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O Abandono de Idoso

Por:   •  21/8/2019  •  Resenha  •  772 Palavras (4 Páginas)  •  259 Visualizações

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1. EXCLUSÃO SOCIAL

        

               A exclusão social é vista como um fenômeno social, compelida pela própria sociedade, marginalizando determinados indivíduos ou perante alguns coletivos causando isolamento social.

             Em virtude dessa definição podemos afirmar que exclusão social é gênero, por se tratar de um termo amplo.

A exclusão social na maioria das vezes afeta as minorias étnicas, culturais, e religiosas, mas não para por aqui, também destacam a exclusão econômica, exclusão de gênero, exclusão patológica, exclusão comportamental e a qual trataremos neste capítulo a exclusão etária.

              Assim, a exclusão etária ou etarismo, nada mais é do que a exclusão de um determinado grupo de individuo com maior relevância de cuidados, tal como crianças e idosos.

Portanto, a vulnerabilidade dos dois grupos apontados merece ser observados como fatores preponderantes de interseção de momentos diferentes da condição humana.

  1. Velhice como exclusão etária            

O envelhecimento é uma consequência natural do ser humano, a população brasileira no atual cenário tem um crescimento elevado da população idosa. Estudos revelam que em 2050 o Brasil atinja 30% de pessoas com mais de 60 aos de idade, se tornando a sexta população mais velha do planeta.

Papaléo Netto (2002:10) elaborou o seguinte conceito de envelhecimento:

O envelhecimento (processo), a velhice (fase da vida) e o velho ou idoso (resultado final) constituem um conjunto cujos componentes estão intimamente relacionados. [...] o envelhecimento é conceituado como um processo dinâmico e progressivo, no qual há modificações morfológicas, funcionais, bioquímicas e psicológicas que determinam perda da capacidade de adaptação do indivíduo ao meio ambiente, ocasionando maior vulnerabilidade e maior incidência de processos patológicos que terminam por levá-lo à morte. (PAPALÉO NETTO, 1996). [...] Às manifestações somáticas da velhice, que é a última fase do ciclo da vida, as quais são caracterizadas por redução da capacidade funcional, calvície e redução da capacidade de trabalho e da resistência, entre outras, associam-se a perda dos papéis sociais, solidão e perdas psicológicas, motoras e afetivas.

Um olhar preconceituoso define idoso, como individuo fraco, inútil, sem capacidade de produzir algo de bom para a sociedade. Biologicamente o envelhecimento é motivado por transformações moleculares e celulares, resultando em perdas funcionais do organismo.

Do ponto de vista biológico, envelhecer não é apenas ficar velho. Na verdade o que temos é um processo de alterações morfológicas e funcionais do organismo à medida que o tempo passa. (PAPALÉO NETO, 2002, p.41)

O envelhecimento é um desenvolvimento heterogêneo, cada individuo experiencia essa transformação de forma diferente. Os fatores internos que é no âmbito familiar e o externo que é socioeconômico influenciam de diversos ângulos. Para uma família de classe pobre, essa transformação costuma ser mais dramática já com a saúde fragilizada, surgindo às doenças crônicas, diminuição da renda e paralelamente um grande aumento de gastos, idealizando a velhice de forma negativa. “Por isso, em geral, os formuladores de políticas no Brasil referem-se ao ‘custo social da população idosa’, calculado como três vezes mais alto que o da população em geral” (Veras, 1995).

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