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FAMÍLIAS SOB VIADUTOS: IMAGENS DA PRECARIEDADE OU DA ‘’VONTADE DE VIVER’’

Por:   •  5/7/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.076 Palavras (5 Páginas)  •  196 Visualizações

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FAMÍLIAS SOB VIADUTOS: IMAGENS DA PRECARIEDADE OU DA ‘’VONTADE DE VIVER’’

Este artigo aborda uma situação muito preocupante para a sociedade brasileira, um assunto recente nos dias de hoje, mas que já existe há muito tempo, principalmente nos grandes centros, ou seja, situações mais decorrentes em cidades com grande concentração de pessoas e geograficamente pequeno para abrigar a toda a população existente nessas cidades.

Vejamos os exemplos a partir de agora de duas capitais em nosso país:

São Paulo hoje com aproximadamente 21 milhões de habitantes e Rio de Janeiro com aproximadamente 12 milhões de habitantes de acordo com o censo 2015.

No artigo foram expostos para podermos refletir e mostrou alguns significados atribuídos a moradias sob viadutos e o papel da família na organização dos espaços com entrevistas de vida e fotografias com o objetivo em descrever o modo de ocupação do espaço da rua e abordando sobre a relação dos pobres com a cidade demostrando diversas tentativas de recriar a sua casa na rua com práticas sociais e organização de vida heterogênea.

O trabalho foi realizado aliando duas tentativas simultâneas de abordagem. Uma de ordem histórica, outra etnográfica. Foi demostrado que, desde o século XIX, parte da população resolve problemas de moradia escolhendo e criando soluções numa cidade que consolidou através dos anos uma ocupação do espaço em que essa população foi sendo empurrada para as suas margens. Observadas na pesquisa que a uma tradição de praticas em que constrói por conta própria e poucos recursos, reutilizando materiais, com ajuda de parentes, patrões, amigos e conhecidos.

Foram identificados no cotidiano dessas famílias que em muitas vezes se deparam com situações de conflitos e também ameaças a formação de laços sociais mais estáveis às praticas de defesa que estabelecem frente às investidas do poder publico, ou a face à rejeição de moradores do bairro sem contar os conflitos com outros grupos que vivem na rua.

Observa-se também sobre as moradias construídas em baixo de viadutos, instalação em calçadas e carroceiros que resultam de uma organização de vida em que a família aparece como grupos sociais significativos, veem também os interesses econômicos e políticos numa conjuntura de crescente urbanização que atuam de crescimento dessa forma de moradia frete ao estado e uma carência de politicas habitacionais e de um setor de construção civil que prioriza edificações para outra faixa de população, a favela aparecia como uma solução que tinha sua funcionalidade ao manter a mão de obra próxima aos locais de trabalho, politicamente as favelas desempenhavam na conjuntura nos grandes centros um papel importante, dado o imenso potencial eleitoral dos seus moradores.

Há uma grande importância na utilização de uma máquina fotográfica que é legitimada pela sua dimensão de uma forma de documentar a realidade objetiva e foi esse um dos mecanismos utilizados nessa pesquisa que apontam o realismo transmitindo pelas imagens anexadas para a pesquisa dar um poder mais para que pudéssemos ser tocados.

Para concluir o meu trabalho vou finalizar anexando o depoimento de um pai de família, Sr. João que trabalhava como catador de papel e guardador de carros e, oito meses antes, tinha se mudado para o viaduto com sua mulher e três filhos:

‘’eu estava morando na mangueira, no metrô. Num lugar invadido... Aí começou a chegar um pessoal que achei que não era mais ambiente para eu ficar com meus filhos, com minha mulher... O meu modo de conviver não é aquele... Pra mim não prestava porque tinha tiroteio, a polícia chegava, procurava saber que era fulano, tem aqueles depoimentos que a gente não pode dar...  A gente vê coisas e não pode denunciar...’’

SIGNIFICADOS DE VILÊNCIA EM ABORDAGENS DA MENSAGEM TELEVISIVA

Estamos hoje no ano de 2016, confesso que tenho medo, pois ao ligar a TV me deparo com diversas atrocidades como estupro, guerras, assaltos, exploração, catástrofes, nudez e sexo nas mais variadas idades. Fico sem entender o porquê chegamos a esse ponto, nasci na década de 80 e me lembro de como fosse hoje que naquela época não existiam tantos fatos assim, claro que tinha mais creio eu que era menor a incidência de crimes e a exposição na mídia.

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