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Estrutura Social e Anomia de Robert Merton: Uma análise do modelo conformismo e inovação.

Por:   •  19/2/2019  •  Resenha  •  522 Palavras (3 Páginas)  •  382 Visualizações

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SOCIOLOGIA JURÍDICA

Autora: Istefania de Oliveira Santos

RESENHA CRÍTICA: Estrutura Social e Anomia de Robert Merton: Uma análise do modelo

conformismo e inovação.

Ao longo dos anos, vários sociólogos se empenharam para analisar e explicar o crime como fenômeno social, normal e funcional, dentre esses podem ser destacados Durkheim e Robert K. Merton. Neste contexto, surgem então, algumas teorias sociológicas estruturais e funcionais, como a Teoria da Anomia formulada por Durkheim, também adotada e aprimorada pelo sociólogo Robert K. Merton. É interessante ressaltar que esta teoria adotada por Merton tinha como foco central analisar o padrão de vida da década de 30 nos Estados Unidos da América (american dream) não sendo portanto, uma pretensão de criar uma teoria universal a respeito do crime. Para Merton o crime e o modelo de vida norte-americano tem uma relação de dependência.

De acordo o autor, os indivíduos de cada sociedade são pressionados por suas metas culturais propostas no ambiente o qual está inserido. Metas estas, que gera uma espécie de pressão induzindo o indivíduo a obter um determinado comportamento humano. Esta estrutura aparentemente simples provocaria padrões adequados de comportamentos esperado pela sociedade, se não fosse pelo fato dos desajustes que ocorre entre os objetivos culturais e as formas legítimas de alcançá-los, sendo assim, surge então, o comportamento criminoso.

Para entender melhor como seria a dissociação entre os fins culturais e os meios institucionais legítimos, Merton cria um quadro que vai explicar como os indivíduos se adaptam ou não ao comportamento proposto, podendo aderir ou recusar os fins e os meios para alcançar os objetivos estabelecidos socialmente. Assim, tem-se cinco modelos de adaptação individual elaborado pelo autor a saber: conformismo, inovação, ritualismo, evasão (apatia) e rebelião, entretanto será analisando e comparado apenas o modelo conformismo e inovação.

Deste modo, o modelo de conformismo tendo como o sinal positivo (+) tanto em relação aos Objetivos culturais como também aos meios Institucionais, significa que o indivíduo ele aceita internalizando o modelo tal como é proposto, aceita os objetivos culturais impostos pela sociedade (homem bem-sucedido) e aceita também o meios para alcançar esse padrão de vida (meios lícitos), este é o modo mais comum de adaptação do indivíduo a sociedade no qual está inserido. Já no modelo inovação que é bem diferente do modelo anterior, é compreendido como aquele tipicamente criminoso de acordo com a teoria da anomia. Este modelo tem por pressuposto ter o sinal positivo (+) quanto a aceitação do indivíduo em relação aos fins culturais, mas é negativo (-) quanto em relação aos meios legítimos para alcançá-los, o que leva o indivíduo obter o sucesso por meios ilegítimos, praticando o crime.

De acordo com o autor esse modelo em regra é o que predomina nos estratos mais inferiores

da sociedade, por ser a população que não possui os meios suficientes para alcançar as metas, ou

seja, quando ocorre uma desarmonia entre a estrutura cultural e a social. Embora essa seja a regra,

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