TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

O CDC E A EFETIVA PROTEÇÃO DO CONSUMIDOR BRASILEIRO NOS CONTRATOS ELETRÔNICOS INTERNACIONAIS DE CONSUMO

Por:   •  10/8/2018  •  Trabalho acadêmico  •  7.284 Palavras (30 Páginas)  •  232 Visualizações

Página 1 de 30

[pic 1]

A Globalização de Mercados

por Theodore Levitt

[pic 2]Harvard Business Review

Reimpressão 83308


MAIO–JUNHO DE 1983[pic 4][pic 3]

A Globalização de Mercados

por Theodore Levitt

        

força poderosa conduz o mundo em direção a uma afinidade convergente, e essa força é a tecnologia. Ela proletarizou a comunicação,[pic 5]

transporte, e viagem. Ela fez lugares isolados e povos empobrecidos ansiosos pelos encantamentos da modernidade Quase todos em todos os lugares querem todas as coisas sobre as quais ouviram, viram ou experimentaram através das novas tecnologias.

O resultado e uma nova realidade comercial — a emer-


Resoluta — a custo relativo baixo—como se o mundo inteiro (ou as regiões mais importantes dele) fossem uma única entidade; ele vende a mesma coisa da mesma forma em todo lugar.

Que estratégia é melhor não é questão de opinião, mas de necessidade. As comunicações mundiais levam para todo lugar o constante rufo das possibilidades modernas para aliviar e melhorar o trabalho, aumentar os padrões de vida, divertir, e entreter. Os mesmos países

gência de mercados globais para bens de consumo                  

padronizados em uma escala de magnitude anteriormente inimaginável. As empresas voltadas para essa nova realidade se beneficiam de enormes economias de escala em produção, distribuição, mercado, marketing, e gestão. Ao traduzir esses benefícios em preços mundiais reduzidos, eles podem dizimar os competidores que ainda vivem agarrados a antigas premissas sobre como o mundo funciona.

Diferenças habituais desapareceram na preferência nacional ou regional. Foram-se os dias em que uma empresa podia vender os modelos do último ano — ou versões menores de produtos avançados — no mundo menos desenvolvido. E se foram os dias em que os preços, margens, e lucros no exterior eram geralmente mais altos do que em casa.

A globalização de mercados está próxima. Com isso, o mundo comercial multinacional se aproxima de seu fim, e também a empresa multinacional.

a empresa multinacional e a global não são a mesma coisa. A empresa multinacional opera em vários países, e ajusta seu produto e práticas em casa—a custos relativos altos. A empresa global opera com constância


Muitas empresas ficam desiludidas com as vendas no          mercado internacional uma vez que os mercados antigos se tornam saturados e novos precisam ser encontrados.  Como eles podem personalizar os produtos para as demandas dos novos mercados?  Quais itens os consumidores irão querer?  Com competidores internacionais astutos fazendo uma marcação cerrada, muitos organizadores acham que o jogo simplesmente não vale o esforço.    Nesse poderoso estudo, o autor afirma que empresas bem geridas mudaram de ênfase em personalizar itens para oferecer globalmente produtos padronizados que são avançados, funcionais, confiáveis — e de preço baixo. Empresas multinacionais concentradas nas preferências idiossincráticas do consumidor ficaram perplexas e incapazes de ver a floresta por causa das árvores.  Apenas empresas globais alcançam sucesso a longo prazo concentrando-se naquilo que todos querem em vez de se preocupar

com os detalhes daquilo que todos acham que podem gostar.

O Sr. Levitt é Professor de Administração de Empresas da  Edward W. Carter e chefe da área de marketing da Harvard Business School. Este é o vigésimo terceiro artigo do Sr. Levitt para a HBR; seu clássico "Marketing Myopia," o primeiro publicado em 1960, foi reimpresso em setembro-outubro de 1975, e seu último artigo foi "Marketing Intangible Products and Product Intangibles” (Maio–Junho de 1981).


que pedem que o mundo reconheça e respeite a individualidade de suas culturas insistem na transferência por atacado a elas de bens, serviços, e tecnologias modernas. A modernidade não é apenas um desejo, mas também uma práticas difundida entre aqueles que agarram-se, com paixão inabalável ou fervor religioso, à atitudes e heranças antigas.

Quem consegue esquecer as cenas televisionadas durante as rebeliões iranianas de 1979 de jovens em calças modernas de corte francês e camisas de seda com sede de sangue com armas modernas levantadas em nome do fundamentalismo islâmico?

No Brasil, milhares se juntam diariamente desde a escuridão baiana pré-industrial até explodirem cidades costeiras, para rapidamente instalarem aparelhos de televisão em barracos corrugados lotados e, próximo a Volkswagen destruídos, fazem ofertas de sacrifício de frutas e frangos recém abatidos aos espíritos de Macumba à luz de velas.

Durante a guerra fratricida de Biafra contra os Ibos, reportagens diariamente televisionadas mostraram soldados carregando espadas ensanguentadas e ouvindo rádios transistorizados bebendo Coca-Cola.

Na cidade siberiana isolada de Krasnoyarsk, com ruas não pavimentadas e notícias censuradas, viajantes ocasionais ocidentais são furtivamente oferecidos cigarros, relógios digitais, e até mesmo suas roupas do corpo.

O contrabando organizado de equipamentos eletrônicos, automóveis usados, vestuário ocidental, cosméticos, e filmes pirateados para lugares primitivos superam até mesmo o próspero comércio clandestino de armas modernas e seus mercenários militares.

Mil maneiras sugestivas atestam a ubiquidade      do desejo pelas coisas mais avançadas que o mundo produz e vende—mercadorias da melhor qualidade e confiabilidade ao preço mais baixo. As necessidades e desejos do mundo foram irrevogavelmente homogeneizados Isso torna a empresa multinacional obsoleta e a empresa global absoluta.

VIVENDO NA REPÚBLICA DA TECNOLOGIA

Daniel J. Boorstin, autor da trilogia monumental The Americans, caracterizou a nossa época como movida pela “República da Tecnologia [cuja] lei suprema . . .    é a convergência, a tendência de tudo se tornar mais parecido com todo o resto."

...

Baixar como (para membros premium)  txt (51 Kb)   pdf (315.6 Kb)   docx (1.3 Mb)  
Continuar por mais 29 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com