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A Sociologia de Durkheim

Por:   •  24/10/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.617 Palavras (11 Páginas)  •  414 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP

        

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

PENSAMENTO SOCIAL: ÉMILE DURKHEIM

JUNDIAI

2015

NATALI DOS SANTOS PEREIRA

RA: C07GCB-4

CURSO DIREITO

ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA PARA CONCLUSÃO DO SEGUNDO SEMESTRE DO CURSO DE DIREITO, DISCIPLINA CIÊNCIAS SOCIAIS, SOB A ORIENTAÇÃO DO PROFESSOR MARIO GUERREIRO.

JUNDIAI

2015

SUMARIO

  1. INTRUDUÇÃO.........................................................................................04
  2. DESENVOLVIMENTO..............................................................................05
  3. CONCLUÇÃO..........................................................................................10
  4. BIBLIOGAFIA...........................................................................................11

INTRODUÇÃO

 DURKHEIM (15/04/1858 - 15/11/1917)

Estudou Direito  e economia, em 1887 assumiu 1ª cátedra de sociologia da França, em 1902 assume a cátedra da  Sorbone.

Idéia de um estudo da sociedade não era nova, muitos estudiosos já tentavam entender os processos sociais.

As novas conformações sociais do século XVII com todas as questões relativas à RI e RF,principalmente a grande modificação das cidades em consequencia do êxodo rural e estabelecimento de indústrias foram os escultores da necessidade de uma ciência sócia:

Novas possibilidades  de sobrevivência

Mudanças da paisagem urbana

Mudança do estilo de vida

Custo de vida aumentou mais (62%) do que salários (26%)

Aumento da miséria, insatisfação com condições de trabalho

Beneficios  trazidos pela industrialização fora do alcance da maioria dos trabalhadores

Estudiosos como Comte e Durkheim se perguntavam o que estava acontecendo e a sociologia surge tentando compreender e estabelecer normas e regras sociais

A SOCIOLOGIA DE DURKHEIM

Émile Durkheim nasceu dia 15 de abril de 1858 em Epinal e faleceu em 15 de novembro de 1917 em Paris..Conhecido como um dos fundadores da escola francesa de sociologia. Em 1887 assume a 1a cátedra de Sociologia estabelecida na França. Já no século XVIII Giambatista Vico dizia em sua obra que a sociedade se subordina a leis definidas que podem ser perfeitamente estudadas. Com esse pensamento ele trazia para a sociedade européia, uma metodologia de estudo que os evolucionistas já usavam para estudar outros povos, a partir dos adventos das grandes descobertas e colonização de outros continentes. Embora a idéia de um estudo da sociedade não fosse nova, pois vários filósofos se inclinavam cada vez mais a querer entender os processos sociais, as novas conformações, e mesmo analisar os importantes fatos que ocorreram ao longo do século XVIII advindos das idéias iluministas (Revolução Francesa, Revolução Industrial), os quais refletiram-se em importantes mudanças nos contextos sociais da época. No entanto embora o interesse não fosse novo não havia uma ciência estabelecida dedicada ao estudo das sociedades e de suas transformações. Um dos fatores considerados o escultor da necessidade de estudo e compreensão da sociedade foi o êxodo rural que aconteceu como conseqüência da Revolução Industrial. Com o êxodo rural a população do campo rumou para as cidades com o objetivo de encontrar novas formas de sobrevivência. O número de industrias, localizadas tanto no perímetro urbano como em seu entorno, aumenta assustadoramente, modificando radicalmente a paisagem urbana e seu estilo de vida. Esse desenvolvimento industrial não beneficiou os assalariados pois, enquanto o custo de vida subiu em torno de 62% durante o séc. XVIII, o salário médio cresceu apenas 26%, implicando no aumento da miséria e de todas as conseqüências que a acompanham. Esse crescimento rápido e desordenado das cidades com z introdução de máquinas, pioraram as condições de trabalho e de vida dos operários, gerando "questões sociais", ou seja — um enorme contingente de trabalhadores insatisfeitos ou mesmo desempregados que encontravam-se em desvantagem no sistema de nova conformação industrial. Dessa forma o século XIX, herda tanto o apogeu da industrialização quanto a crise estabelecida por ela. O proletariado avança ameaçando a ordem do sistema que tem que se proteger, ao mesmo tempo em que tenta se legitimar. Paralelamente a esse movimento social surgia um novo estilo de vida urbana baseado em um consumo progressivo, mas que ao mesmo tempo ficava fora do alcance da maioria dos trabalhadores. No meio desse contexto surgiram estudiosos dispostos a discutir e entender o que estava acontecendo em termos de mudanças sociais e individuais, tentando também, estabelecer ordem e regras em um mundo que se modificava rapidamente. Auguste Comte criou o termo Sociologia para denominar o estudo da sociedade que enfatizava os fenômenos sociais, suas instituições e suas regras. Nesse contexto aparece Durkeim, um francês de boa família, formado em Direito e Economia.

Somente a partir do desenvolvimento das idéias de Durkheim que a Sociologia passou realmente a existir com método e objetivos claros e definidos. Pode-se dizer que se Durkheim não foi o pai da idéia (Comte), ele realmente foi o pai da Sociologia como ciência. Ele principia seu trabalho na reflexão e no reconhecimento da existência de uma consciência coletiva". Influenciado pelas idéias evolucionistas ele parte do princípio que o homem seria um animal selvagem que se tornou HUMANO porque se socializou, ou seja, foi capaz de aprender hábitos e costumes, maneiras de agir características de seu grupo social que permitiria sua convivência dentro do mesmo (atentem para que aqui já existe o conhecimento de processos culturais diferentes). A este processo de aprendizagem chamou SOCIALIZAÇÃO, sendo que uma "consciência coletiva" seria formada durante a )socialização.

O conjunto de fatos sociais de uma determinada sociedade se constituiria em representações letivas que formam a consciência coletiva, - somatória de todos os fatos sociais de ;terminada sociedade. O próprio Durkheim fala de representações coletivas como "(...) o produto de uma imensa cooperação que se estende não apenas no espaço, mas no impo também; para fazê-las, uma multiplicidade de espíritos associaram-se, misturara combinaram suas idéias e sentimentos; longas séries de gerações acumularam nelas ia experiência e sabedoria. Uma intelectualidade muito particular, infinitamente mais rica e mais complexa do que a do individuo está ai concentrado". Dessa forma ele está querendo salientar que a construção de um modelo social, modelo de regras coletivas e modelo de atuação particular (individual), passam pela construção que se realizou ao longo dos mais variados períodos históricos.

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