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Em um primeiro momento do artigo

Por:   •  11/6/2018  •  Resenha  •  714 Palavras (3 Páginas)  •  216 Visualizações

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Em um primeiro momento do artigo, ele cita alguns pontos importantes sobre o capitalismo, como o fato dele ser conhecido por ser o sistema econômico no qual empresas privadas são coordenadas pelo mercado, onde o Estado é visto como um corpo estranho. Mas que apesar de poder ser visto de um ponto de vista inteiramente Capitalista, o papel do Estado é fundamental para a economia, pois é ele quem a regula e legitima.

Após a exploração deste ponto, são caracterizados os significados da expressão “Estado”, que é visto como parte da sociedade e ao mesmo tempo a sobrepõe, é um contrato social que garante legitimidade ao governo. Nas sociedades pré- democráticas o Estado era controlado pelas classes mais poderosas, que o usavam a seu favor, era uma forma de “privatização”. Com o avanço da democracia o Estado passou a ser visto como a res publica, a propriedade de todos e para todos, houve, então, a “desprivatização”. O Estado é um enorme avanço para a democracia, deixando de lado o direito divino dos reis e tendo como base a vontade dos homens que cedem uma parte da sua liberdade em nome da ordem, como afirma Thomas Hobbes, filosofo contratualista e fundador dessa nova visão. Entretanto, está longe de ser o ideal proposto por Rousseau, que afirmava que o Estado servia para proteger o indivíduo e uma associação na qual cada integrante pode conservar a sua individualidade, porque a obediência ao Estado era a obediência a si mesmo.

Outro filosofo citado no texto é Althüsser, que se refere a um “aparelho repressivo” e o “aparelho ideológico” do Estado, o primeiro consiste no governo, administração, exército, polícia e tribunais; o segundo, que a sociedade civil tem o domínio, seria uma forma de impor certas realidades, é formado por escolas, igreja, família, leis, imprensa e os partidos políticos. Além dos aparelhos coercitivos e ideológicos, o estado também tem o aparelho econômico, em algumas fases da historia em que houve o estatismo que aconteceu na União Soviética, o Estado confundia-se com o próprio aparelho econômico, mas tiveram algumas reformas econômicas orientadas para o mercado, a privatização e a liberalização comercial, o que levou certo distanciamento do Estado e do aparelho econômico, sem que a sua associação deixe de existir.

Um dos pontos importantes do texto é atribuição de significados aos vários componentes do Estado, como o povo, que são os cidadãos que possuem, teoricamente, direitos iguais e são a base do Estado-nação; o Estado-nação ou país é posto como a entidade soberana formada por uma população que habita a mesma área; aparelho do estado, que é regulado pelo direito administrativo e divido em três poderes (o legislativo, judiciário e o executivo), sendo uma organização burocrática; vemos também o conceito de sociedade civil, que é o povo organizado e disposto de acordo com os diferentes pesos políticos que cada grupo social dispõe, sendo que a classe mais alta torna-se a dominante, é o próprio mercado. A sociedade civil engloba todas as formas de interação não reguladas pelo Estado, no entanto, exercem poder sobre ele.

Várias ideias são lançadas com base na teoria marxista sobre o Estado e as suas relações com as classes sociais, embora haja quem acredite que a classe dominante é quem detêm todo poder, foi visto que com o decorrer da história eles precisaram fazer algumas concessões para a classe dominada e o Estado se transforma em um provedor de benefícios. Conquanto hajam grupos marxistas e neomarxistas,  os dois rejeitam a teoria liberal que considera o Estado como sendo um agente político neutro, partindo do que Poulantzas chama de “relativa autonomia”.

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