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Onda conservadora bloqueia a entrada de refugiados na europa

Por:   •  8/11/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.540 Palavras (7 Páginas)  •  134 Visualizações

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ONDA CONSERVADORA BLOQUIA A ENTRADA DE REFUGIADOS NA EUROPA.

Mais de 70 anos após o fim da segunda guerra mundial, onde pois fim a um governo ultraconservador, que levou a governos totalitários e xenófobos, ao alento da democracia no continente europeu passou a ser outra vez ameaçada pelo tradicionalismo que determina o impedimento da entrada, em seus países, de imigrantes.

O mundo atualmente vive a crise mais grave desde 1945, são 65,6 milhões de pessoas que foram compelidas a deixar seus domicílios, evadindo-se de guerras, conflitos internos, perseguições políticas e violações de seus direitos humanos.

Uma boa parte desses refugiados advém da África e do Oriente Médio, sendo a guerra na síria a maior responsável pelo evento atual, desde o ano de 2011 o pais encara uma cruel guerra civil que assemelha-se a algo sem fim. Avaliar-se que o conflito no país gerido pelo autocrata Bashar al-Assad já assassinou mais de 250 mil pessoas e gerou o deslocamento de outras 5,5 milhões, o que corresponde a um quinto da população do país.

O grande número de pessoas que tentam ingressar no espaço de livre circulação europeu assenta outra vez a União perante a necessidade de tratamento em conjunto do problema para que assim possa advir saídas que tenham igualdades.

Existia ou até mesmo exista formas de entender e mudar o quadro atual, com base no pensamento de alguns dos mais reconhecidos mundialmente sociólogos sendo eles: KARL MARX, MAX WEBER e ÉMILE DURKHEIM.

Para KARL MARX, A tarefa de mudar o mundo de forma revolucionária, através de uma ação coletiva, criar uma forma de sociabilidade para além da sociedade capitalista, Marx sempre fora um autor e aliado incontornável. Toda sua obra está dedicada a uma crítica radical da sociedade burguesa, e a partir de seu método dialético do conhecimento, compreendeu a força e as “falhas” do capitalismo, as lutas de classe e a crises econômicas, políticas e revolucionárias.

Em epítome o autor buscou compreender o movimento interno da sociedade do capital, não por simples diletantismo, mas para buscar uma intervenção revolucionária mais consistente, pois para ele mudar o mundo compreendia conhecer este, mas aquele conhecimento para ser conhecimento não deveria partir do nada, e sim de um processo lógico-dialético que consiste, entre outras coisas, de realizar uma crítica interna ao estado do conhecimento social produzido até então.

O autor explana que a economia é a alicerce para compreender a sociedade, sendo as inclusões sociais adaptadas pela configuração como o ser humano produz, trabalha e transforma o mundo. Ele defende que as modificações só podem vir com as alterações dos meios de produções, o que provocaria agitações entre as classes.

Diante de sua forma revolucionária de conhecer o mundo, Marx conseguiu compreender a lógica interna da sociedade capitalista: a dinâmica da exploração da classe trabalhadora como ponto a partir do qual é produzida a riqueza; a acumulação de capital e as crises econômicas. (MELO, p.1, 2010).

Sendo um revolucionário, entendeu que esta forma de sociabilidade é histórica teve uma gênese e terá um fim.

Para Marx, a batalha de classes mostram as dessemelhanças existentes no meio social, já a máquina das mudanças sociais, pois a criatura social irá motivar a sua consciência. Se a base que motiva a sociedade for irregular, os perfis sociais também serão desiguais. (SANTOS & DIAS, 2015).

As desigualdades sociais permitem a preparo dos trabalhadores que são desprovidos dos meios de produção para encarar aqueles que detêm o poder, e que manejam validando suas regalias.

Marx desenvolveu uma teoria  sobre a sociedade, a economia e a política a compreensão coletiva do que é conhecido como o marxismo sustentam que as sociedades humanas progridem através da luta de classes (um conflito entre uma classe social que controla os meios de produção e a classe trabalhadora, que fornece a mão de obra para a produção) e que o Estado foi criado para proteger os interesses da classe dominante, embora seja apresentado como um instrumento que representa o interesse comum de todos.

Ao ponderar sobre a teoria marxista apodemos relacionar com o crescimento do capitalismo imperialista em nível mundial, de forma que alguns países centrais exercem um domínio econômico nos países periféricos e também em países em desenvolvimento, como descreve a notícia. Uma vez que há no capitalismo uma desigualdade entre as esferas da economia e da política que não pode ser encontrada em outros modos de produção, dessa forma o bloqueio da entrada de refugiados reforça ainda mais essa tese de que o capitalismo imperialista ainda resiste, sendo aqueles que buscam asilo, são os menos favorecidos. No mesmo viés podemos analisar o pensamento do também sociólogo:

 MAX WEBER

Weber não acreditava que as composições existiam externa ou independente dos indivíduos e isso permitiu que penetrasse no estudo das especialidades, procurando abarcar as concepções sociais em suas singularidades.

No entendimento weberiano as estruturas sociais são desenvolvidas por uma difícil rede de interações particulares, compondo o sujeito social o fio condutor das afinidades e das representações, é quem constitui a conexão entre o significado e o pretexto da ação. Por isso, afirma Weber que o objetivo da Sociologia compreensiva é a compreensão dos significados das ações sociais.

O método histórico da sociedade criou formatos de predomínio autêntico por meio de crenças nas leis que são empregadas para regulamentar as inclusões sociais entre os sujeitos, e são satisfatório exatamente por seguir métodos legais.

Partindo dessa premissa observar o pensamento de weber acerca do tema infra citado é que, Talvez o conceito mais formidável da teoria weberiana seja o de “ação social”, que, segundo o autor, careceria ser o objeto basilar de estudo da Sociologia. Weber estava sempre preocupado com os aspectos mais conexos ao indivíduo exatamente por crer que não era apenas a estrutura das instituições ou a situação econômica do sujeito que motivaria suas ações. Para Weber, as ideias, as crenças e os valores eram os principais catalizadores das mudanças sociais. Ele acreditava que os indivíduos dispunham de liberdade para agir e modificar a sua realidade. A ação social seria, portanto, qualquer ação que possuísse um sentido e uma finalidade determinados por seu autor. Em outras palavras, uma ação social constitui-se como ação a partir da intenção de seu autor em relação à resposta que deseja de seu interlocutor, dessa forma se entende a necessidade de ações sociais para acolher essas pessoas de forma humana, e com o mínimo de dignidade cabível à pessoa humana.

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