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Mito e Realidade

Por:   •  3/9/2017  •  Trabalho acadêmico  •  893 Palavras (4 Páginas)  •  242 Visualizações

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DINAMICA

MITO E REALIDADE

        

Daiane Magalhães

Higor Samuel dos Santos

Jade Rodrigues

Julia Costa

Luigi Robertt

Belo Horizonte, 2017.

Mito e realidade é o título da obra de Mircea Eliade onde o autor busca compilar seu estudo sobre sociedades tradicionais onde o mito é ainda considerado vivo, ou era, até pouco tempo.

A sua busca para entender o papel dessa narrativa onde elas se dão, reforça a ideia de que essas não são “bestialidades” como descreve o autor, mas sim fenômenos humanos que possuem significação e valor à existência uma vez que os mitos são o modo dessas pessoas terem base para a conduta e explicações para a vida, sendo assim podemos “compreender melhor uma categoria dos nossos contemporâneos” (Eliade, 1972). É possível observar durante todo capítulo a tentativa do escritor de justificar a sua escrita e a relevância do tema.

Para, então, estudar a importância dos mitos é importante que ele seja definido, o que é uma tarefa extremamente árdua do visto que é impossível encontrar uma explicação que agrade a todos, cultos e leigos.

O autor exprime sua opinião e deixa bem claro que ela é pessoal ao dizer: “A definição que a mim(...)me parece a menos imperfeita(...), é a seguinte: o mito conta uma história sagrada; ela relata um(...)ocorrido no tempo primordial” (Eliade, 1972) e esse relato se caracteriza por mito a partir de alguns elementos como já dito “tempo primordial” já que essa história é sobre como algo começou a ser esse algo, e mais dois outros elementos, os personagens “Entes Sobrenaturais” e suas “façanhas” já que esses são conhecidos pelo o que fizeram nos tempos inicias. O “sagrado” em contrapartida ao “profano” também se enquadram nos termos usados para definir o mito já que esse é uma “tradição” que não pode ser narrada de forma indiferente, o termo  “ritual” é várias vezes usado já que os mitos se relacionam muitas vezes com a “iniciação” de jovens guerreiros em suas tribos.

Podemos entender que mito é aquilo que usa o “divino” em ações dramáticas no mundo para que ele se configure  como é, relatando sempre e somente aquilo que existe ou existiu, dando assim, um outro conceito fundamental que é “a verdade”,  visto que não se fala sobre nada no mundo que seja falso ou inexistente.

A partir dessa base poderíamos então iniciar o estudo dos mitos, mas antes é preciso definir por onde se mostra preferível inicia-lo. Para tanto o autor escolhe aquelas sociedades onde o mito é considerado primitivo, ou seja, que por mais que tenha ocorrido a passagem do tempo essas ainda refletem o começo, o princípio, sem terem sofrido a intervenção de outras culturas dadas suas recorrentes reinterpretações ao longo do curso da sociedade. Preferindo então focar inicialmente em narrativas indígenas não tão populares ao invés dos recontados mitos gregos.

O que para os contemporâneos é mito, nas sociedades onde ele está vivo recebe o significado contrário ao profano, uma vez que eles sempre narram a realidade a qual sempre é tida como verdade já que o mundo a prova, podendo ser chamadas então de “histórias verdadeiras”, com todos seus atores sendo divinos.

Ao afirmar que existe uma história verdadeira pode-se sugerir que existe uma dada como falsa, o que se confirma. Em uma coletividade onde os mitos são narrados como “verdade” encontram-se as fabulas que contam aventuras que nada se relacionam com a existência e não se mostram construtivas, sendo assim consideradas historias falsas que podem ser contadas a todo o momento e por quaisquer um, diferentemente das historias vivas que apresentam grande valor já que esses de modo geral interferiram no mundo como ele é.

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