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O MANICÔMIO JUDICIÁRIO

Por:   •  19/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  925 Palavras (4 Páginas)  •  122 Visualizações

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É visto neste documentário, lançado em 2009, que revela sem puderes a realidade dos manicômios jurídicos brasileiros. Por mais que seja em ponto específico, a questão jurídica, este documentário só endossa a ineficácia destas instituições, onde mais de 4.500 pessoas são abrigas no Brasil. Estes detentos perdem totalmente o vínculo com o externo, são maltratados e submetidos a condições de tratamento desumanas. Para eles, bem como todos os outros internados em diversas instituições deste país, não tem o devido tratamento adequado, desde de terapias, atividade socioculturais, trabalho adaptado, etc., ou seja, não conseguiriam nunca se recuperarem.

Vejam que por alguns minutos, foi preciso prender a respiração em alguns trechos. Para mim, ao ver tão escancarada a forma 'bestial' como são tratados aqueles que estão à margem do ordenamento jurídico em razão de sua loucura, não há como não se sensibilizar, se entristecer e mesmo se solidarizar com o destino dessas pessoas.

Em apenas 24 minutos, o documentário ilustra a condição humana, social, médica e jurídica sob a qual vivem os cerca de 4.500 homens e mulheres que hoje habitam os hospitais de tratamento e custódia existentes em todo o Brasil, numa espécie de fusão entre um tratamento psiquiátrico tão interminável quanto ineficiente e uma prisão perpétua que atende pelo nome jurídico de Medida de Segurança."

É curta a duração do documentário, mas longa é a reflexão que ele provoca.

O texto a lógica segregativa dos manicômios judiciários e seus esforços para sua separação, vem trazendo discussões e criticas em relação ao sistema judiciário e penitenciário referente aos loucos infratores ao qual são considerados perigosos pois praticaram crime devido a doença mental. No momento que é comprovado que foi por conta de problemas mentais, logo é absolvido de seus crimes, mas sentenciados a uma medida de segurança, visando sua própria proteção e a da sociedade. Onde de acordo com o “Art. 26, no qual é isento de pena o agente que por doença metal era inteiramente incapaz de compreender o caráter ilícito”.

Esses criminosos loucos, são postos em manicômios ou locais específicos e la são esquecidos muitos vezes pelos familiares e pela sociedade, como podemos ver no documentário “A Casa dos mortos” que se passa no Hospital de Custódiae Tratamento da Bahia, que é o manicômio Judiciário de Salvador, no qual vai relatar a história de algumas pessoas que lá se encontram. Ao se tratar de uma pessoa com transtorno mental, logo vêm à mente imagens de pessoas desequilibradas, pessoas loucas, muitos têm até medo, porém pior ainda que esta imagem que se tem do sofredor mental é a imagem dos manicômios. Estes locais são mostrados como sujos, repugnantes, com pouca iluminação, os indivíduos que reside na “casa dos mortos” sofrem muito além da forma de viver, sofrem por não terem um tratamento adequado, pois os profissionais não estabelecem técnicas apropriadas para se relacionar com os internados ou ate mesmos não se tem profissionais capacitados e preparados para trabalhar as demandas apresentadas no Manicômio Judiciário, os profissionais parecem ser mais doentes que os próprios pacientes internados, é um grande descaso que se têm em relação aos pacientes chegando ao ponto de considerá-los ate como mortos. Também são afetados por não terem acompanhamento terapêutico, por falta de atividade relacionada com o meio social e por não terem nenhum trabalho incentivador

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