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O Direito Civil

Por:   •  24/10/2023  •  Trabalho acadêmico  •  788 Palavras (4 Páginas)  •  39 Visualizações

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FACULDADE GAMALIEL

CURSO DE DIREITO TURMA 28

ALUNO: LAIRTON LOPES DE SOUSA

TRABALHO DE DIREITO CIVEL VI

MARÇO 2023

TEMA: CASO ELIZE MATSUNAGA

                 

                O tema aborda um crime de repercussão nacional muito conhecido pela população, “O CASO ELIZE MATSUNAGA” onde ELIZE movida por fortes ciúmes após descobrir que estava sendo traída pelo seu esposo: o empresário MARCOS MATSUNAGA, diretor do grupo YOKI. Elize Araújo Kitano Matsunaga, após descobrir o caso de traição de seu marido Marcos, passou a arquitetar um plano para se vingar matando-o, depois ficaria com o dinheiro, nos seus planos sua intenção era queria cometer um crime perfeito.  Convivendo com seu marido nesse clima de ciúmes, em momento de discussão do casal, Marcos a xingou e deu um tapa no seu rosto. Ela conta que ficou com medo da reação do marido que estava com outra arma próxima a ele, e que só apontou a arma para o marido porque ele foi pra cima dela: “Só apontei, não mirei. Eu não queria atirar nele” palavras dela, quando interrogada pelo Juiz Adilson Paukoski, sobre o motivo de ter atirado na cabeça do marido, fato ocorrido em 2012, respondeu: Eu poderia ter feito um milhão de coisas, mas naquele momento eu não estava normal. Elize respondia pela acusação de homicídio doloso triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima), destruição e ocultação de cadáver. Ela confessou que atirou na cabeça da vítima com uma arma, e que depois a esquartejou em sete partes. A acusação disse que Marcos ainda estava vivo quando foi decapitado pela esposa. No julgamento durante a apresentação das provas periciais e das fotos do corpo, Elize permaneceu de cabeça baixa. O Promotor ironizou o comportamento da ré durante os depoimentos. A promotoria alegou que muito embora Marcos a tratasse como uma princesa, a ré cometera o crime por vingança (por ter sido traída) e por cobiça. As consequências do crime se baseiam em diversos fatores atenuantes após o crime cometido, a primeira de perder sua liberdade. Ter que enfrentar depoimentos em frente a Autoridade policiais e Judiciais. Enfrentou um Juri Popular composto por 4 homens e 3 mulheres, júri que à condenou a cumprir pena em regime fechado por 19 anos, 11 meses e 1 dia. Passando a conviver em celas de penitenciárias com: 4, 6, 8 e 18 mulheres criminosas dos mais diversos tipos de crimes. La na cela cumprindo sua pena amargava a dura ausência falta da sua filha. Aprendeu a costurar na prisão. Na sentênça condenatória entre as penas a cumprir ficou impedida de ver sua filha. Durante a prisão sonhava com sua filha debruçada no seus peitos, essa ausência da filha a martirizava muito, bem como a falta da convivência com a mesma. Ter que conviver com a cobrança da filha na sociedade que vive por ter que dar explicação da forma como seu pai foi assinado pela sua Mãe.  Perda total do convívio com a filha. Sofrimento de não receber o perdão da filha caso a mesma não a perdoe pelo crime cometido de forma brutal. Medo de como a sociedade ira julgar, após a cumprir sua pena com a justiça. Conviver com esse passado cruel sem poder se livrar dele. Em liberdade provisória concedida pela Justiça Elize fala do relacionamento conturbado, complicado com Marcos e pessoas próximas relatam as repercussões do crime. Na prisão conviveu com pessoas que cometeram crimes piores que ela, mas não tiveram a repercussão na mídia por isso não passavam por o problema que ela estava passando. Em 2019 beneficiada pela saída temporária visitou sua vô que não via há muito tempo, mas não pode ver sua filha, que tanto amava. Abalo emocional desde de 2012, época que ocorreu o crime. Apesar de poucos registros de mulheres que cometem crime bárbaros a sociedade não enxerga as consequências de seus problemas hormonais de manipulação ou abusos sofridos pelo homem (geralmente companheiros); pois segundo a crença que ainda está presente na sociedade, a violência não faz parte da natureza feminina. Concluindo a consequências mais cruel resultante de um crime cometido, já é sua condenação pela perda da liberdade em ter que cumprir pena em regime fechado, como foi o caso da ELIZE, condenada a cumprir sua pena em regime fechado por 19 (dezenove) anos. E preciso reconhecer que a relação da mulher com o crime ainda é vista como uma relação de gênero, com tendência ao homicídio passional, movida pelo ciúme e pela vingança. Muito embora Elize, já carregava um peso da sociedade cobrar por ter sido uma mulher Prostituta.

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