O CRIME É UM COMPORTAMENTO DESVIANTE, MAS NEM TODO COMPORTAMENTO DESVIANTE É UM CRIME

Centro Universitário Para o Desenvolvimento do Alto Vale do Itajaí- Unidavi Curso: Direito Alunos: Bruno Stefano Bini, Édipo Orestes de Oliveira, Gabriel Córdova Guilherme, Guilherme Orela, Gustavo Henrique Tonet, Jessica Schmitz, Otavir Guesser Neto, Robison Carlos Vargas, Ueslei Nobre de Oliveira

Seminário

Em nosso trabalho, tentaremos justificar sobre crime e comportamento desviante, os relacionando e apresentando suas diferenças.

O crime sempre foi um tema relevante para os sociólogos, porém, seu conceito sempre foi simples, é “fazer tudo o que não deve”.

A sociologia está basicamente relacionada ao estudo do crime, pois suas contribuições são normalmente utilizadas para o combate do crime e para sua prevenção.

Como um bônus, os sociólogos acabam entendendo mais sobre a execução de um crime, e analisam de forma minuciosa os indivíduos que os cometem, simplesmente para compreenderem o “porque” de fazer aquilo.

TODO CRIME É UM COMPORTAMENTO DESVIANTE, MAS NEM TODO COMPORTAMENTO DESVIANTE É UM CRIME.

Todo grupo social possui normas, algumas informais, não escritas, que por mais que não sejam sempre cobradas, se você não as cumprir, a sociedade em si irá puni-lo de alguma forma.

Essas normas sociais são coisas simples do cotidiano, como vestir-se adequadamente, ter bons modos, casar aos 20 anos e ter filhos aos 30. Porém, quando essas normas são quebradas, os sociólogos chamam esse acontecimento de comportamento desviante.

Por mais cruel que isso soe, todas as pessoas possuem comportamentos desviantes, a sociedade não segue sempre do jeito que deveria, e as vezes, você se sente mal por isso, como quando é grosso com um amigo, ou se orgulha, quando você evita ter amigos gays, todos adotamos algum comportamento desviante, isso já é natural da sociedade.

Tais atitudes podem ser benéficas, por exemplo, você pode impressionar alguém por compartilhar os mesmos gostos que ela, mesmo sendo considerado algo incomum, ou até mesmo inspirar a mudança social, como quando uma menina faz algum teste para um time de futebol, pode acabar encorajando outras meninas a fazer o mesmo.

Entretanto, agir assim tem seus custos, pois a sociedade em si, possui características conservadoras nas suas atitudes permitidas, portanto, as pessoas podem simplesmente lhe evitar, atacar ou sacanear somente por ser diferente, e se vale a pena ou não lidar com isso, depende dos benefícios que você irá receber, e esses cálculos são feitos por todos, todos os dias, quando imaginamos as consequências de nossas ações.

Algumas outras normas são mais fortes, são as normais formais, que são declaradas publicamente, geralmente de forma escrita, e possuem punições determinadas.

Essas regras são aplicadas quase que a todo o momento, como na família, quando você deve terminar suas tarefas de casa para sair e brincar, ou a obrigação de uso de uniforme em colégios e empresas.

As regras formais feitas por unidades governamentais são chamadas de leis, e, violar uma lei é um comportamento desviante, e também um crime. E o para o crime, se caracteriza tudo que é válido para o comportamento desviante, benefícios como dinheiro e poder, mas também seus custos, que variam de multas até penas de morte.

Contudo, todo crime é uma espécie de comportamento desviante das pessoas, mas os comportamentos desviantes em si, não são todos crimes, já que um menino querer fazer balé é um comportamento desviante, mas não é crime, já que não consta nas normas governamentais.

Portanto, a diferença entre comportamento desviante em si, e os crimes, são por conta de que normas eles estão “quebrando”, já que as normas informais e formais de uma pequena comunidade dirigem às atitudes diferentes como erradas, e as julgam, para normas governamentais, são consideradas erradas e as punem mais severamente.

CRIMINOSOS NA SOCIEDADE ALGUNS CRIMINOSOS SÃO SIMPLESMENTE PESSOAS RUINS (MAS....)

Quando ouvimos a palavra criminoso a imagem que vem em nossa cabeça é de homens e mulheres brutais: assassinos a sangue frio, estupradores e etc. Não ha dúvida que, em muitos casos, há algo profundamente errado nessas pessoas pois podem sofrer distúrbios psicológicos severos ou apenas uma falta de consideração com os outros. Mas isso não pode ser uma explicação satisfatória, pois cada um escolhe seus atos e terá a responsabilidade de responder por eles. Existem inúmeros tipos de crime que vão desde danos graves como assassinatos até crimes sem vitimas. Um criminoso não é somente aquele que mata e rouba, mas também uma pessoa que não usa o cinto de segurança ou fuma em lugar impróprio, pois essas atitudes são antijurídicas. Os crimes são cometidos em circunstâncias diferentes um pai de família pode cometer um crime para poder alimentar sua família ou determinada pessoa pode simplesmente cometer o mesmo crime pra alimentar o seus gostos por roupas caras. Apesar de que essas pessoas são julgadas e responderão pelos seus atos, os sociólogos não acreditam que um julgamento moral seja a melhor maneira de entender por que as pessoas cometem crimes.

ALGUNS CRIMINOSOS SÃO "CONDUZIDOS A ELE"(MAS....)

A melhor maneira de pensar sobre o crime seja como algo em que as pessoas são forçadas a praticar, eles não querem ser criminosos, mas são forçados a ser. Ela supõe que as pessoas medem o peso dos custos e benefícios da ação, e escolhem cometer o crime pois o benefício é maior do que os riscos, até pessoas que trabalham em emprego bom estão do lado oposto da lei pois milhares de imigrantes vivem de forma ilícita no país o que tecnicamente os faz serem criminosos. Na maioria dos casos, cometer um crime de alguma forma faz sentido para o criminoso.

ALGUM CRIME É SIMPLESMENTE NORMAL

Muitos criminosos se sentem conduzidos ao crime? sim, certamente, Émile Durkheim acreditava na sobrevivência das cidades mais organizadas assim como as plantas e os animais. Dizer que alguma coisa é normal não implica necessariamente dizer que é uma coisa boa. O propósito das leis, afinal, a forçar as pessoas a não fazerem algo que de outro modo ficariam tentadas a fazer. Ao mesmo tempo as leis