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O JEITINHO BRASILEIRO UMA QUESTÃO DE PRINCÍPIOS NA DERROCADA E DESVIRTUÇÃO DA FÉ PÚBLICA.

Por:   •  25/6/2017  •  Trabalho acadêmico  •  539 Palavras (3 Páginas)  •  369 Visualizações

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                                               Campos Três Lagoas[pic 1][pic 2][pic 3]

DIREITO

KELLY MARA TORTOZA GONÇALVES

O JEITINHO BRASILEIRO UMA QUESTÃO DE PRINCÍPIOS NA DERROCADA E DESVIRTUÇÃO DA FÉ PÚBLICA.

O presente artigo de opinião comporá a nota da avaliação p1, na disciplina Direito Penal IV, ministrado pela Prof Dr. Maria Cristina no curso de Direito da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul.

TRÊS LAGOAS – MS

2015

O JEITINHO BRASILEIRO UMA QUESTÃO DE PRINCÍPIOS NA DERROCADA E DESVIRTUAÇÃO DA FÉ PÚBLICA.

KELLY MARA TORTOZA GONÇALVES

A cultura brasileira em sua história vem sendo construída a partir de princípios morais deturpados, quando se faz um panorama critico generalista é evidenciado que o brasileiro além de um bom humor sagas, uma receptividade inigualável e um jeitinho todo especial de resolver as coisas traz arraigado em seu seio cultural um desvirtuamento do certo e errado, quando o assunto se torna a coletividade.

É possível observar diariamente em comportamentos alheios e próprios a desvinculação do bem pessoal e coletivo, eu posso passar notas falsas, rasuradas e inutilizáveis, falsificar ou rasurar carteira de habilitação para conseguir um emprego melhor, usar passe de ônibus e metro falsificados, isso é aceitável desde que eu não arque com o prejuízo, até por que todos pagamos exorbitantes valores em impostos, deveríamos estar protegidos de tais prejuízos, mas tal comportamento não é aceitável quando é feito pelo outro e eu me torno a vítima.

Várias condutas tipificadas em nosso código penal foram sendo banalizadas com o desenvolvimento da sociedade capitalista, principalmente aquelas ligadas ao sujeito passivo Estado, a ignorância traz consigo a ingenuidade, não é possível observar que, quando a coletividade é lograda eu sou uma das vítimas.

A parte do Código Penal brasileiro de protege a fé pública traz bem especificado seguindo o princípio da legalidade as condutas que seriam inaceitáveis individual e coletivamente e por isso deveriam ser punidas juridicamente, mas no Brasil há sempre um mas a ser ressaltado várias dessas condutas foram sendo desacreditadas no cotidiano, há sempre uma justificativa plausível para que as pessoas hajam de determinada forma mesmo esta sendo ilícita em determinadas situações, há sempre alguém a se pedir um favor, um conhecido que pode facilitar vida em tramites burocráticos etc, e tudo isso é passado de geração em geração.

Segundo o filosofo da análise do comportamento Skynner “o homem age sobre o mundo, modificando-o e é por sua vez modificado pela consequência de suas ações” acredito que estamos fazendo isso errado, o jeitinho brasileiro e as pequenas corrupção não são heranças a serem deixadas para nossos sucessores, quando desacreditamos a fé pública desacreditamos o país e quem é o país? Sua população, governantes, visitantes, o país são pessoas, são relações interpessoais mantidas pelo bem ou mal coletivo.

O comportamento adequado a ser internalizado e difundido deveria ser “se ele não pode eu também não”, “se é ilegal não deve ser feito” mesmo que instantaneamente eu venha a me beneficiar, se tais atitudes passassem a se tornar cotidianas individualmente há a possibilidade de uma diminuição drástica das ilegalidades banalizadas atualmente, mas como vamos exigir do outro, dos governantes ou da coletividade princípios éticos e morais se eu mesmo me beneficio de manipulações e influencias isso é chamado hipocrisia e o brasileiro não é um povo hipócrita, apenas explorado e por isso damos sempre um jeitinho.

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