ANALISE DO LIVRO LINGUÁ QUE NÃO SABEMOS QUE SABÍAMOS

“LÍNGUA QUE NÃO SABEMOS QUE SABÍAMOS – MIA COUTO”

Dados Técnicos

Livro: E se Obama fosse Africano? E outras interinvenções

Autor: Mia Couto

Editora: Companhia das Letras

Texto: Língua que não sabemos que sabíamos

Moçambique, 2009.

O texto fala da importância do bilinguismo hoje em nosso dia a dia, exaltando o valor da língua, o autor mostra através de referências a importância da língua de uma forma bastante clara, como também demonstra a sua importância. Também faz criticas quanto à forma como a língua esta sendo usada nos dias atuais, uma língua que e entendida, mas não e falada, o autor ainda faz criticas ao sistema único de linguagem que transforma a mesma em um comercio lucrativo, desvirtuando a sua concepção ora apresentada no texto, quando faz uma relevante critica a tecnologia, não acreditando que ela seria instrumento para a solução no progresso de entendimento e comunicação das pessoas.

Também apresenta a variedade de língua que torna o homem mais sociável e esclarecido, como mostra o dialogo entre os dois sujeitos no inicio do texto: uma inversão da língua originaria e fixa dos indivíduos.

Além do mais, a língua mostra que não e apenas um instrumento de comunicação, vai alem, superando preconceitos e transformando sonhos, conforme o autor comenta em relação a sua origem, ao mesmo tempo a esperança de dias melhores para a população africana, já que a maioria dos cidadãos africanos é bilíngue ou poliglota, e poderiam se beneficiar com a globalização; segundo o autor para que a transformação ocorra, faz se necessário combater à fome e o preconceito que predomina no continente.

Por fim, achei Mia Couto muito feliz nas suas “intervenções” quando nos deixa claro uma realidade diferente da que nos e propagada, como podemos perceber na analogia que faz ao 44º Presidente dos EUA Barack Obama, O autor deixar claro sua indignação com os governantes e a corrupção no seu país e de como séria difícil se” Obama fosse Africano? ".

Que os africanos possam ter a oportunidade de celebrar que Obamas possam surgir, e consequentemente possa mudar a realidade deste continente que sofre com o preconceito e a miséria.