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O Grande filosofo John Locke

Por:   •  23/10/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.406 Palavras (6 Páginas)  •  156 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

O grande filosofo John Locke trouxe diversas mudanças de paradigmas, principalmente a partir do momento que passou a ser conhecido como “pai do liberalismo”.

Diante de tal evolução ocorreram mudanças de interpretações quanto no âmbito do Estado, ocasionando assim um conceito amplo e diferenciado.

Tendo isto em vista, o presente trabalho busca analisar de forma ampla e objetiva como Locke se tornou o filosofo famoso e reconhecido.

No primeiro capítulo o será abordado a biográfica de Locke, com as informações em relação a sua vida e seus estudos.

O segundo capítulo está relacionado ao contexto histórico, direcionando a fato de como ele se tornou o filósofo que foi sempre apontando para seus conhecimentos e suas críticas, ressaltando ainda o que o mesmo defendia.

O terceiro capítulo se relaciona ao contexto quanto a concepção de estado e política, abordando principalmente seus objetivos.

O quanto capítulo irá abordar as influências que Locke trouxe a Teria Geral do Estado, quanto ao que o mesmo demonstra bem como quanto aos princípios defendidos pelo mesmo.

O quinto e último capítulo irá abordar as obras publicadas de Locke, de forma mais resumida, apontando as obras até então mais importantes, as obras de maiores destaques.

2 BIOGRAFIA

Locke nasceu no dia 29 de agosto do ano de 1632, em uma aldeia de nome Somerset, na Cidade Wrington na Inglaterra, sendo filho de um funcionário do tribunal e capitão do exército parlamentar, ressaltando ainda que o mesmo nunca se casou bem como nuca teve filhos.

Tendo estudado primeiramente em Westminster School, já no ano de 1652 veio a entrar para Christ Church College, localizado em Oxford, onde recebeu seu bacharel em Artes no ano de 1656. O mesmo estudo Medicina e Ciências Naturais.

Já no ano de 1668 veio a ser admitido na academia científica da Sociedade Real de Londres. Se não fosse o bastante complementou sua educação com o estudo das obras de Descartes, Thomas Hobbes e Francis Bacon, onde através desses estudos se desenvolveu seu interesse pela filosofia.

Locke passou grande parte de sua vida viajando, pois tinha várias missões diplomáticas, por ser amigo de Lord Ashley Cooper, futuro chanceler da Inglaterra. Ressalta-se que em suas viagens Locke passou por diversos lugares, mais principalmente na França, em Montpellier.

Contudo no ano de 1683, Lord Ashley foi acusado de envolvimento na tentativa de assassinato do Rei Charles II, por esse motivo Locke se viu obrigado a se refugiar na Holanda, só podendo retornar à Inglaterra Quando Guilherme III foi proclamado rei.

Através de seus trabalhos influenciados pelo racionalismo cartesiano, e se tornou o fundador do “empirismo filosófico”, e logo depois foi considera do pai do liberalismo.

Locke se tornou o teórico da revolução liberal inglesa, onde suas ideias de certa forma refletiram por todo o século XVIII, dando fundamento filosófico às revoluções ocorridas não só na Europa como nas Américas.

Locke veio a falecer em High Laver, Inglaterra, no dia 28 de outubro de 1704. Sendo realizado o sepultamento no cemitério da Igreja de Laver, onde residia desde o ano de 1691.

2 CONTEXTO HISTÓRICO

Locke por ter sido um dos maiores filósofos inglês, ou seja, através de todo seu conhecimento ele afirmava que o conhecimento era proveniente da experiência, tanto de origem externas, quanto nas internas, onde tal experiência se dava através de reflexões.

“Explicava que antes de percebermos qualquer coisa, a mente é como uma folha de papel em branco, mas, depois que começamos a perceber tudo em volta, surgem as "ideias sensoriais simples". (BEZERRA, Juliana. Toda Matéria John Locke)

Diante do citado acima, Locke entendia que a partir do nascimento a mente é livre, sem qualquer tipo de influência, mais que a partir do que era evidenciado, do que se começava a entender e a viver, começa a surgir suas próprias ideias, sua personalidade se forma e a partir desse ponto é possível que tenha seu direito de escolha.

Portanto Locke criticou a teoria que se era passada diante do divino dos reis, criada pelo teólogo e bispo francês Jacques Bossuet, pois para ele a soberania se residia através da população e não através do povo.

Locke Assim como Montesquieu tinha a ideologia de defender que o poder deveria ser dividido em três, sendo eles o poder executivo, o poder legislativo e o poder judiciário, pois através se seu pensamento, ele entendia que o poder legislativo, por ser o poder que representava o povo deveria ser o poder mais importante e assim os demais poderes deveriam estar subordinados ao mesmo.

Ressaltando por fim que Locke defendia também a separação da Igreja do Estado e a liberdade religiosa e diante dessa defesa obteve a oposição da Igreja Católica por causa de seus pensamentos/ideias.

3 CONCEPÇÃO DE ESTADO E POLÍTICA

Locke tinha uma grande oposição em relação a Hobbes, pois ele acreditava que quando se tratava de Estado, os homens não viviam de forma violenta, primitiva, ele acreditava que existia sua uma vida pacífica a partir do reconhecimento dos homens por serem livres e iguais e por esse motivo ele tinha como um de seus principais objetivos a necessidade do Estado e do Contrato Social.

Para Locke a vida como estado de natureza só se caracteriza se houver liberdade e igualdade perante todos, pois quem deveria ter o poder seria a população e não o Estado, conforme citação abaixo.

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