TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

EXCELENTISSIMO SR. MINISTRO PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

Por:   •  24/10/2022  •  Trabalho acadêmico  •  516 Palavras (3 Páginas)  •  77 Visualizações

Página 1 de 3

EXCELENTISSIMO SR. MINISTRO PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.

 

 

Confederação Nacional do Comércio, pessoa jurídica de direito privado, entidade de âmbito nacional, CNPJ nº 000000000000, com sede em_____, por seu advogado infra-assinado, com escritório na rua_______, vem propor a presente AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE, com fundamento no art. 102, I, “a”, da CRFB/88 e na Lei nº 9.868/99, em face da lei______, pelos motivos abaixo expostos.

I – DO OBJETO

Trata-se de lei editada pelo Estado KWY, determinando a gratuidade dos estacionamentos privados vinculados a estabelecimentos comerciais, como supermercados, hipermercados, shopping centers, determinando multas pelo descumprimento, estabelecendo gradação nas punições administrativas.

A lei designa ainda o PROCON como órgão responsável pela fiscalização dos estabelecimentos que ficam obrigados pela lei em questão.

Inconformada com a ilegalidade, a parte autora propõe a presente Ação Direta de Inconstitucionalidade.

II – DA LEGIMITIMIDADE ATIVA

A Confederação Nacional do Comércio possui sua legitimidade conforme art. 103, inciso IX da Constituição Federal e ainda conforme art. 2º, inciso IX, da Lei n º 9.868/99.

Trata-se de Confederação nacional de defesa dos comerciários, nos interesses objetivos e subjetivos. Considerando o desproporcional prejuízo que a norma inconstitucional traria a todos os comerciantes do Estado KWY, sendo necessária a propositura da presente Ação.

Deste modo, comprovada a legitimidade ativa e a pertinência temática, a presente Ação Direta de Inconstitucionalidade deve ser conhecida.

III – DOS FUNDAMENTOS

A legislação editada pelo Estado KWY afronta diversos valores protegidos pela Constituição.

A Ação Direta de Inconstitucionalidade é meio adequado para atacar atos normativos que vão contra a Carta da República, sendo competência ao Supremo Tribunal Federal seu julgamento.

Inicialmente, observa-se uma inconstitucionalidade material, pois nos termos do Art. 22, inciso I da CF, é competência privativa da União legislar sobre direito civil, ramo do direito em que se encontra a norma.

Fica ainda evidente a ofensa a direitos e garantias fundamentais como a disposta no no Art. 5º XXII da CRFB/88, que prevê o direito à propriedade privada, não devendo assim, o Estado interferir sob pena de ainda afrontar o Art. 1ª, inciso IV e Art 170 da Constituição, os quais protegem a livre iniciativa.

Pelo exposto, considerando a inconstitucionalidade tanto formal quanto material a presente Ação Direta deve ser julgada procedente.

IV – DA MEDIDA LIMINAR

Demonstra-se necessário o deferimento do pedido liminar.

Conforme exposto na inicial, apresentam-se provas e elementos de informação capazes de demonstrar a fumaça do bom direito e o perigo da demora também está presente pelo risco de aplicação de multas previstas na norma do Estado KWY.

Deste modo, a liminar é imprescindível para que ocorra a suspensão do ato impugnado até o julgamento da presente Ação.

V - DOS PEDIDOS

Em face do exposto, a autora requer:

a) a concessão da medida cautelar nos termos do Art. 12 da Lei nº 9868/99 e que ao final seja julgado procedente o pedido e declarada a inconstitucionalidade da norma impugnada;

...

Baixar como (para membros premium)  txt (3.7 Kb)   pdf (55.7 Kb)   docx (8.4 Kb)  
Continuar por mais 2 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com