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O Direito Resumo

Por:   •  10/10/2019  •  Dissertação  •  841 Palavras (4 Páginas)  •  174 Visualizações

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 Resumo:  O presente apontamento tem por finalidade expor uma breve parte da história, mais especificamente o da escravatura feminina, no regime colonial, suas ideias infundidas na esfera social. Tudo isso de forma diacrónica.

Palavras- Chaves: escravatura feminina, regime colonial e esfera social.

             Introdução

       Este trabalho abarca parte do conteúdo histórico, no brasil colonial do século XVI, Realçando a escravatura feminina e sua participação na esfera social. É de ciência quase geral que houve períodos onde a Mulher foi suprimida, sendo pouco importante e valorada na sociedade.

          Na contemporaneidade, a figura da mulher como não importante dissolve-se gradualmente com força, cada vez mais que estudos históricos e sociais são levantados.  Após a escravatura indígena (1540-1580) os colonizadores precisando de uma mão de obra mais resistente, que pudesse aguentar o trabalho forçado, encontraram os africanos. O comércio de escravos passou de não habitual à casual, sendo este praxe entre os colonos e os africanos.

           As transações comerciais por mão de obra escrava na África, traziam homens e mulheres em suas embarcações. Os intitulados ‘’ Navios negreiros’’, em sua grande parte, tinham seu destino final no Brasil, alienando-se ao domínio português.

               Os homens, escravos, eram utilizados no trabalho braçal. Tanto no campo, engenhos de açúcar e construções de casas. No entanto, as mulheres africanas, eram de escravas a concubinas das famílias de grande porte social e aquisitivo. A partir daí, o homem passa a dominar sobre os escravos, que eram tidos como mercadorias e também se auto intitula raça superior.

                 O objetivo da importação da mão de obra escrava não foi meramente pelo fim braçal, este feitos pelos homens escravos. Segundo o estudo realizado pela Revista (Maiêutica):

         A importação de africanos para o Brasil, além de âmbito econômico teve outro objetivo. Com a escassez de mulheres brancas, o tráfico de mulheres negras se deu com uma nova grande necessidade: trazer para a colônia ventres geradores de uma maior quantidade de mão de obra, contando-se com a ação multiplicadora da poligamia e da miscigenação. (FREIRE, 2013). Ou seja, as mulheres negras recém-chegadas eram submetidas ao domínio dos brancos, foram vistas muito além de meras donas de casas e serviçais domésticas. E como afirma Gilberto Freyre (2013, p. 51): “Não há escravidão sem depravação sexual”. A colonização realizada por homens, quase sem mulheres brancas, fez com que as negras, junto com as índias e as mulatas fossem as responsáveis por multiplicarem a mão de obra colonial. (Revista Maiêutica, Indaial, v. 3, n. 1, p. 19-30, 2015)

                  Com a escravatura feminina, ficou-se diluído no meio social o papel da escrava, meramente objeto com fim de procriação, servindo apenas para educação dos filhos e de tarefas domésticas. Com o aumento da colonização do brasil, forma-se escassez de mulheres portuguesas neste período, os homens passam a coabitar com as escravas. As mulheres brancas da sociedade colonial somente chegaram ao brasil após a colonização, seus maridos eram pré-definidos com cargos delegados pela coroa portuguesa, vivam de forma indiferente a realidade das escravas negras.

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