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Lata pelo direito das mulheres

Por:   •  21/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  622 Palavras (3 Páginas)  •  192 Visualizações

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LUTA PELOS DIREITOS DAS MULHERES

Por que uma sociedade dita evoluída necessita de lei de proteção às

mulheres? As mulheres são desrespeitadas, humilhadas e desvalorizadas em

nossa sociedade pelo simples fato de serem mulheres. Só nos lembrarmos de

Hipátia (c.370-415), primeira grande filósofa e matemática do gênero feminino

que se tem conhecimento, era influente professora na cidade de Alexandria,

Egito. Foi assassinada pelos seguidores de São Cirilo e suas obras

desapareceram como era de se supor.1

É claro que às mulheres não era oportunizado nem mesmo o direito

de pensar, mas aos poucos as mulheres começaram a ter consciência de que

esse tratamento era injusto e desigual, entretanto, demoraram a expressar sua

insatisfação.2

Apesar da demora, algumas mulheres se destacaram por serem as

primeiras a questionarem sobre aquela opressão que estavam vivendo e

criaram obras relacionadas ao tema.

Em meio a Revolução Francesa, eis que aparece a figura de Mary

Wollstonecraft3, inglesa, que foi uma das primeiras pensadoras a reconhecer e

lutar pelos direitos da mulher, o que foi tratado em seu livro, Vindication of the

Rights of Woman, de 1792.

É possível que eu provoque o riso ao fazer a seguinte

insinuação, em que penso existirá no futuro: creio realmente

que as mulheres deveriam ter seus representantes, em um

lugar que de ver-se virtualmente governadas, sem que as

permitam ter nenhuma participação direta nas deliberações do

governo.

Wollstonecraft acreditava na emancipação e politização da mulher.

No Brasil, em 1832, o primeiro livro sobre o direito das mulheres que

se tem notícia, é o “Direito das Mulheres e Injustiça dos Homens”, de Nísia

1 ZACARIAS, André Eduardo de Carvalho. MORAES, Patrícia Rangel. OLIVEIRA, Ettiene A.

Duarte Ferro. FERNANDDES, Débora Fernanda C. Z. Alarcon, Maria da Penha Comentários

à Lei n° 11.340/06. [et. al] Anhanguera Editora de Carvalho – Lemes/SP – Ed. 2013, p. 13.

2 Idem pag.14.

3 Idem pag. 15

Floresta. Devemos salientar que a autora se inspira da obra de Mary

Wollstonecraft e aponta os preceitos existentes em nosso país, bem como

questiona a superioridade masculina.4

Anos depois, tivemos Bertha Maria Júlia Lutz5, que fora líder da

Federação Brasileira pelo Progresso Feminino. Tal Federação foi fundada em

1922 e se destacou na luta contra o sufrágio feminino, que para Lutz

“representava o instrumento básico de legitimação do poder político”.

Em 1931, Nathércia da Silveira funda

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