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JUIZO DA COMARCA

Por:   •  20/5/2017  •  Resenha  •  1.967 Palavras (8 Páginas)  •  152 Visualizações

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Disciplina: Direito do Trabalho II, Filme Germinal

Docente: Prof. Paulo S. Lima dos Santos

Discente:

Turma 02, Noturno, 6ª Período.

RESENHA CRÍTICA

1. Sobre os autores

Émile Édouard Charles Antoine Zola, foi consagrado escritor francês, considerado criador e representante mais expressivo da escola literária naturalista e responsável pelo manifesto literário do movimento, autor do romance experimental (1880), reconhecido também por sua influência política e por publicar a carta (Eu Acuso), presidente da França Félix Faure, e por seus feitos em 1993 do genero épico o romance homônio de sua própria autoria e dirigido por Claude Berri, o então, filme GERMINAL.

2. Objeto geral e específico da obra

Baseado no romance homônimo de Émile Zola, o filme aborda movimentos grevistas de um grupo de mineiros no norte da França do século XIX contra a exploração funcional. Entretanto, ao se levantarem contra o sistema, passam ser alvos da repressão das autoridades.

3. Metodologia

É uma reprodução áudio visual do filme Germinal, ocorrido em 1993, foi adaptado para o cinema pelo diretor Claude Berri, e foi baseado na obra do romance do escritor Francês Émile Zola, (1841/1902) com duração (2h 40min), com ênfase nas Leis Trabalhistas, Jurisprudência, Súmula e doutrina.

4. Problematização e hipóteses

Recém chegado à colônia o maquinista Etienne Lantier, este consegue entrar e trabalhar na mina por causa da morte de um mineiro que veio a óbito, devidas às péssimas condições de trabalho os quais foram submetidos e obrigados para alimentar-se e a toda família, com o passar do tempo, tiveram o fator histórico vivido pelos franceses em meio a tanta escassez, pediam esmolas à nobreza, mas como não lhes podiam dar dinheiro lhes davam roupa ou comida. Após algum tempo decidiram iniciar uma paralisação para reivindicar os maus tratos e o local de trabalho inadequado e insalubre os quais eram submetidos, o então, o empregado recém chegado, incentivou os demais a começarem um fundo de reserva a fim de iniciarem uma greve, fizeram várias tentativas em reunir-se com o gestor da mina, mas nada adiantava, pois eram ameaçados a ter seus salários descontados referente os dias de paralisação do trabalho, já os burgueses na época não admitiam o fato da paralisação, pois iriam trazer sérios prejuízos e consequentemente iria mexer com suas fortunas, e então os burgueses deram início a uma revolução industrial em virtude da continua exploração funcional, a visão dos empresários era estritamente capitalistas, suas empresas tinham que obter lucros e sem a intervenção do governo e, por conseguinte a sua independência.

5. Resenha crítica do texto

A mina de carvão era uma espécie perfeita de processo de produção do trabalho escravo para o modelo capitalista da época no século XIX, presumi-se a expansão do chamado capital para os grandes Burgueses, foi mostrando assim de uma forma bem clara que havia várias necessidades, pode se dizer que a principal e a mais relevante matéria para ser utilizada na mina séria a do ser humano. O filme se passa na França do século XIX e relata muito bem aquele determinado momento histórico e fator predominante para os empresários, era o fator social, econômico e político e é claro cultural e para obtermos uma análise satisfatória se torna necessário o conhecimento dos antecedentes da revolução industrial presentes nele. Um dos personagens importantes desta história era o então desempregado maquinista Etienne Lantier, que ao chegar, na tão conhecida companhia de mineração a fim de conseguir um trabalho, ele se depara com um homem o qual é pai do senhor de Gerard D’epardieu, que na verdade não é tão senhor assim, mas devido às condições de vida as quais foi exposto desde os oito anos de idade trabalhando na mina possui uma saúde bastante debilitada, pode-se observar isso pela sua tosse constante e pela visível intoxicação, toda a sua família trabalha também na mesma mina; o maquinista Etienne Lantier recém chegado e fica chocado com as dificuldades e condições de trabalho que á precário e é constituída de pura exploração e pobreza, mesmo sabendo dessas condições na qual iria se submeter, concordou com Gerard D’epardieu por ser um funcionário mais antigo e respeitado, onde conseguiu arranjar-lhe uma vaga devido à morte de uma operaria da mina. A mina aparentava profundidade grandiosa, presumem-se uns quatrocentos metros, os carros desciam com cinco operários, as condições de trabalho são de enojar, vivem em regime de constante exploração, as mulheres ficam desesperadas por não terem o que dar de comer as crianças, e se endividam com um comerciante inescrupuloso e espertalhão, este nem sempre esta disposto a permitir crédito, devido aos pagamentos estarem em atrasado, mas costuma aceitar favores sexuais em troca de comida, pão entre outras mercadorias, as mães se desesperadas com a fome aceitam tal aproveitamento cedendo suas filhas ou a elas mesmas, a prática de exploração sexual já tinha se tornado muito comum entre os comerciantes daquele lugar.

Aparentemente, a região possuía13 minas, às quais não se conhecia os seus donos, esses não estavam preocupados com o que acontecia aos operários, e sim com a economia, com a política caso afetasse seus lucros, com a eclosão das greves demonstrando a lógica capitalista. O personagem de D’epardieu foi multado por não ter escorado perfeitamente um possível desabamento, mesmo não tendo sido proporcionado a ele condições satisfatórias para um trabalho bem feito. Além de terem sido multados devido ao escoramento mal feito, os salários haviam sido diminuídos devido à suspensão dos pedidos de ferro para exportação e essa situação é repassada injustamente aos trabalhadores. O trabalhador recém chegado estimula os outros a começarem um fundo de previsão a fim de iniciarem uma greve reivindicando aumento de salários e melhores condições de trabalho, cada um dando uma determinada contribuição para isso, e encorajam-se a iniciar a greve. Eles tentam falar sobre as suas reivindicações com o diretor geral da mina, não obtendo sucesso, pois este arruma várias desculpas para justiçar a permanência do funcionamento delas as minas, pondo as companhias como se estivesse na mesma situação de precariedade dos seus trabalhadores a partir da exposição das situações de quebra delas, desejando que eles culpem os fatos e a conjuntura econômica pelas suas situações. Pode-se observar o contraste de situações, entre patrões (donos dos meios de produção) e empregados (trabalhadores-mercadoria) a partir de um jantar de noivado que acontece no decorrer do filme na família de um dos donos, comida farta, alegria e tranquilidade, nota-se também que o noivado é quase como um negócio, pois é baseado no interesse de fusão de capitais, além das relações de interesse mantidas entre os “burgueses” até entre seus familiares, pois a esposa do dono da mina mantém um caso extraconjugal com o sobrinho de seu marido.

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