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Fichamento do Livro O senhor das Moscas

Por:   •  21/4/2015  •  Relatório de pesquisa  •  2.407 Palavras (10 Páginas)  •  364 Visualizações

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Obra: Senhor das Moscas

Referência: Golding, William, 1911-1993. Senhor das Moscas. Tradutor: Sérgio Flaksman. Editora: Objetiva - Rio de Janeiro, 2014 1ª Edição.

Credenciais do autor: Nascido em 1911 na Cornualha, Inglaterra, William Golding, foi ator, músico, professor primário entre outras atividades antes de se tornar escritor. Lançou seu primeiro livro Poems, em 1935, ingressou na Marinha Britânica, em 1940 e participou de ações militares durante a segunda guerra mundial. Seu primeiro romance foi Senhor das Moscas, publicado em 1954, depois de ser rejeitado por uma série de editoras. Escreveu outros dez romances, uma peça teatral e livros de ensaios. Recebeu em 1980, o Booker Prize por Ritos de passagem e, em 1983, o Prêmio Nobel de Literatura pelo conjunto da obra. Faleceu em 1993, aos 81 anos.

Elisangela de Castro Mendes

RESUMO DA OBRA

O livro traz a história de um desastre de avião que havia saído da Inglaterra após um bombardeio. Um grupo de crianças sobrevive ao acidente e começam a viver isolados numa ilha, e eles começam a ter noção de liberdade, de medo, a necessidade de sobrevivência onde demonstra as faces do ser humano perante diversas situações, eles começam a viver de forma primitiva e estabelecem regras para a boa convivência, a exemplo disso é a concha que eles encontram no mar e fazem dela um instrumento de sopro, sendo assim quem detém o poder da concha, detém o poder de falar. O grupo tenta conviver de forma civilizada, mas começa a existir uma briga por liderança, de inicio eles elegem uma criança como líder Ralph, que tenta manter uma conduta correta perante o grupo, com o passar do tempo Jack começa a tomar a liderança do grupo e cria um novo acampamento. Aí começam as diferenças de personalidade entre os lideres, Ralph é mais racional e Jack instintivo, eles entram em conflito a partir daí a maioria do grupo resolve garantir a sobrevivência enquanto Ralph e seu amigo Porquinho tentavam uma maneira de sobreviver e sair daquela ilha.

Parte I: Pág. 7 á pág. 51

“A concha era interessante, bonita e um bom brinquedo: mas as fantasias tão nítidas do seu devaneio ainda se interpunham entre ele e Porquinho, que naquele contexto era uma irrelevância.” (p.16).

“Sinais de vida eram visíveis agora na praia. A areia, que tremeluzia por efeito do calor, escondia muitas figuras ao longo de seus quilômetros de comprimento; vários meninos avançavam na direção da plataforma pela areia quente e pesada”. (p.19).

“‘Só mais uma coisa. A gente pode ajudar eles a acharem a gente. Mesmo um navio passando perto da ilha, eles podem nem ver a gente. Por isso, a gente precisa de fumaça no alto da montanha. A gente precisa de uma fogueira’”. (p.41).

“A vida virou uma corrida contra o fogo, e os meninos se espalharam pelos trechos mais altos da floresta. Manter uma bandeira de fogo drapejando no alto da montanha era o objetivo imediato, e ninguém pensava em mais nada.” (p.45).

PARECER

Nesta primeira parte da obra, o autor aborda a chegada dos meninos na ilha, e como eles estabeleceram o inicio da liderança de Ralph e determina que é necessário fazer uma fogueira para que as autoridades ou qualquer outra pessoa pudesse os encontrar. Porquinho encontra uma concha e diz que ela pode produzir um som assim que assoprar nela, para que possam atrair a atenção dos outros meninos e para que eles pudessem se reunir, e assim Ralph o fez, assoprou a concha e reuniu os meninos que estavam na ilha.

Os meninos começaram a ir atrás de lenha para fazer o fogo no alto da montanha, eles acreditavam que o fogo ajudaria com que eles fossem encontrados, e assim o fizeram, buscaram a lenha e teriam que acender o fogo, nessa reunião estabeleceu que Ralph fosse o líder e o líder determinou que o fogo deveria ficar aceso o tempo inteiro, portanto seria necessário que alguns meninos ficassem vigiando o fogo alternadamente.

Parte II: Pág. 53 á pág. 83

“Jack se agachou com o rosto a poucos centímetros dessa pista e em seguida olhou para a frente, esquadrinhando a penumbra da mata.” (p.53).

“Trocaram um olhar, contido, de amor e ódio. E toda a água salgada e morna da piscina, mais os gritos, as brincadeiras e os risos, mal foram suficientes para reaproximar os dois.” (p.61).

“O primeiro ritmo a que os meninos se habituaram foi o vagaroso movimento pendular que levava da aurora ao rápido anoitecer.” (p.65).

“E outra crise surgiu quando acabaram de armar a fogueira. Jack não tinha meios de acendê-la. Então para sua surpresa, Ralph caminhou até Porquinho e tirou-lhes os óculos. Nem mesmo Ralph sabia como a ligação entre e Jack se tinha rompido e restabelecido em outros termos.” (p.81).

PARECER

Nessa parte todos do grupo já tem suas tarefas, pois Ralph já as delegou, mas Jack começa a mostrar seu instinto caçador, também começa a existir a luta pelo poder, e as diferenças entre Jack e Ralph, e começa a divisão da sociedade, pois alguns prefeririam caçar para obter o alimento já que as frutas não os nutriam completamente, eles também tiveram que se habituar á vida na ilha, ao sol, o calor excessivo, a chuva, os ventos e os movimentos de amanhecer e anoitecer.

Enquanto Ralph queria construir um dormitório para que eles pudessem dormir e ter um local de refúgio, Jack só pensava em caçar, já que a primeira tentativa dele teria sido frustrada. As diferenças entre os meninos começam a separar os grupos.

Parte III: Pág. 85 á pág. 119

“Mas acontece, concluiu Ralph ao chegar diante do assento do chefe, que não sou capaz de pensar. Não sou capaz de pensar. Não tão bem quanto o porquinho.”. (p.87).

“O medo, monstros, o acordo a que não tinham chegado sobre a importância suprema da fogueira: e quando alguém tentava falar claro a conversa tomava outro rumo, trazendo á tona novos temas desagradáveis.” (p.98).

“Na penumbra da manhã, ouviram-se ruídos junto a uma pedra um pouco mais abaixo, no flanco da montanha. Dois meninos rolaram para fora de uma pilha de galhos e folhas mortas, duas sombras indistintas sonolentas. Eram os gêmeos encarregados de tomar conta do fogo.” (p.106).

“’Será que ninguém mais aqui tem juízo?

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