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A QUESTÃO DOS REFUGIADOS DA SÍRIA, NA EUROPA, À LUZ DA SOCIOLOGIA

Por:   •  29/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  783 Palavras (4 Páginas)  •  577 Visualizações

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A QUESTÃO DOS REFUGIADOS DA SÍRIA, NA EUROPA, À LUZ DA SOCIOLOGIA

A dimensão do tema, é relevante para as pessoas que recebem os refugiados, para os governos, são eles que recepcionam e partir deste momento devem cumprir os Direitos Humanos, garantindo os direitos que lhe são inerentes.

Ninguém é refugiado por gosto ou opção. Ser refugiado significa mais do que ser estrangeiro. Significa viver no exílio e depender de outros para satisfazer necessidades básicas como a alimentação, o vestuário e a habitação. (ALTO COMISSARIADO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA OS DIREITOS HUMANOS, 2002).

A questão dos refugiados da Síria é considerada a maior crise desde a Segunda Guerra Mundial, e o mundo sofre todas as consequências diante desse problema, A Guerra Civil da Síria iniciou em 2011, passados seis anos, os países que acolheram os refugiados, enfrentam dificuldades para dar suporte.

A origem do problema de refugiados sírios começa décadas antes da realidade em que vivemos hoje, para sintetizar alguns pontos, vamos partir sobre de onde nascem milícias e movimentos políticos/ideológicos. Os movimentos militantes armados, historicamente, possuem uma causa, normalmente um motivo nacionalista, por autonomia ou contra o que entende-se como um invasor estrangeiro.
             
Em 1988 surge então uma Organização independente com interesses próprios e armados, Al Qaeda, que visava afastar as tropas russas do Afeganistão. No entanto, com a Guerra do Golfo e a instalação de bases militares estadunidenses na península Árabe, Osama Bin Laden iniciou uma campanha contra os estadunidenses, no que anos mais tarde culminou no ataque do dia 11 de Setembro.
Durante o período de 2003 e 2012 os Estados Unidos ficaram responsáveis pela organização dos países no Eixo, e houve um crescimento no sentimento de invasão e separatismo dentro dos países islâmicos.
             
Na Síria, durante primavera Árabe, houve uma reação desmedida do presidente Bashar al-Assad, isso foi o fim do pavio dos sírios, que se armaram e se dividiram entre seus interesses e os rebeldes até lutavam entre si, tamanha a divisão ideológica que existia dentro da Síria. E isso se arrastou até o momento em que entrou o Estado Islâmico, um braço da Al Qaeda, mas muito mais radical que o antigo movimento, quando os embates cívicos na síria fugiram do controle, o Estado Islâmico se apossou das terras ao leste da Síria. Dividindo o país em três partes, Bashar al-Assad, Rebeldes e Estado Islâmico. O Estado Islâmico tem uma particularidade, por ter interesse em fazer um Califado, um estado somente para para islãs de suas ideologias.
           
Com os altos embates, parte dos sírios que não concordavam com a guerra, partiram em retirada de sua terra natal tentando sobreviver em em um lugar no qual não tenha guerra. Então os refugiados foram para outros países mais desenvolvidos onde eles podem encontrar oportunidades de emprego e segurança que seu lugar natal não pode mais oferecer. Parte deles foram para a Europa, sendo que a Europa se encontra em uma situação econômica complicada, e por isso, houve resistência dos grandes países como Alemanha, França e Inglaterra de aceitar os refugiados da Síria.
           
Aproveitando dessa situação, o Estado Islâmico, usou dessa premissa para justificar sua empreitada do grande califado e atacar de maneira mais direta os que eles intitulam “infiéis”, assim começou acontecer os primeiros atentados terroristas na França, Charlie Hebdo, Manchester, Paris… todos esses ataques foram organizados e assumidos pelo Estado Islâmico, como forma de afrontar os grandes países europeus. Mas ao mesmo tempo, essas atitudes fazem com que os refugiados sofram xenofobia de maneira indireta.
           
Por preconceito, cidadãos dos países que recebem os refugiados, temem que eles sejam “agentes do terror infiltrados” com isso gerando um impasse ideológico e político para países que de certa forma seria um alento de paz para quem está tentando fugir do inferno que se encontra na Síria.

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