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A Teoria do Direito

Por:   •  24/9/2015  •  Seminário  •  705 Palavras (3 Páginas)  •  186 Visualizações

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                                         RESUMO


O rolezinho, nome utilizado para denominar a invasão de shoppings pelo país, não
é apenas uma brincadeira de jovens como defendem alguns sociologos, para Fernando Haddad, prefeito da cidade de São Paulo, passou a ser um espécie de protesto, para os administradores dos shoppings, ondas de arrastão e para quem pratica, apenas um meio de se divertir.
Afim de descobrir o objetivo daquilo que entendeu por manifestação, a prefeitura
de São Paulo enviou emissários para conversar com os adeptos do evento, afim de descobrir qual era a reinvicação. Muitos sociologos chegaram a levantar hipóteses como segregação social, falta de lazer na periferia e romper limites na diversão do gueto e, próximo das eleições, a política muito aproveitou se do tema, como Netinho de Paula que afiliou alguns membros do movimento sem que eles soubessem que estavam ligados a política.
Para os donos de shoppings, os rolezinhos foram uma onda de arrastões apesar
de não haver nenhum registro comprovando tal fato. Um dos shoppings que seria
destino do evento fechou as portas com a chegada do grupo e alegou prevenção de algazarras, depredações, violência e possíveis furtos, diante disso, o grupo se dirigiu a um segundo shopping da mesma região que também fechou as portas, porem, apesar de fechar as portas alegou que não tinha suporte para todas aquelas pessoas em seu interior e que não podia garantir a segurança de todos.
Alguns adeptos do evento foram entrevistados e disseram que seu único

objetivo é diversão de todas as maneiras, ir ao cinema, comer em fast-foods e comprar roupas em lojas de grife, sem preocupar-se com contexto político ou social sentindo-se ofendidos por serem tratados como marginais, quando na verdade muitos estão ali para consumir produtos que são símbolos de ostentação: correntes, relógios, roupas e bonés das marcas idolatradas e muito divulgadas pela mídia e musicas de funk.
Muitos acham a atitude dos administradores do shopping foi preconceituosa e
relacionada ao panorama social no qual eles julgam que os "rolezeiros" estão inseridos,
porém não observam que depois do governo Lula, a classe 'c' ascendeu à economia e
a condição financeira dos que freqüentam o rolezinho pode não ser tão baixa quanto imaginam, inclusive, por que os freqüentadores não se resumem apenas em
moradores da periferia, mas também aos apreciadores do funk de todos os lugares.


Organizados nas Redes Sociais, os “Rolezinhos” já atraíram milhares de

adolescentes nos Shoppings da Grande São Paulo. Antes vistos como uma baderna
pela falta de opção de cultura e lazer na periferia - o que de certa forma, faz sentido agora eles são discutidos como um preconceito contra a população pobre, após pelo
menos cinco centros de compras terem conseguido liminar na Justiça que impede a
realização de tais atos dentro das dependências de Shoppings.
Shoppings chegaram a colocar cartaz que avisava que os participantes
poderiam ser multados em R$ 10 mil reais.
Vários participantes defendem o "acesso democrático" aos shoppings e afirmam
que o "rolezinho" do rico é chamado de "flash mob", nome dado a aglomerações
instantâneas marcadas para surpreender as pessoas em locais públicos. Que nunca
teve o tipo de preconceito que tem o “Rolezinho”.
A questão é que os Shoppings não podem vetar o direito de ir e vir. Segundo
Advogados os estabelecimentos podem ser acusados de discriminação, caso proíbam
entrada. Seguranças que barrarem as pessoas sem um motivo objetivo (como porte de
arma) podem ser acusados de discriminação, já que é difícil distinguir quem chegou por
diversão ou para causar tumultos.
"Isso faz parte do risco do negócio. O shopping não vai poder vetar o ir e vir", diz
o advogado e professor de Direto do Consumidor Renato Porto.
"Você não pode fazer triagem na porta com base em critérios ilegítimos como a
cara da pessoa", afirma o professor de Direito Constitucional da Universidade de São
Paulo Virgílio Afonso da Silva.

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