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Fichamento do Texto O Homem no Mundo e o Mundo no Homem - Orutea

Por:   •  28/4/2017  •  Trabalho acadêmico  •  940 Palavras (4 Páginas)  •  456 Visualizações

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O Homem no Mundo e o Mundo no Homem  - Sobre as Significações, os Conceitos e as Definições (p. 313-317). 7° capítulo.

ORRUTEA, Rogério Moreira - Sobre a Hipérbole Humana - ou O Homem Este Desconhecido. Curitiba: Juruá, 2012. 384p.


“Trata-se de verificá-lo existindo no mundo e da mesma forma ver o mundo nele
existindo.” p. 313.


“Através das  significações,  dos  conceitos  e  das  definições  é  possível  afirmar ainda  que  o  homem  se  coloca  no  mundo  e  o  mundo  coloca-se  nele, mas também dele aliena-se ou dele retira-se – do mundo.” p. 313.


[...]”quando o homem chega a atingir uma consciência – não só pela sensibilidade, mas também pela racionalidade – acerca do caráter virtual do mundo, muito provavelmente ele conseguiu e estará já num processo de maturidade da sua compreensão.” p. 313.

[...]”existem como uma realidade que depende do próprio homem, e a assunção delas como relevância e ignificação vai depender de um processo seletivo do próprio homem.” p.313-314.

[...] “podemos chamar de subjetivismo do homem, para uma diferenciação do que podemos chamar de objetivismo fora do homem.” p.314.

 “A convicção  disto  então  é  que  a  ideia  e  a  noção  de  subjetivismo  aqui existem para explicar a origem de tudo.” p.314.

“Assim,  uma  verdade  apresentada  tem  a  sua  origem  no subjetivismo  e  no  momento  em  que  ela  ganha  significado  com  um alcance  e  assimilação  geral,  ela  passa  a  assumir  um  objetivismo.” p.314.

“Já  o  conceito  e  a  definição constituem  objetivismo  quando  os  verificamos  o  campo  da  lógica formal  (estrutura  de  funcionamento  à  luz  do  raciocínio  e  do  pensamento através das leis que regem a ambos).” p.314.

“sempre que pronunciamos as palavras no processo da comunicação, por um momento há a presença do subjetivismo – anteposto –, mas automaticamente saímos atrás das palavras pronunciadas para a constatação delas como uma causa da relação ou da não relação – posposto –, e portanto a investigação da sua materialização – não importa o seu efeito – como um resultado, e neste momento o que se constata é o seu objetivismo.” p.314.

“Tudo é convenção ou convencional, e nada como origem vai estar fora disto. Assim, qualquer significação, qualquer conceito e mesmo qualquer definição têm eles o seu nascedouro inteiramente dominado por um processo convencional.” p.314.

“Considerar  o  componente  subjetivo  e  o componente objetivo  para  estas  figuras  é  um  primeiro  passo  para  se compreender o sentido que é possível extrair de cada uma delas.” p.315.

“O  que  se  percebe  então  é  a  carga  subjetiva  determinante  na produção da significação e por isto mesmo podemos afirmar que ela, significação, é algo que está no homem.”p.315

“[...] o  que  acontece  com  o conceito e com a definição, o que se tem nestes casos é a condição da significação que se desprendeu da individualidade subjetiva e ganhou relevância e destaque na coletividade objetiva, podendo mesmo dizer que se trata de um caldeamento na significação para uma permanência duradoura no mundo exterior.” p.316.

“A grande diferenciação entre ambos é o fato de que o conceito é um sentido isolado, único, e que por isto mesmo pode ser chamado  de  um  termo  simples,  enquanto  que  a  definição  é  um  ajuntamento de vários conceitos em uma oração, e por isto mesmo pode e laser reconhecida

com um conceito múltiplo, um conceito complexo, ou um termo complexo da oração. Ademais, no caso do conceito não há a necessidade para a sua caracterização de um procedimento discursivo  mediante  uma  proposição  de  índole  positiva  ou  de  índole  negativa.” p.316

[...]na definição vários conceitos têm as suas participações para uma  composição  final,  e  por  isto  mesmo,  como  afirmamos  anteriormente, é possível reconhecer nela um ajuntamento de vários conceitos.” p.316.

[...] “o conhecimento é lembrado sempre em função do sujeito e do objeto (Kant, Schopenhauer, Miguel Reali). Sujeito é aquela entidade que, dotada de razão, administra e tem iniciativa na produção do conhecimento – o homem, ou todo ser nascido de mulher -, que enquanto que o objeto é aquela entidade que se submete à atividade de conhecimento.” p.317.


“A relação de  apreensão  é  algo  que  não  se  cogitou  até  então,  mas  talvez  ela  constitua  o elemento de maior importância, visto que é através dela que se possibilita não só a dialética da caracterização tanto do sujeito como do objeto na relação, mas também o mecanismo de interação entre um e outro, juntamente com o momento da elaboração de um conceito – ou do conhecimento – pelas suas fases.“ p. 317

[...] “pela relação de apreensão é possível reconhecer uma dialética onde nós só podemos ter a noção de sujeito em função do objeto e vice-versa.”  p.317

“Assim, não se conhece nem se caracteriza sujeito, e tampouco não se conhece nem se caracteriza objeto fora deste contexto, que em última análise vai acontecer sempre no âmbito e na existência de uma atividade cognoscente.” p.317.

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