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CRASH - RESENHA CRÍTICA

Por:   •  15/9/2017  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.511 Palavras (7 Páginas)  •  272 Visualizações

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1 CAPÍTULO 1 – A ORIGEM

Nos primórdios comida, que era escassa, serviu como dinheiro por um período. O fato é que durante os variados períodos de evolução do homem na terra, a busca pelas suas necessidades fez muita coisa evoluir e mudar. Sobre tudo nas épocas com clima mais inóspito, onde o habitat ficava mais difícil.

Nesse passo, que foi se desenvolvendo e aprimorando as técnicas de agricultura, pecuária entre outras. Que no início eram para produção de alimentos com objetivo de sobreviver, e depois passou a gerar riqueza com a produção do excedente.

Com esse novo ingrediente na relação, os homens passaram a trocar trabalho por comida. Uma vez que nem todos tinham terras e equipamentos para plantar, e os que detinham precisavam de ajuda. Nesta toada surge a escravidão também. Como comida era dinheiro, servia de troca para tudo que existia, e como carregar grandes quantidades de comida para todo canto da muito trabalho, o dinheiro moeda seria uma solução. Depositava-se grãos e recebia silos de armazém em troca.

Com isso surgem os bancos, para emprestar, guardar e cobrar juros e taxas em função do dinheiro. Como a comida, que servia de lastro, estragava rápido precisou-se pensar em uma coisa melhor pata servir para tal. De maneira que ouro, prata e tabaco passam a ter esse valor.

As nações ao longo dessa história foram imprimindo seu dinheiro, passando por crises quando o lastro acabava. Começou assim a surgirem diversos problemas oriundos de questões econômicas, de falta de dinheiro. Países dependentes de outros, relações comerciais e cobrança de juros e empréstimos passam a ser realidade no mundo.

É preciso ficar claro o seguinte, a ilusão de que o dinheiro tem valor, seja ele feito de prata batizada, seja de papel higiênico com uma holografia em cima, cria coisas concretas. E nunca foi tão simples usar dinheiro novo para incentivar a produção de riquezas. Se você olhar bem, vai ver que nem de papel o dinheiro de hoje é feito.

Qualquer alteração financeira econômica modifica e afeta milhões de vidas pelo mundo, inclusive a nossa. O dinheiro é a coisa que mais influi, e muita coisa depende dele, da crença nele. Tanto que quando essa crença acabou em Roma, durante uma época, destruiu o Império Romano, da mesma forma serviu de escada para Hitler. Quase rebaixou o Brasil do terceiro para o quarto mundo. E pode ocasionar a qualquer momento o fim do mundo.

Diante de tal evolução histórica, nota-se que o ser humano passou a ser completamente dependente do dinheiro, de modo que busca, de todas as formas possíveis, sempre ter mais e consumir mais.

2 CAPÍTULO 6 – CONTOS DA CRIPTA

Inicia-se o capítulo falando sobre a primeira bolha que ocorreu na história da humanidade, por meio das expedições marítimas. O autor narra que em uma dessas expedições o capitão encontrou um baú do tesouro, o que rendeu dinheiro aos financiadores da expedição e, assim, várias pessoas vendo da rentabilidade do negócio, começaram a procurar tesouros perdidos pelo oceano. A situação alhures narrada, movimentou diversas áreas da economia, como as empresas de equipamento de mergulho, chegando as companhias de caça do tesouro a ter um superávit de 500%.Tal fato começou a girar o comércio de uma forma nunca antes vista. Ocorre que, pouco tempo depois, as pessoas passaram a ver que isso não passou de sorte, de modo que, não haviam tantos baús perdidos no mar, foi então que a realidade veio à tona e muitas pessoas ficaram com prejuízos inestimáveis.

Tendo em vista o eminente prejuízo para o Estado, por pouco não fora proibido o mercado de ações, mas a economia se manteve estável. Nesse contexto, 30 anos surgiu uma nova bolha, agora em razão da guerra contra a Espanha, em que o governo, buscando se reerguer, entrou como sócio da companhia das Índias Orientais, entrando os credores que financiaram a guerra como sócio, sem que tivessem que pagar nenhum valor. Isso foi muito atrativo, pois o governo prometia lucros estratosféricos, assim a coroa faria uma “mágica de fazer as dívidas sumirem sem gastar dinheiro”.

Essa “mágica” chamou a atenção de outras pessoas, como John Law, tendo em vista que essa prática era adotada até mesmo pelo Banco de Amsterdam, em que o papel valia a mesma coisa que o dinheiro. Assim, ele fundou o Banco Central, financiando todas as dívidas da França, em troca de que as notas por ele emitidas fossem suficientes para pagar impostos, e, dessa forma, suas notas realmente começaram a valer ouro.

E, pagando as coisas com grana de papel sem lastro, com base na confiança das pessoas, foi criando um império.  Desse modo, todas as empresas a qual possuía, aparentemente, eram extremamente rentáveis e, consequentemente, geraram fortes investimentos. Ocorre que, aquela velha historia da realidade vindo a tona, desmoronou todo o império de papel criado por Law. Por essa razão, a população se revoltou e decidiu utilizar apenas ouro e prata o que a deixou para trás de algumas outras nações, tendo em vista que o dinheiro em papel, usado de forma controlada, ajudava a economia de tais países a crescer.

É nessa linha que o autor se mantém, aplicando essa teoria aos casos como de John Law, bem como diversas empresas como petroleiras, mineradoras, Mc Donald’s, Apple, Lojas Americanas, Yahoo, entre outras. Contudo, essa confiança que depositamos à época nessas empresas criaram novas bolhas no mercado.

Assim, em suma, o autor conta nesse capítulo como surgiram as primeiras bolhas e, consequentemente, crises, fazendo o paralelo com situações atuais, tendo em vista que tais fatos são extremamente usuais desde aquela época até os dias atuais.

Neste capítulo, fala-se de investimentos e de sua instabilidade que, muitas vezes, provém da má-fé de muitas empresas que utilizam de uma manobra artificial para controlar o valor das ações. Neste sentido, verificamos, na atualidade, diversas situações de crise geradas por tal prática desleal, causando prejuízos às várias nações do globo.

3 CAPÍTULO 8 – O LADO BOM DA LOUCURA

O capítulo começa questionando a possibilidade de uma crise econômica e ou bolhas especulativas poderem gerar consequências inusitadas, muitas vezes boas. Como o exemplo da locomotiva Rocket na Inglaterra, que revolucionou o método de transportar pessoas, a perspectiva favorável do negócio seduziu investidores, que lançaram na bolsa o projeto das ferrovias, a primeira foi entre Liverpool e Manchester, o sucesso gerou um movimento de empreendedores a fim de se capitalizarem laçando ações no mercado, que em 1842 a Grã-Bretanha já contava com 3.200 quilômetros de linhas de ferro.

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