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A republica de platao

Por:   •  28/5/2015  •  Projeto de pesquisa  •  3.163 Palavras (13 Páginas)  •  373 Visualizações

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    A República de Platão

INTRODUÇÃO

    Platão nasceu na democracia Ateniense e o que o fez indagar sobre como funcionava a

política pretendendo reformular os conceitos vigentes em sua época. Através de um debate entre Sócrates e amigos ele questiona a atual forma de governo e qual seria a forma ideal para a Polis perfeita. O livro A República retratado neste trabalho, é nada mais que a amostra 

de uma visão política e filosófica sobre a verdadeira justiça, a perfeita divisão da Pólis e a divisão de poder. No decorrer da história, Platão apresenta tópicos, dos quais nos transborda de conhecimento, totalmente necessários para a nossa atual visão de realidade. Ele apresenta as virtudes de uma sociedade perfeita, que são: Sabedoria, coragem, moderação e justiça. Apresenta também a estrutura de como uma cidade deveria ser dividida. Ele á divide com uma estrutura física de um humano, mas, enfatizando alguns “poderes”, que são qualificados pelas classes sociais. Como explicação ele alega que os filósofos ficam localizados no ápice do corpo, ou seja, na cabeça onde se encontra a razão. Já os guerreiros ficam localizados no tronco do corpo, ou seja, onde se encontra a emoção e os artesãos/comerciantes se localizam nos membros inferiores, onde são representados pela vontade. 

     Platão, nos passa neste livro três ensinamentos: metáfora do sol, a linha e o mito da caverna. 

     No fim, ele faz algumas relações sobre formas de poder e manipulação do povo, como a Aristocracia, Timocracia, Oligarquia, Democracia e Tirania. 

LIVRO I

O livro ‘’A República de Platão’’ começa com um debate entre Sócrates e Polemarco e eles tentam explicar a definição de justiça e injustiça e todas as atribuições envolvidas. Sócrates cita exemplos tentando justificar a definição de cada uma. Sócrates, de acordo com o pensamento Platônico, tenta definir o "homem justo" e este justo não poderá exercer a justiça fazendo mal ao próximo.

   Em seguida, Sócrates em seu debate tentam efetivar a definição de justiça como restituição a cada um o que lhe é devido, e em hipótese alguma é justo fazer mal a quem quer que seja. Após uma longa discussão, Polemarco diz que a justiça só é boa para os mais fortes afirmando que a injustiça é útil e vantajosa para quem a pratica, ou seja, os governantes, e a população 

acabava sendo injustiçada por ter que seguir as ordens dos mais fortes.Sócrates coloca em questão que cada um tem uma função a ser cumprida na sociedade, e que cada um desempenhar a sua função é necessário para a construção da cidade ideal. Portanto eles concluem nesse primeiro livro que se a Polis fosse uma cidade injusta ela seria uma cidade 

fraca onde seus habitantes são inimigos entre si por não praticarem a verdadeira justiça.

LIVRO II

A discussão anterior que parecia ter sido resolvida, mas voltou a ser debatida, pois Glauco, amigo de Sócrates que também estava no debate queria uma explicação ainda mais aprofundada sobre justiça. Glauco coloca em questão três espécies de bens para Sócrates analisar em qual delas ele colocaria a justiça: os bens que desejamos não objetivando 

suas consequências, mas porque amamos em si mesmos, como a alegria e os prazeres inofensivos; os bens que desejamos por si mesmos e por suas consequências como a saúde, a visão, o bom senso; e os bens que buscamos pelas recompensas e as vantagens que eles proporcionam como a cura de uma doença, a arte médica, ou outra profissão lucrativa. 

Glauco viu a possibilidade de ver pontos positivos na injustiça e iniciou uma longa discussão com Sócrates. Segundo Glauco, a justiça não é um bem, mas o fruto de um acordo decorrente da impossibilidade de praticar a injustiça, ou seja, o justo só pratica a justiça porque deve obedecer as leis e deixar de lado a vontade de benefício próprio, pois se dessem ao justo a possibilidade de fazer o que quiserem, o justo agiria da mesma forma que o injusto. A conclusão que Glauco toma ao longo da discussão, retratado no livro dois é que ninguém é justo por vontade própria, mas é justo por ter medo da lei, pois quando alguém pode cometer injustiças sem ser percebido, provavelmente a pessoa cometerá. Ao decorrer da discussão, Adimanto, irmão de Glauco entrou no debate para acrescentar mais algumas coisas. Sócrates então coloca mais uma seguinte questão em debate: a origem das cidades, e 

como a justiça e a injustiça surgem nela. Entre o debate Sócrates define que o filosofo são aqueles que são amigos do saber, pois quem gosta de aprender é filosofo. Os guardiões da 

Polis perfeita precisam ser filósofos, os seus cidadãos deverão ter livre acesso a educação, musica e ginástica.Sócrates começa com o seguinte argumento: ‘’Uma cidade surge porque 

nenhum de nós é autossuficiente, mas carente de muitas coisas”. A partir deste argumento, várias opiniões sobre como uma cidade é formada foram colocadas em questão entre eles, e então começam a tentar formar uma idéia de como seria formar uma “cidade ideal”. Sócrates diz que um dos aspectos mais importantes da cidade ideal é a idéia de que cada individuo é destinado a determinada profissão, que se ligaria com a palavra justiça, que segundo ele, a 

justiça é ser dado a cada um o que lhe é devido. 

LIVRO III

No terceiro tópico do livro, Platão faz críticas aos relatos poéticos para a formação dos guardiões da cidade, ele fala que os poetas que tratassem a morte como medo nas poesias seriam expulsos da cidade, porque os guardiões deveriam ser educados de forma exemplar e Platão queria que as crianças fossem educadas por comportamentos sérios, que estimulassem o amor pela verdade, queria que os guardiões fossem corajosos. Do mesmo modo com relação ao canto e as músicas, elas também deveriam estar de acordo com o relato da formação dos jovens e dos guardiões. Platão numera três formas de discursos que os poetas usam em suas poesias que são a imitação, a narrativa simples, e a combinação desses dois modos. Os guardiões deveriam ser educados com a verdade e a morte não deveria ser temida.

Depois de falar de poesias, Platão fala sobre a saúde que os guardiões 

devem manter, para conseguir proteger a cidade. Nenhum deles receberá algo exclusivo, a não ser os objetos de necessidade própria, e a alimentação dos guardiões seria de acordo com seu trabalho, ele só receberia se estivesse fazendo seu papel de trabalhador dentro das ordens do governo.E quanto ao bem material, ao ouro, prata, ferro, os filósofos reis dirão aos guardiões que eles não precisam disso, dirão que eles já possuem esse bem na alma, como se fosse um dom divino, sendo que eles eram vetados de até mesmo tocar no ouro e na prata. Platão disse isso pensando em que muitos crimes são cometidos por causa do dinheiro, e os guardiões pensando que tem esse dom divino na alma, não precisariam se preocupar com isso e 

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