TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Direito civil

Por:   •  1/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  479 Palavras (2 Páginas)  •  241 Visualizações

Página 1 de 2

UNIVERSIDADE DE CUIABA - UNIC

Civil 1 –

Caso 1:

‘’ O filho e a nora do senhor Agenor são fiadores de um contrato de locação do apartamento que este reside. Após algum tempo de locação, Agenor falece devendo um mês de aluguel. Sem comunicar o locador da morte de seu pai e não realizando o pagamento do referido mês vencido, o filho passa a residir no imóvel, de maneira ,portanto, clandestina. Tal ocupação perdura por quatro anos, sendo que o filho de Agenor em nenhum momento paga qualquer quantia relativa aos locatícios do imóvel que passou a residir.

Após este longo período, resolve o proprietário retomar seu imóvel, quando constata que seu apartamento está sendo ocupado pelo fiador , filho de Agenor, motivo pelo qual direciona ação de cobrança de locatícios ao fiador, a argumento de que haveria sub-rogação contratual (modalidade de substituição da parte no contrato,no qual uma pessoa assume o contrato no lugar da outra)

O fiador, por sua vez se defende alegando que a fiança consiste em um contrato personalíssimo,extinto,pois,quando da morte de seu pai, não tendo ele alugado o apartamento de locatícios e nem mesmo teria responsabilidade como fiador pelas dividas de seu pai, em razão de ter ingressado no imóvel de maneira clandestina.

A nora de Agenor, embora tivesse pleno conhecimento de que seu marido teria ido morar no apartamento do sogro, permaneceu inerte em relação ao assunto, também não comunicando o locador e nem realizando pagamento dos alugueis .’’

O locador não teve autonomia privada de seu bem de recorrer a ele após quatro anos, não foi digno de responsabilidade com sua propriedade, deixando a mercê de alguém por tanto tempo, agindo talvez de ma fé a esperar quase o prazo total de ocorrer a prescrição da divida, assim ganharia mensalidades com juros, e não teve responsabilidade de ir até o locatário ou fiador no prazo de noventa duas úteis após o vencimento da primeira parcela.

O locatário antes mesmo de falecer, já desonrou a sua responsabilidade em questão dos pagamentos, o fiador não teve responsabilidade e não honrou sua dignidade ,em não avisar o locador dos fatos ocorridos no prazo de trinta duas para se manifestar, agiu de ma fé ao passar quarenta e oito (48) meses clandestinamente no imóvel e responsável pelo mês que o locatário (falecido) estava em débito, provando assim não ser fiel em sua boa índole.

Entretanto, o fiador do contrato antigo terá que responder por danos morais ao locador, por ter-lo lesado em 48 meses de aluguel, mas terá uma redução nesta sanção, pelo fato do locador não ter tido a iniciativa de intervir seu prejuízo.

O fiador deverá ressarcir um valor ao locador, baseado aos quarenta e oito (48) meses de aluguel, mais a parcela que o senhor Agenor ficou em débito com juros e correção, menos quarenta por cento do valor total, devendo ser pago em doze vezes iguais.

 

...

Baixar como (para membros premium)  txt (2.9 Kb)   pdf (49.2 Kb)   docx (10.9 Kb)  
Continuar por mais 1 página »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com