isso não é engano, os jovem preferem os programas já mencionados porque eles dizem o que devemos fazer como devemos nos comportar, que produtos devemos consumir, o que precisamos fazer para sermos bem sucedidos, entre tantos comandos que parecem ser dados através de um joystick onde os personagens do jogo somos nós. Às vezes quando sentamos em frente a uma TV, por exemplo, para contemplarmos a boa e velha novela, logo vemos cenas onde o ódio e o rancor são encarados com um tom de sedução, onde a busca por vingança se torna algo normal (inclusive excitante), o que lembra o olho par olho e dente por dente, um instinto do ser humano que é claramente despertado diante das tais situações e logo nos convence como isso vem a ser algo absolutamente comum. Outro programa midiático que também fomenta discórdia e valores distorcidos de ética e moral é o reality show Big Brother Brasil (Rede Globo), que virou febre no Brasil, provocando muita discussão dentro e fora do ambiente televisivo.

             Outra coisa “normal” que vem sendo plantado pelos meios de comunicação em especial a TV vem a ser a polêmica questão do homossexualismo. Até pouco tempo atrás se víssemos, por exemplo, duas mulheres se beijando isso possivelmente provocaria uma revolta popular tremenda, nossos valores éticos eram então diferentes dos de hoje, mas o que nos faz refletir é o fato de mudarmos tão de pressa nossos conceitos e não sabermos explicar quando foi que as coisas se inverteram. A resposta não é nem um paradigma, é muito simples, “a mídia mudou, nós mudamos”, hoje nem sequer conversamos mais com nossos filhos a respeito, com exceção de alguns mais conservadores e religiosos em geral, deixamos tranquilamente uma criança assistir a tal cena sem nenhuma oposição. Nossa mente está acostumada, nossos conceitos foram mudados, e nossas atitudes robotizadas, bem ou mal isso se tornou algo corriqueiro.


  1. O ESTERIÓTIPO DO HOMEM E DA MULHER PERFEITOS

            Estamos nos tornando seres iguais? O fundamento desta pergunta consiste em respondermos, sim, porque a mídia vem criando seres iguais, psicológico, como já vimos e também fisicamente, pois, quando assistimos aos nossos programas preferidos o que vemos são mulheres saradas e homens bombados (expressão popular que se refere ao homem que tem capacidade muscular visivelmente expandida); quando assistimos a uma propaganda “lá está a Verão” (Propaganda de bebida alcoólica), linda e majestosa como se ela fosse o único objeto de desejo dos homens. O exemplo citado mostra o estereótipo da “mulher perfeita”, aquela desejada pelos homens e que pior ainda, faz com que as mulheres em geral achem que aquele corpo seria o ideal, por isso logo buscam uma academia para satisfazer a lógica interposta pela propaganda.

             O homem não seria exceção, do contrário, porque os atuais cantores sertanejos fariam tanta questão de se tornarem bombados? O homem atual enxerga a si próprio como algo incompleto, o insucesso na vida amorosa e influência de amigos, por exemplo, colaboram para essa vertente, mas a mídia aí também deixa pegadas, pois nas novelas, minisséries, reality shows lá esta o bombado, sempre se dando bem...

             A questão, enfim é, que o feio(a) e o belo(a) não é mais há muito tempo algo que o homem ou a mulher acham de si próprios mais sim o que a mídia interpõe por meio de seus canais de comunicação, fazendo com que intrinsecamente nós venhamos a nos sentir inferiores a outrem e busquemos mudanças físicas muitas vezes desnecessárias, promovendo a expansão das academias de ginástica; o comércio de suplementos alimentares; remédios em geral para desenvolvimento acelerado, nos casos dos últimos podendo provocar problemas de saúde. O ideal então seria se igualar ao padrão midiático imposto, para poder ser notado. Em apenas cinco anos, o número de academias no Brasil teve um crescimento de 133%, segundo levantamento feito pelo SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas). De acordo com a entidade, o setor tinha 9.300 estabelecimentos atuando nesse ramo, em 2007, e saltou para 21,7 mil, em 2012. A pesquisa foi feita exclusivamente com as micro e pequenas empresas. O fator midiático neste caso pode até ser bom para os donos do negócio, mas quem perde financeiramente com isso somos nós os “jovens alienados”.

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